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Mostrando postagens de outubro, 2010

Ao professor do Colégio Biotécnico

Quero agradecer ao professor Admilson, do Colégio Biotécnico, por ter indicado o nosso site como sendo "interessante" para seus alunos. Os acessos oriundo deste site assinala certo interesse pelo conteúdo que publicamos. Obrigado. Prof. Me. Almeida

Filosofia e Lusofonia

Em um blog o texto curto parece ser o que se mais pratica. A pergunta é se isso contribui para alguma coisa na vida das pessoas. Mesmo assim, o desafio é por logo as idéias e rápido já transmitir algo. Neste sentido: qual a contribuição da língua portuguesa para o mundo da Filosofia? No caso do ensino de Filosofia como elemento de formação humana em escolas de formação de base qual a contribuição produzida em língua portuguesa. Portugal, como metrópole colonial, contribui com o que para o ensino de Filosofia? Espero contribuição dos falantes de língua portuguesa espalhados pelo orbi terrestre.

Esoterismo: qual a melhor escola?

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click na imagem para verificar a fonte dela. Lembro-me de que certa vez tomei na mão um pequeno livro no qual dizia: a melhor escola é aquela que não cobra para iniciar ninguém. Depois de certo tempo, já mais inteirado do que é ser iniciado,continuo pensando que essa observação vale para termos em mente que há muitos picaretas lidando com coisas sérias. Existem valores monetários necessários para qualquer atividade, não temos nos dias de hoje muitas condições de mudar o império do capitalismo. De certo modo um batismo em uma Igreja requer certos objetos e custos que os fieis é quem arcam com esse serviço religioso. Mas daí chegarmos a "pedilância" das igrejas é outra história.

A Escola está morta.

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Esse é o título de uma obra do discípulo de Invan Ilich. Muito pertinente. Mas esqueceram de dizer que a família também está morta. Quem matou as duas? Simples, o poderoso consumo de massa. almeida

Gurdjieff, algo estranho.

Bem, vamos lá. Gurdjieff que nos é apresentado pela biografia de T. de Hartmann é, como já disse em outro post, algo estranho. Nas linhas finais do livro do casal Hartmann existem algumas deixas muito estranhas, pois Olga de Hartmann nos diz que G. lhe pede para fazer coisas que não pode dizer, mas ela se recusa. O marido estava em outro lugar e doente. A pouco, vasculhando na internet, encontro que nos USA existem alguns possíveis filhos de Gurdjieff. Enfim, somos levados a pensar coisas diversas dessa figura controversa. Pelas descrições de T. de Hartman e de sua esposa, nota-se que Gurdjieff é estranho e possessivo. Rispido e etc... Certamente é preciso se perguntar pelo contexto desta figura. Totalmente oriental, russo, sufi. Tradições sempre estranhas para nós ocidentais. Estranho aqui não no sentido que se trata de algo descabido, cometendo o mais básico etnocentrismo, mas um reconhecimento de que se trata de uma tradição diferente da nossa ocidental e que nesse momento e

Propósito da Academia Maçônica de Filosofia

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por Ir. Almeida, MM Como nome e endereço quase fixo, já que ainda não contamos com lugar exclusivo e sim com o salação de nossa Loja, pretende-se com esse projeto de cultura promover a Filosofia. Filosofia enquanto conhecimento que caracteriza ou fundamenta todo o modo de pensar dito ocidental. Essa aporte teórico que pretendemos navegar é exotérico e pode ser encontrado em um curso superior de Filosofia, enquanto uma carreira acadêmica do  conhecimento. A idéia de ser Maçônica é pelo modo de confraria que se pretende dirigir os trabalhos, isto é, sendo radical na idéia de Filosofia como amor ao saber, o amor fraternal é sem dúvidas o melhor seio para se gestar idéias que não são meras divagações de um sedentário urbano. A vida em comunidade nos revela a face do outro, como dirá Levinás, e isso implica que nosso conhecimento filosófico deva ser ético, antes de tudo. Isto é um pouco do que é a AMF. Seus trabalhos consistem em leitura de obras e produção de reflexões filo

Coisa Elevada Pedreira de Pindorama?

Enfim o que é isso? Até mesmo para quem é do meio soa entranho, pois no site não se encontra pessoas reais. No site se diz que a tal academia pretende auxiliar à Lojas na sindicância de Irmãos. Bem, não conheço qual loja precisa disso e por se tratar de uma sociedade esotérica e iniciatica seria como a Igreja Católica delegar seus sacramentos contratando alguém para batizar ou dar o curso de catequese para ela.

Outros modos de ensinar filosofia.

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O que é de fato o professor. No debate do ensino de Filosofia os temas que se figuram são os velhos "história" versus "tema", mas parece ser ponto comum que o ensino de Filosofia se dá na Escola. Talvez seja apenas uma repercussão de um outro mau maior e até mesmo caduco, isto é, a idéia que funde educação com escola. A idéia de escolarização povoa o imaginário quando falamos de educação. Mas essa fusão interessa a quem? Por exemplo, no caso do fracasso escolar duas figuras são o centro. O Professor e o aluno são os únicos agentes dessa tragédia. Mas por onde a família? Esse negócio de família até parece ser a bandeira dos reacionários da Igreja. Mas convenhamos, em nome do consumismo total a família foi diluída. Não há mais espaço para as cosias de família, afinal, com TV de Plasma até no banheiro os adultos da casa estão "entretidos". A educação pode muito bem ser feita em casa. Mas no Brasil é crime educar em casa, tem que ser na escola, mas não é crime

Então, Ensinar o que em Filosofia?

A pergunta é direta: "isso dá o que pra mim fessô". Em geral somos levados pelas modas das Academias de Filosofia que a mesma não dá nada. Até mesmo parece que há um esforço tremendo para provar que Filosofia não dá nada mesmo. Até a Marilena Chauí eternizou aquela brincadeirinha: " a filosofia é a ciência pela qual e com a qual o mundo fica tal e qual". Bem, estamos na era da mercadoria. O produto e o consumo assumiram o lugar do indivíduo. Não há mais SER e sim TER. O Ter vestiu uma capa, igual aquelas que fazemos com couro de um animal, e se passa por SER. Aliás, pensemos um lobo no meio de um monte de ovelhas. O lobo veste uma manta de pelo de carneiro e ali fica disfarçado. Assim é o TER. No ensino de Filosofia esse é outro tema louco, que impede qualquer divagação filosófica. Em geral as pessoas são jogadas e tragadas pelo mercado de trabalho, pela necessidade de ter um trabalho, pois os prazeres da modernidade batem à porta. É ter um carro, é ter casa, roupa,

Gurdjieff, picareta ou Mestre?

Certamente o "buscador" já se deparou com alguma literatura sobre Gurdjieff e logo se perguntou: afinal se trata de um individuo iluminado ou masoquista? Antes, de modo exotérico, algumas explicações. Esclarecimentos: o que é um buscador? depois qual a diferença entre esotérico e exotérico? Por fim, Gurdjieff.

De onde vem a autoridade?

Toda autoridade só terá esse direito se no uso de suas obrigações fizer um bem para as pessoas. Os pais só poderão ter o direito de Pai e Mãe garantidos, de acordo com a legislação brasileira, se fizerem bem aos seus filhos. Quando um Pai ou uma Mãe não fizer bem a seus filhos poderão ser penalizados com a perda do pátrio-poder. A mesma coisa acontece com um Policial, o Capitão de uma Navio. O seu poder de polícia ou de capitão de navio só pode ser exercido dentro da Lei, ou seja, para fazer o bem às pessoas. Essa formula simples pode ser debatidas com nossos filhos para que eles compreenda bem qual o motivo da existência da autoridade. Um debate franco e direto e o costume de saber dizer os motivos de um não é salutar e dá um retorno impressionante. Ir. Me. Almeida, MM

História da Filosofia

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Por se tratar de um vasto campo do saber a tentativa de uma visão geral pode não ser uma boa proposta se quisermos que os participantes saíam do curso com mais capacidade de ação sobre a sua realidade subjetiva ou objetiva. Comumente esquecemos que passamos 4 anos na graduação de Filosofia ou, como matéria base de outras carreiras, de que já temos um conjunto de conhecimentos em andamento. A título de exemplo, um estudante de uma boa Faculdade de Direito certamente terá muito proveito com retórica e lógica. Mas nós de Filosofia e, sobretudo, o pessoal do Direito esquecemos de uma série de fatores que atuam a nosso proveito quando estudamos Filosofia. São exatamente a ausência desses elementos contextuais que fazem de uma história da Filosofia uma coisa muito desagradável para as pessoas em geral. A falta de conexão com a realidade das pessoas as levam a não gostarem e não cultivarem Filosofia. Um bom estudante de Filosofia fica triste com isso, mas ele se esquece que a Filoso

Historia da Filosofia

Quando estamos pensando em ensinar filosofia no Brasil a questão do título figura ser o debate primordial. mas proponho um outra coisa. Quando o professor de filosofia entrar na sala de aula ele vai se deparar com algo que os professores do curso superior de filosofia nunca pensaram. As crianças não pensam, e tem apatia para com a atividade de pensar. Enfim, sem essa condição não dá para fazer mais nada. Não é uma questão de opção aleatória, os alunos não querem saber de pensar e não sabem pensar. É como o querer ensinar matemática, mas as crianças não sabem contar e não conhecem os números. Este dado os professores universitários não sabem, pelo simples motivos: quem procura os cursos de filosofia já tem disposição para pensar, logo, não tem o problema de querer ou não pensar. Mas quando esse graduado em filosofia for ensinar filosofia terá que lidar com crianças que não querem saber de filosofia e só terão que estudar essa matéria por ser ela obrigatória. Educação para o pensar

O que é Maçonaria, a pergunta que sempre fazemos.

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O que é Maçonaria é uma daquelas perguntas que nunca se esgota. Parece que quanto mais perguntamos, mais se faz a pergunta. Em Filosofia também temos essa mesma constante. Sempre estamos respondendo o que é a Filosofia. Em comum, podemos especular que entre ambos está a questão que todos os humanos fazem perguntas que lhes são inerentes enquanto condição humana, não importa onde ele nasce e em que condição social. Podemos dizer que as questões da filosofia são, deste modo, antropológicas, pois pertencem a condição do humano. Da mesma forma que respirar, alimentar-se, abrigar-se, são da condição humana, a cultura e alguns temas da cultura são próprio do ser humano. Não importa onde ele nasce, nos USA, na Austrália, no Brasil ou na Europa, essas questões aparecem.

Quem foram os Maçons?

Ao fazer uma breve leitura da "Pequenas Biografias de Grande Maçons Brasileiros", de Nicolas Aslan, podemos dar início a resposta proposta no título. Porém não nos consola muito se a intenção desse exercício for a tentativa de conhecer e propor ações no seio da Maçonaria nos nossos dias.

Biografia de GAMA, MAÇOM.

1830 – 21/06 GAMA, Luiz Gonzaga Pinto Nasce na Bahia. Era filho de uma escrava africana livre, D. Luísa Matheu, Mahim, Mali, Malinque ou Malê, enquanto seu pai pertencia a uma das famílias tradiocionais e ricas da Bahia.   Com dez anos de idade, Luiz Gama é vendido como escravo, por seu próprio pai, que, por causa de suas disspações, estava na mais extrema miséria. Luís Gama é levado para o Rio de Janeiro a bordo do navio Saraiva, servindo na casa do português Vieira, que tinha uma casa de velas e que o tratou bem, e o estimava.   Luiz Gama é vendido ao Alferes Antônio P. Cardoso, que o levou a Santos com outros escravos. Luís Gama e centenas de outros escravos são levados a pé até Campinas para lá ser vendido. (Ver mais em Pequenas Biografias de Grandes Maçons Brasileiros. Nicola Aslan. Editora Maçôncia. )