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Mostrando postagens de abril, 2012

As Pombas de Paris

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Em geral os pombos são considerados portadores de váras doenças. Porém, dificilmente iremos ver uma pessoas tocando o bicho prá longe. Isso ainda será mais dificil na Capadocia, Turquia, pois históricamente o bicho é fonte de adulbo para as plantações.  Em São Paulo, especialmente no centro, região de Santo Amaro, iremos encontrar muitos pombos, pois a oferta de sobra de comidas é maior.  O fato é, no nosso caso de Brasil é comprovado que as pombas são transmissoras de doenças e é bom termos cuidado com elas. 

La Rivière Senne

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O rio Sena em Paris nos lembra que o rio Pinheiros ou o Tietê em São Paulo poderia ter outro uso. Sobretudo o Tietê, poderia ser navegável. 

Cenas de Paris

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Paris: Les Philosophes

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Isso no Brasil não seria possível segundo os que não admitem a existência da profissão "sagrada" de Filósofo.

Paris e a Poesia

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Sexo Virtual

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Livro Sobre Sexo, o legal é que não se trata de pornografia. Compre o Livro; ele é virtual; fácil de comprar e seguro. Em França é comum se debater qualquer assunto, aliás, me parece que o francês fez uma substituição da religiosidade por esse hábito de conversar.  Entre os temas, dizem por aqui em Paris que o sexo virtual serviu para manter os casamentos. Precisamente os materiais pornográficos, no qual o consumidor, masculino e feminino, acessa com facilidade. Esse exercício de masturbação permite que não se procure, em primeiro momento, outros parceiros sexuais.  Se por uma lado é procedente essa reflexão, temos o lado nada positivo. A idealização ou mesmo a fantasia sexual ganha contornos nunca vistos. Se antes a sexualidade era retida nos rincões da subjetividade, hoje ela ganha, ainda que virtual, uma objetividade perigosa.  As fantasias que deveriam ser apenas fantasias acabam por tornarem-se práticas. A simulação virtual serve para dar vasão ao te

Haiti.

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Na época do terromoto em Porto Principe, capital do país caribenho, houve comoção geral entre os brasileiros. A Maçonaria não ficou de fora e logo adotou para sim a moda de momento. Lembro-me de ter escrito nesse  blog os cuidados que deveríamos ter, pois o país que fala francês e primeiro a ter uma revolução negra tinha uma história recente complexa. E o mais absurdo era que sua atual miséria era plantada pelos USA. Como se sabe, Haite é lugar estratégico para os USA. Seja no que toca a Cuba ou no Canal do Panamá. Enfim, eis a pergunta. Cadê os maçons com suas campanhas? Participar da política tem dois jeito. Como parte do jogo, onde se joga ou como joguete do Poder. A maçonaria que se sente parte do Poder e deseja fazer parte dele, se equeceu que é preciso haver qualficação. Caso contrário, se é apenas curral eleitoral. Lugar de voto de cabresto. AMF

Paris, a cidade luz

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Existem várias franças. Algumas são sistemáticamente apagadas da memória. Outras são propaladas ao ponto de pensarmos que só existe "essa" França. Paris, a cidade luz, tem outras facetas. Muito além da torre Eiffel ou do "Boul-Michi"( Bd Saint-Michel). Idosa em situação de rua. Bd Arago, 12eme. Paris - FR

O Trabalho na Cultura Brasileira

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A Cultura Brasileira comporta elementos desejáveis e outros expurgáveis. Como terceiro ponto dessa tensão própria a qualquer cultura, temos a exuberância dos recursos naturais. O que mais nos preocupa enquanto pessoa que se dedica ao trabalho cultural é promover o lado positivo da cultura para que essa dimensão do humano estabeleça equivalência com a topografia que habita. O pensamento filosófico como um tipo especifico de pensar tem muito a contribuir com essa equivalência. O Brasil deixou de ser rural a pouco, na década de 60 éramos um país majoritariamente rural e já na década de 90 totalmente urbano. Essa transição relativamente rápida nos privou de certos desenvolvimentos culturais. Para corroborar ainda mais a novidade, saímos da cultura rural para a cultura de consumo, baseada na oferta de crédito. Essa novidade nos põe diante a precarização das relações de trabalho e de um trabalhador sem as devidas maturidades  necessária para o fantástico mundo novo do crédit

“Aluno da Rede Pública ganha espaço na USP”

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Isso é mais uma prova de que a USP não é mais o lugar das elites paulistanas. Infelizmente esse aumento não é sinal de que a educação “estatal” de base melhorou, e sim que algo nos sistemas de cotas e coisas mais estão permitindo a entrada de novos alunos desse setor que contínua o mesmo desde a década de 70. Época da parceria MEC/USAID, que acarretou no desmonte da escola estatal de qualidade e ascensão dos conglomerados de educação "privada".  Primeiro fato é o caráter estatal das escolas erradamente chamadas de públicas. A escola pública é aquela onde professore e os pais dos alunos são quem determina seus rumos. Isto não existe no Brasil e em São Paulo especificamente. A cada Secretário da Educação vem um plano maravilhoso e matérias nos jornais destacando que os professores são burros. Se é Chalita é a filosofia do amor, se é Maria Helena a filosofia do terror, estilo Serra. Portanto, é totalmente incorreto dizer que essa escola é pública. O

Porque minha vida não muda?

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Outro aspecto da iniciação [1] , após pensar questões de como iniciar os estudos desse campo e ao mesmo tempo conciliar uma vida ordinária, é a sensação de frustação do pretendente ou vocacionado às reflexões místicas. Vivemos em épocas de controle remoto ou dos efeitos visuais das mídias, o que nos impõe a perda do domínio e de consciência de vários processos naturais. Fato que parece ser uma explicação inicial da letargia. Outro ponto importante na sensação de que a vida não muda, pode ser obtida na complexas teias de nossa subjetividade. Em termos não psicanalíticos, há pontos “cegos” em nossa razão. A exemplo do carro no qual o condutor deve ficar atento ao fato de que em determinados pontos ele não tem visão do espaço esterno ao carro que conduz, podemos dizer o mesmo dá nossa razão. Existem pontos aos quais só conseguimos ver com o auxílio de outra pessoa.   Pode-se até mesmo ampliar essa ideia de ponto cego para algo mais complexo. Existe mesmo “bolhas” dentro das qua

O que faz um Filósofo?

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Os estabelecimentos formais nos dizer que o formado em filosofia poderá dar aulas dessa “matéria” no Ensino Médio e se dedicar a pesquisa em programas de pós graduação. Pessoalmente não encontrei ainda outra explicação para o fazer desse formado em curso superior. A definição me parece limitada, como formado em Filosofia sempre procurei fazer outras coisas por verificar que o conjunto de conhecimentos adquiridos são suscetíveis de serem aplicados  em outros lugares ou profissões. Outro motivação era o reduzidíssimo mercado de trabalho para o formado em Filosofia. Antes da matéria ser obrigatória nas escolas de ensino médio, encontrar aulas de Filosofia era uma “via” penosa. O dilema se dava em dois tomos: o desdenho que todos dispensam ao conteúdo e a vontade pessoal de alguma diretora de Escola Estatal. Como bom disléxico, encontrei guarida na atividade de Designer Gráfico. Notei que não bastava saber “mexer” no computador para executar projetos gráficos em

A ANPOF e a sua “queimada” histórica

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Sabe-se que a ANPOF ignora a ABF e a origem dessa relação esquizofrênica se deu em um fatídico dia de 1979 em alguma sala da PUC Rio. A celeuma ou peleja se deu tendo como objeto uns textos de Miguel Reale, o integralista ou um tipo de fascismo tupiniquim. A partir de então a ANPOF ou as pessoas que encabeçaram a recusa do fascismo como filosofia ficaram trincheiras em várias frentes até se instalarem de vez no que hoje é a Capes, ANPOF e outros meios formais de promoção da Filosofia em solo brasileiro.  A postura adotada é a da recusa de reconhecer o outro como outro, questão que os “fonsequistas” da ANPOF conhecem bem da lavra de Hegel. Doutro lado temos os pensadores que de certo modo são marcados por pessoas “muito” importante, que ocupam altos cargos públicos e desejam promover um pensamento originário ou marcadamente brasileiro. Nas suas reuniões acadêmicas será comum aqueles discursos memoráveis, como palavras bonitas e garbosas. O orador freque