Black Freeday um dia santo

O expediente do consumo assume contornos religiosos. Hoje, dia 29 mais parece um dia santo; todos se preparam para algo importante; chega mesmo a salivar.

Mas ainda temos Natal? Pois é, não bastasse transformar todas as datas religiosas em motivos de campanhas; o varejo, na sua performance total a cada dia, ainda precisa de mais dias. Não basta Natal, Carnaval, Pascoa, Maes, Namorados, Pais, Crianças, temos agora mais um dia Sagrado. o Black Fiday.

Como tudo por aqui é a maneira nossa; claro, descontos? Onde? Passa de loge o modelo escancarado dos EUA, onde o preços vão lá em baixo, revelando que o preço de custo, a base de mão de obra semi-escrava ao redor do mundo, é muito baixo e que no resto do ano o lucro é insano.

Sim, as promoções, já presenciei em França(na cidade de Troyes), revelam o preço de custo da mercadoria para o lojista. E a venda é a ideia de limpar o estoque; passar adiante; não ficar com coisas ocupando lugar; ou seja, o momento da novidade dura quanto tempo? Mistério.


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