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Mostrando postagens de outubro, 2014

O dono da bola

[ Livros de Filosofia em Promoção] Quem não lembra daquele dono da bola. Em geral não era o melhor jogador, mas era o dono da bolo. O jogo começa e, claro, o dono da bola tem que estar no time. Como ele é o dono da bola, até mesmo já iam colocando ele no time com o melhor jogador, mas que não era o dono da pelota. Até as regras do jogo eram definidas pelo dono da bola. Algumas regras exóticas, mas fazer o que, se quisermos jogar, a bola era dele. O problema era que mesmo ajudando o dono da bola ele perdia o jogo. Danou-se, ele recolhia a bola e ia embora. Na política os donos da bola perderam e apelaram. Sempre estabeleceram as regras do jogo. Começando na ditadura civil-militar, os donos da bola na política até ganharam as primeiras partidas. Porém, quando eles viram aquele "pretinho" pobre fazer malabarismo com a bola, ganhar o jogo e ainda comemorar com a galera, os outros do mesmo lugar social, não deu. Estourou o ódio racista que estava escondido. O ódio dos

Lobão vai para Maime!

Lobão o jovem rebelde, agora em seu lugar natural, na direita, diz que irá para Miami. A pouco escutei um analista político, desse que não lembro o nome, dizendo que em Miami tem uma concentração de toda as direitas da America Latina. Aliás, fiquei surpreso ao saber que o "lobi" dos cubanos no congresso norte-americano é o segundo maior daquele país. Pois bem, vamos fazer uma vaquinha e presentear o Lobão com uma passagem? Sabemos que vida de roqueiro não é fácil em terras de Funk e Sertaneja.

Serviços Filosóficos!

A filosofia é tida como uma formação acadêmica que nada tem a fazer na esfera das mercadorias. Ao terminar um curso e Filosofia, de 3 ou 4 anos, você só poderá ter como emprego a profissão de professor de Filosofia. Para um grupo muito restrito, mas também mau remunerado, tem-se o eldorado das bolsas de pesquisa; concedida sobre a velha história da meritocracia acadêmica. Contudo, profanando o sacro-santo conteúdo da filosofia; transgredindo esse ser sagrado que é o professor de filosofia(os sumo sacerdotes empregado na Universidade Públicas); podemos dizer que os conteúdos da filosofia se inserem na mercadoria. O conteúdo da filosofia é matéria prima para várias profissões. Contudo, duas são mais proeminentes. Penso em Direito e Psicologia-RH. Poderia ainda dizer que a Administração de empresas. O produto consiste em ideias que serão agregadas à ação desses profissionais. Seja na composição de um processo, onde o advogado pode enriquecer seu texto com filosofia(lógica; retórica;

O resultado das eleições!

Se tomarmos os mapas ilustrativos de onde Dilma ganhou e seu oponente perdeu, podemos verificar, como um pouca das aulas de geografias que tivemos lá no Ensino Médio, que são os lugares de pobrezas históricas.  Claro, “eles ganham onde tem pobre”, pois… A questão “tostines" me parece falsa. O que está em questão, e aí falo como professor de ensino médio que nada ganhou com o PT nos últimos 30 anos, são projetos sociais de assistência básica.  Por assistência básica quero dizer casa e comida; e muito recente saúde. E não se trata do assistencialismo histórico dessas regiões pobres. O assistencialismo se aproxima muito mais da compra de voto, pois são aquelas “coisas que o político dá em véspera de eleição”.  Existem no Brasil legião de pessoas que aparentemente sempre foram pobres; Pois será dessa genealogia da pobreza que vamos compreender a necessidade não de “ajudar", mas de fazer um acerto de contas com a história. Não se trata de ajudar, mas de justiça.

Resultado

Independente do resultado das votações deste domingo, dia 26,  vamos ter uma novidade. O descrédito das tais pesquisas tornou-se motivo de piada em todos os seguimentos sociais. Independente de ser “esquerda" ou “direita”. Mesmo tendo histórico de beneficiamento direto desse tipo de “serviço”(o caso  Collor e a Globo), até mesmo a direita se sentiu prejudicada nas últimas pesquisas; por mais que se tentou explicar, as pesquisas cometeram erros tanto para a direita, seu principal financiador, quanto para a esquerda, seu “saco de pancada” de longa data.     Outro resultado, mas da mesma natureza das pesquisas, é a revelação de que os tais “meios de comunicação social”, esses que são uma concessão do Estado, nunca representaram a “opinião" do povo. Não só os tiranos romanos utilizavam o expediente “em nome do povo”, como mero floreio retórico das suas barbáries. Os medias também o fazem e é nesse quesito que estão sendo desbancado nesse atual pleito Federal.  Os re

Cabala do cartão de crédito

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Mestre Yoda - Na cabala não tem sabre de luz.  O títulos dos textos que escrevo tem certa ironia. Nesse caso muito ironia. Quero começar uma reflexão sobre a procura pela palavra cabala e mesmo pelo assunto em geral. O que se nota é uma ideia equivocada de que a cabala, uma tradição de estudos, irá resolver seus problemas. Ainda na esteira dos "pré-conceitos", pensa-se que todo judeu seja rico por isso. Afinal, vaticinam os  curiosos, até a Madona "entrou na cabala". Aliás, parece que ser judeu hoje no Brasil é ser chic, desconhecendo toda a história de perseguições dessa etnia ao longo dos tempos. Sem falar das recentes ondas de manifestações antisemita que se tem verificado eclodir na Europa de hoje. Trata-se de um tipo de saber e ele está longe do cartão de crédito ou de qualquer lição do tipo "o maior vendedor do mundo". Uma sabedoria que recebeu influências das várias culturas por onde viveram os judeus, notadamente começando por Narbone,

Doação para a Filosofia!

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Faça uma doação para a AMF. Nosso objetivo é a propagação do pensamento filosófico como elemento fundamental para uma democracia mais democrática. Em seguida nos avise através do e-mail cidioalmeida@gmail.com Prof. Cídio Lopes de Almeida 

Maluf é inocente!

Maluf é o típico exemplo da interferência da sociedade civil nas coisas do Estado. Em Hegel o Estado deve segurar a sanha desse indivíduo e demonstrar a ele que é preciso um bem comum. Contudo, as vezes, em manifestações históricas, o Estado pode ser cooptado por indivíduos. Mas o post é uma provocação. Não temos condições de discutir sobre inocência ou não dessa figura pública. Ainda, desejamos sair desse lugar comum em que todos acusam os outros. Penso que é preciso se perguntar por aqueles que estavam junto desse que é acusado de desfalcar o dinheiro público. Isso ninguém o faz. Quem são as empresas, de construção pesada, que ajudaram ele a fazer o que fez? Depois, quem foi que deu poder a esse indivíduo por ocasião do governo civil-militar? A lista desses parceiros nunca aparecem. Ela deve ser extensa. De modo que ao aparecer apenas o nome desse figurão, somos levados  a pensar que ele também tem função de "boi de piranha". E até deve cobrar por isso; pois de modo

Eu sou corrupito!

Em épocas de indignação não é comum alguém se assumir corrupto. Apenas dizer que "us pulitiku" são tudo "ladrão". Sem querer desmerecer as acusações generalizadas, pois elas tem verdades, o que pretendo dizer é que essa indignação aleatória não produz nada. Em primeiro lugar, como tudo que é fragmentado, parece que as pessoas dão um grito e depois sentam nas suas comodidades e pronto, continuam com suas vidas pacatas. O convite para que essa indignação vá além do mero protesto adolescente,  deve ter dois aspectos. Em primeiro lugar saber que é preciso sistematizar a crítica ao governo. Portanto, é preciso de ações constantes e em grau cada vez mais organizado. Nesse sentido é preciso que grupos da sociedade civil, que se financiam com seus próprios dinheiro e não com as famigeradas verbas para as "ONG", se mobilizem. Façam reuniões, atas, sites, blog, vão para as ruas, organizem passeatas, façam acampamentos em frente ao Legislativo, "deem boas v

Palas Athena

Sou um leitor de longa data dos livros editados pela Associação Cultural Palas Athenas. Aliás, sempre que vejo alguma publicação sob esse selo vou logo olhando e, em geral, faço a aquisição. Sempre tive o interesse de conhecer pessoalmente os locais dos cursos e editora. Por vários motivos nunca aconteceu. Acabei conhecendo um outro projeto, Instituto Pandavas na cidade de Monteiro Lobato, que, no passado, fazia parte do mesmo projeto cultural. Finalmente, uns 9 anos depois de ter contato com as primeira publicações e acessar o site, cá estou eu na Associação Palas Athenas. Um centro de disseminação de Filosofia através de cursos e publicações. Obviamente o que sempre me chamou a atenção é a concepção de Filosofia da Associação a Palas Athenas. Segundo minha percepção, para demarcar que nesse caso são minhas ideias acercas de um trabalho que está nas portas dos 40 anos de idade, o que é mais cativante, sobretudo os livros, é a ideia de que a filosofia vai além do que ordinariame

A segundo vinda do messias

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Se o messias voltasse hoje ele seria um cartão de crédito infinite. Ao menos o povo iria testá-los nesses termos: quanto você pode comprar? Só acredito em você se você passar o cartão! E quem sabe o messias diria: "Mostre-me vosso cartão que direi que tu és". Talvez, daí ao Visa o que do Visa.... Mas a grande crucifixão do messias, claro faríamos isso novamente, seria ser posto no SPC e ter o nome negativado. Mas logo os teólogos iriam dizer, o messias não é um infinite. Ele é o cartão das Casas Bahia, ele veio para todos; é do povo. A grade prova dos nove viria depois de negativado, com o nome no SPC o cartão fosse reabilitado. Seria a ressurreição. E ainda em tempo de comprar as promoções da Páscoa.