Tradicionalistas



É  corrente entre aqueles que se dizem “tradicionalistas” a ladainha de que o presente está perdido. “Assim não dá”, tudo está perdido, corrompido. E continuam eles: “está política que está aí não me representa”, etc...

Pouco porém sabem de duas coisas. Primeiro, faz parte da própria ideia de Tradição, naquilo que é seu senso comum, de que no passado primitivo tudo era melhor, pois lá o homem estava em pleno contato com Deus. Depois, tudo o que fizemos foi corromper as coisas boas de Deus. Nesse sentido, as tais sociedades Tracionais tendem em matar o presente com seus “passados”. Passados, que logo veremos, serem meros constructos do presente. Fazendo com que um tuaregue ou um paulistano tenha ideias muito distintas de Tradição.

O outro ponto, especialmente aos Tradicionalistas inseridos no mundo moderno, é que tais paladinos da perdição dos dias atuais não perdem tempo em utilizar todos o inventos modernos, época que amam descer o pau. A começar pela medicina. Certamente todos eles, em geral classe média, tem lá seu plano de saúde e recorre à medicina moderna e seus fármacos sem problema algum. Viajam para centros Tradicionais de avião e não mais de camelos ou comitivas de pedestres.

Portanto, caros Tradicionalistas, reformulem suas ideias. Aceite o desafio do movimento inerente ao real e que o permanente se revela não no estável, mas exatamente no movimento.



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