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Mostrando postagens de novembro, 2012

REPÚBLICA E “RELIGIÃO SOCIAL”: MAÇONS, ESPÍRITAS E TEOSOFISTAS NO ESPAÇO PÚBLICO CEARENSE

Indicação do blog, o texto integral está em www.sumarios.org     "Marcos José Diniz Silva∗  Universidade Estadual do Ceará –UECE  mdiniz@uece.br  RESUMO: Analisa a atuação de maçons, espíritas e teosofistas no espaço público cearense na Primeira República, enquanto componentes duma rede de pensamento moderno-espiritualista, aqui definida como vertente espiritualista influenciada pelo racionalismo e cientificismo-positivista e guardando elementos das tradições esotéricas e ocultistas. Será perceptível nos discursos e práticas sociais desses agentes, a formulação de proposições alternativas de caráter religioso, social e político, constituindo-se alternativa ideológica original à política social do catolicismo e às organizações de esquerda, nos embates sociopolíticos e religiosos do Ceará das primeiras décadas do século XX. PALAVRAS-CHAVE: Moderno – Espiritualismo – Espaço público – Questão social. ABSTRA

Maçonaria e Igreja: conciliáveis ou inconciliáveis?

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida Vamos destacar uma parte do texto do “Estudo da CNBB 66”: “O que é a Maçonaria ou Franco-Maçonaria? Essa pergunta recebeu, de amigos e inimigos, ao longo dos tempos as respostas mais variadas. Contetemos-nos, por enquanto, com a autodefinição do Grande Oriente do Brasil, em sua Constituição de 1967: “A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constate da verdade. Seus fins supremos são: a liberdade, a igualdade e a fraternidade”.   O interessante dessa definição, que até poderia receber uma interpretação bastante positiva, é que não diz nada a respeito do caráter iniciático da sociedade, um traço admitido por todos. Daí que se torne necessário

Maçonaria e Igreja

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Série Resenhas "Apresentação O texto de Pe. Jesus Hortal  sobre "Maçonaria e Igreja" é reeditado, com algumas atualizações, pela CNBB, devido às muitas solicitações de esclarecimentos sobre o tema, provindas do clero e de leigos. O autor mostra-nos, primeiramente, o que é a Maçoaria, com suas diversas tendências e divisões, sua "regularidade" e "irregularidadse". Apresenta, a seguir, uma breve histórico para situá-la no tempo e no espaço. Desce à consideração da ralação histórica entre Igreja e a Maçonaria, com as condenações e tentativas de reconciliação. Alarga a visão para as outras confissões religiosas com o intuito de mostrar que o problema não é exclusivo da Igreja Católica. Traça, depois, o perfil da ideologia maçônica para, finalmente, indicar a atitude pastoral diante da Maçonaria, com a proposta de um "diálogo possível e desejável". A CNBB apresenta este texto como resposta a apelos que se lhe dirigem, esperando

Mito e pensamento entre os Gregos

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Resenha/apresentação de Livro com o Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida; Agora com as correções. "Mito e pensamento entre os Gregos. Jean-Pierre Vernant". 

Maçonaria Simbólica?

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Símbolo Persa - Museu Pergamon Berlim/AL (Série Resenhas) Nossa intenção com o blog sempre foi propiciar material de formação às pessoas que procura no grande mar da internet informações sobre maçonaria. Tomamos ainda como desafio introduzir nesse nincho de sociabilidade reflexões profissionais no que toca a Filosofia, para que essa campo do saber posso cumprir uma de suas funções mais nobres: a formação para o exercício da cidadania em um Estado Democrático. É comum encontramos a afirmação de que a Maçonaria é Filosófica, Filantropica e Fraternal. No que toca a filosofia, e aí já mais restrito, se diz ainda que é simbólica. Mas afinal, o que isso quer dizer? Estaremos publicando, para ofertar ao público interessado em maçonaria, uma serie de reflexões sobre um autor em específico: Mircea Eliade, romeno naturalizado norte-americano. O livro que pretenho resenhar e fazer longas citações, como forma de instigar o leitor do blog a ir mais além, será o

Igreja e Poder

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Nietzsche, erroneamente acusado de ter matado Deus, já acusava que o jogo de Poder no seio do saber constitui o lance mais fundamental a ser pensado e denunciado.  Considerando a trajetória do tema até Foucault podemos passar para uma série de implicações que temos no Brasil de hoje. Quero destacar o Poder no seio das Instituições Religiosas. Raramente são democráticas, em geral impera uma hierarquização e aquilo que Marilena Chaui diz sobre a sociedade paulistana se aplica em cheio. As Instituições religiosas são o exemplo do governo ditatorial. É bem verdade que não se advoga uma abertura total, qualquer passante possa opinar e tomar acento, seria uma compreensão equivocada de “direito”; não implicaria deveres. Passando essa etapa, podemos verificar Igrejas nas quais os “participantes” são participantes de fato, não entram no tecido Legal das Igrejas. Teríamos dois grandes modelos. Um tradicional no qual temos a Igreja Católica. Nele, até tem

Maçonaria Feminina

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Existe duas formas de abordar o tema. Pela história e pelas idéias. Em termos de história, podemos registrar em França a primeira Loja da Maçonaria na qual uma mulher foi iniciada. Considerando o contexto avançado da França no que toca as invenções sociais, afinal a Revolução Francesa não é mero fruto do ocaso, nada mais apropriado. Ainda na historia podemos registrar a organização maçônica chamada Direito Humano ou Le Droi Humaine, Paris 1843. Nesse modelo há homens e mulheres. Em outro contexto histórico iremos encontrar Lojas Maçônicas apenas de mulheres, portanto são Lojas Femininas da Maçonaria. Outro fronte de debate são as ideias. Os motivos das mulheres não poderem participar da Maçonaria tem várias explicações. As variações podem ir da bizarra "esquisoterica", na qual as mulheres tem energias que não são compatíveis com os trabalhos em Loja,  a outros imbróglio simplista de que os rituais não concebem a presença da mulher. Teria ainda os dissimulados que af

Roteiro para Iniciação

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Casa no Jardim das Plantas - Paris/FR Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida [1] Introdução O presente roteiro deve ser lido bem devagar. Anote os nomes de associações e escolas para depois você pesquisar na internet, porém, antes, faça a leitura até o final. Outras dúvidas poderão ser formuladas e direcionadas a alguém que você escolheu para ser seu tutor nessa empreitada. Esse texto é uma introdução e por isso não tem um conjunto de informações, o que permite uma leitura mais rápida e atenção ao principal. Ser um iniciado é uma caminho complexo. Depende de muitas coisas, algumas até parecem ser fora da razão, pura coincidência, mas nunca dispense a razão, mesmo reconhecendo seus limites. Esse texto é seu primeiro contato com um conteúdo feito para lhe orientar. Sem a pretensão de lhe iniciar nessa ou naquela escola, aliás, não há iniciação pela internet, penso que não há auto-iniciação. Ser iniciado depende sempre de alguém ou, sobretudo, de um grupo.  Pessoa