Visão do Aprendiz




Com esta parábola, quero reportar a vida profana, onde constantemente ouvimos afirmações distorcidas sobre a Maçonaria. Somente quem vive, participa, e começa a conhe­cer um pouco mais, sabe o quanto são pobres de espírito aqueles que assim afirmam.
                        Quando   se   é                  admitido a participar dos trabalhos da Instituição    Maçônica,   a                  maneira como foi desenvolvida a ritualística  permitiu-se   sentir                     a beleza e a seriedade do ato que acaba­va  de  colocar-me como                        centro das atividades transcorridas.        Uma   nova   luz   em   mim                       começava a ficar acesa, tão acesa quanto as  três   chamas   que                       brilham em todas as sessões da Loja?
A Maçonaria como instituição de homens escolhidos dentre os que são livre e de bons costumes, ligado por sentimento de pura fraternidade, caracteriza-se pela obediência as Leis e aos princípios maçônicos e como APRENDIZ, rogo ao Grande Arquiteto do Universo que me de luz e força neste início de caminhada e também para que nos ajude a sair do obscurantismo do mundo profano para o verdadeiro  universo de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
E nós como Aprendiz desses ensinamentos, devemos ser agentes ativos na captação e sobretudo no cumprimento de nossos deveres maçônicos para com Deus, a Família e a Pátria.
A Sociedade humana, continuadamente sofre as transformações tecnológicas, o avanço da ciência está presente em todo o momento, e neste universo está o homem. O homem maçom é parte ativa e integrante dessa sociedade em transformação porém através de um analise auto intros­pectiva, indagamos, o que podemos colaborar ou que temos feito nesse sentido?
Entendemos que a missão da Maçonaria consiste em dar a plena consciência de si mesmo, mostrando-lhe, depois de lhe facilitar os meios de transformar a sua pedra bruta em pedra polida, o papel que ele poderá desempenhar den­tro do mundo que, a olhos vistos, caminha a largos passos para um porto seguro, acolhedor da fraternidade universal.
A Maçonaria, através dos séculos, vêm transforman­do-se e adaptando-se as realidades de cada momento, das sociedades em que está inserida, buscando dessa forma uma aproximação e participação ativa nas mudanças necessárias para a melhoria da qualidade de vida do homem.         
Verificamos que o espírito maçônico sempre existiu nos maçons que sentem a beleza da doutrina e do idealismo da Maçonaria, pois este não se transmite pela entrada na Maçonaria esse espirito se adquire e se adquire lentamente, Desenvolve-se e firma-se nela assiduidade á loja e a convivência com os bons maçons; pelo cultivo sério e perseverante do simbolismo maçônico.
A Maçonaria realmente vivida o mani­festa-se pela forma que lhe e peculiar e própria, isto é, pelo amor ao próximo e por uma atuação verdadeiramente benéfica sobre a personalidade humana. Em consequência, deve estimular todas as faculdades do APRENDIZ, indican­do lhe que a Moral não deve permanecer estéril nem o Amor Frio; que a Razão não pode submeter-se a futricas nem a inteligência ao cálculo. E da vida cotidiana, expulsar-se o tédio, com a prática do silêncio, o Maçom coloca em prática o seu juramento do ”mais absoluto sigilo”. Isto porque tudo que ouvir, entrará no mais profundo do seu ser,” aprender a calar e aprender a pensar e meditar “, e, através do estudo interior, com meditação, o Maçom encontrará o ca­minho da verdade.
Esta verdade que é a luz chega ao Aprendiz somente com uma réstia, pois o Aprendiz está na coluna do norte, que a parte menos iluminada, porém o suficiente para caminhar em linha reta, horizontalmente, com passos decididos a caminho do ORIENTE, ou seja alcançar o pri­meiro degrau da escada de Jacó.
Em resumo, o espírito Maçônico indica o Conhe­cer-se a Si Mesmo, como princípio de sabedoria; a Ser Senhor de Si mesmo, com manancial de força; e a Enobre­cer-se desinteressadamente, como fonte de Beleza.
Finalizando, quero ressaltar que, para não tor­narmos como o homem da parábola, devemos como princi­piantes maçons, estudar o Manual do Aprendiz, e realizar o maior possível de leituras que abordam assuntos de formas diferente. Naturalmente que de várias obras e autores faremos a leitura crítica para extrairmos a nossa “visão” ou concepção, segundo, também, nossa forma de ver e in­terpretar as coisas, pois ninguém é dono da verdade.
Se quisermos crescer e ter uma união justa e perfeita sob a tríade: LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDA­DE, não é difícil. somente assim teremos honrado nossa Instituição.

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