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Mostrando postagens de dezembro, 2014

A psicanálise como embuste!

O debate e a citação abaixo estão no original aqui A citação que "o Baguete" faz é de Catherine Meyer, acerca do embuste. "Sim, porque ele fraudou seus resultados. Não foi o único; há outros a trapacear no meio científico. Mas você sabe como as coisas funcionam na ciência: define-se uma hipótese, mesmo que inacreditável - como Édipo e o amor de um filho pela mãe e a pedra angular de nossa vida psíquica. Eis uma hipótese! Um filho tem desejo e quer ter relações sexuais com sua mãe. É o complexo de Édipo. Quando se faz uma hipótese científica, a seguir passa-se à fase de verificação. Procede-se um percurso de pesquisa para constatar a hipótese pela sua eficiência. Quando se imagina um medicamento para a tuberculose, ele é testado em várias pessoas. A seguir, usamos a lixeira para jogar fora todas as hipóteses refutadas. O que os teóricos explicam muito bem no  Livro Negro da Psicanálise  é que Freud lançou hipóteses e elas nunca deixaram de ser apenas isso: hipóteses

Hobit a missa americana!

Domenico De Masi tem um entrevista faz uma interessante comparação. Para o pensador italiano, em entrevista no Roda Vida da Televisão Cultura, se antigamente a igreja romana espalhava por todo o novo mundo seus missionários, sendo aqui entre nós os jesuítas os mais famosos, nos dias de hoje algo semelhante pode ser verificado. Não mais sendo os padres tradicionais, nem mesmo o discurso teologia tradicional, a questão se dá da seguinte forma. As teorias econômicas assume o lugar do discurso teológico, mas isso não quer dizer que houve mudança radial de tudo;  não-se abre mão das estruturas que tanto caracterizaram o pensamento teológico, a saber, o dogmatismo monoteísta.  Essa mesma estrutura se fazem presente nos discursos econômicos de hoje. Ademais, os economistas são os novos missionários, o centro não também mudou, não se trata de Roma, mas Chicago(para citar um lugar específico de escola econômica) ou Washington, símbolo do Poder. Nessa carona podemos estender a produção cine

A Doutrina Secreta Gnóstica e seus erros

Dando sequência as considerações que tenho feito sobre o livro "Doutrina Secreta Gnostica"  (ver ponderações que faço no outro post), passemos a mais uma citação: página "zoroastro e israel" p. 94 "Zoroastro foi o Adepto enviado à Pérsia ( atual Irã). Na China, surgiu Fo-Hi. No Egito, veio Moisés, que constituiu o Is-Ra-El, quer quer dizer Colégio Real de Deus.(...)" Bem, quem sabe hebraico e um pouco de Bíblia sabe que Isra-El, é aquele que "peleja junto" e se trata da "peleja" que Jacó teve ao atravessar um rio durante a noite. Ele, Jacó, lutou a noite inteira até o amanhecer; quando amanheceu, El o deixou partir, mas, antes, o segurou pelos testículos; o que o fez puxar de uma perna. Portanto, Jacó é o Israel. Gostaria de saber como e a partir do que o autor chegou a tal conclusão que Is-ra-el 'quer dizer colégio sagrado"? Qual foi o caminho? Minhas perguntas não desejam impugnar o trabalho em questão, mas apenas re

Messias e Profetas nos dias de hoje: A Gnose

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Detalhe de um a Igreja em Berlim  - Alemanha Nos dia de hoje olhamos com desconfiança todo e qualquer discurso que assevere certezas sobre fenômenos ligados aos deuses. Nesse sentido, no quadro da leitura e comentário do livro "Doutrina Secreta Gnóstica: Iniciação à Gnose" de Kar Bunn, chama-nos a atenção na página 14 onde o autor afirma que Samael Aun Weor é uma desses importantes. Somos remetidos imediatamente ao nosso INRI Cristo, figura que vive no Planalto Central e que também se problema alguém de elevada importância cósmica. Aqui, para fugir do lugar comum de simplesmente responder tais considerações como meras "esquisitices",  contraponho à fala "caberá a você, leitor, amigo, discernir e escolher os bons e os maus frutos da Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal", com porque tais escolas não se dedicam mais a tomar os indivíduos onde eles estão e levá-los até as verdades reveladas em tais grupos? Isto é, porque é

Doutrina Secreta Gnóstica: iniciação à gnose

A pouco entrei em contato com mais um livro sobre Gnose. Tema recorrente em vários lugares. Seja na filosofia, falo do curso acadêmico de Filosofia(3 anos de faculdade), seja na Pedagogia, quando fala de como podemos construir métodos para o educando apreender às coisas, seja na Teologia ou Ciências da Religião. Gnose, portanto foge ao mundo esotérico, mas aparece aí também. O livro em questão, que dá o título do post, é da lavra de Karl Bunn. Texto e livro que quero discordar, porém preciso tecer algumas considerações antes de passar propriamente ao assunto. Como tem sito comum na internet, criticar deixou de ser algo valioso para os saberes filosóficos. Pois criticar passou ser um lugar de difamação, de destruição radial do outro. Discordar aqui ou salientar um ponto no qual vejo contradições, não é a mesma coisa que eliminar ou desqualificar o trabalho em comentário. O que se propõe é dialogar e nisso não se deseja desqualificar o trabalho do outro. Vou fazer, então esse diál

Companheiro Maçom

Essa etapa da formação maçônica cita com frequência a necessidade de estudar. Bem, passar dessa fase é outra coisa; menciona-se uma lista de saberes que se deve estudar; o que implicaria em um bom curso de Graduação em Filosofia, entre outras coisas. Como se trata de um saber prático, também poderíamos dizer que se trata de uma pedagogia muito própria. Chamaria até mesmo de de uma filosofia simbólica e uma pedagogia simbólica. Em outro post nosso  você poderá ler um breve comentário de uma instrução maçônica. Nesse blog você encontrará vários texto s atinentes no assunto. O que você verá é que iniciar não é teclar; também não é coisa doutro mundo; iniciar é dominar a matéria, diríamos em uma fala popular. https://www.amf3.org/2018/11/o-grau-de-comp-macom.html No link acima desenvolvemos um pouco mais o que é o Grau de Comp.'. Maçom. 

Gnose ultrasecreta!

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Estive na Virada Esotérica. Depois dessa epifania vou partilhar algumas verdades com todos. Na verdade, tais verdades só se justificam na medida em que são reveladas. O que quero dizer é que preciso revelar algo; não importa o quê. O barato é revelar. rssss Caros leitores desse blog, acostumados com minhas ponderações. Penso que o assunto esoterismo tem cada coisa, passível de serem tratadas não pela teologia ou filosofia, mas por um médico psiquiatra. O primeiro público são os tais "líder", "guru", etc. O segundo grupo a ser tratado será os "seguidores". Os dois contigentes de pessoas precisam ser analisados com paciência. Em termos de coisas visíveis, coisas próprias do nosso mundo humano, os índices ou indícios são:  1) Vários livros escritos por uma única pessoa; 2) O governo do espaço ou do legado ser feito por apenas uma pessoa. Em condições humanas dificilmente se escreve vários livros que tenha algum valor filosófico(falo do curso de

Valesca, uma socrática nos trópicos!

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Pensadora Valesca Popuzudiuns ó meu Deus! só sei que nada sei! Pura aparência! que potência em ato! Vamos deixar as coisas claras e distintas! Ela é funkeira o pensadora? Estou meio confuso! Minha Popuzuda - Nietzsche por ocasião do surto que o deixou catatônico para o resto da vida. 

Piadas prontas!

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Virada Esotérica

Confesso que fiquei na expectativa. Especialmente por esperar efetivamente uma feira de Livros Esotéricos. Certamente os organizadores se esforçaram, mas infelizmente não houve uma "feira de livro",  uma meia dúzia de livros não pode ser considerada como efetivamente uma feira. Por outro lado, como se sabe em geral, a prática da leitura não é o ponto forte entre nós brasileiros, ainda que o "mercado" de livro esotérico seja o que mais vende depois das "literaturas" super produzidas. Penso que deixou muito a desejar a ideia de uma Feira de Livro Esotérico, não alcançou 1% do que há de literatura nesse meio. Certamente não é fácil aglutinar essa turma; ademais, chegar em um bom termo econômico nessas feiras também constitui outra ciência à parte. Espero que para as próximas se consiga realmente fazer uma feira de livros. Enquanto isso, lembro-me que o livro é um negócio difícil. Ao longo da história, desde a biblioteca de Éfeso , passando por Alexan

Caio Fábio

Caio Fábio é uma figura. Figura no sentido de fugir ao lugar comum; Em uma cultura de forte pegada religiosa, ele atua nesse imaginário. É pastor, mas está mais para cético, ao menos no que toca aos expedientes ordinários dos lideres religiosos em geral. Assume a condição humana que há em nós,  e faz disso uma estratégia. Para um pastor, aliás, tais humanidades o aproxima de muitos que se cansaram do "homem" sagrado, que não erra, que é também distante. Outro aspecto curioso dessa figura é sua estratégia de ação. Meio que personalista, teve e tem concessão de TV, ora, isso leva-nos a pensar que ele não é tão descolado, sem contatos. Concessão de TV, alguém sabe como se descola uma boca dessa? De todo modo, essa figura, que em programa de TV demonstrou ser muito agradável e inteligente, promete um tur interessante. Eu já estive na Turquia e gostei muito. Amei o povo em geral, até quando dormir em hotel muito ruim ali nas bandas de Éfeso; mas madruguei na porta do sítio

Bolsa Empresário

Como muito escrito no blog do Eng. Ossami Sakamori , temos agora uma liberação de uma quantia elevada de dinheiro para o setor produtivo. As formas para fazer tais manobras sempre parecem ser estranhas, como muito ele destaca. O pior é que a grande mídia não cobre tais questões, ao contrário, é lugar comum nela bater no auxílio bolsa família. Como se isso fosse uma chaga para a nação. Contudo, como podemos ler no livro de sucesso e Pikethy, nos temos a Bolsa Banco que ninguém fala nela. A bolsa empresário poderá, infelizmente, servir a meia dúzia de empresas, contudo, esse capital é produtivo; será destinado à plantas empresariais. O louco é a Bolsa Banco, pois nela as vezes o dinheiro nosso, público, é pego a juros ridículos, e os mesmos emprestam a juros de 10 ao mês. Esse crime ninguém notícia.

AMF: um projeto de Ensino de Filosofia à maneira trágica!

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Espaço de aulas de Filosofia - Instituo Kora - Jardim Bonfliglioli (Butantã) Sempre nos deixou com dúvida se haveria outro modo de ensino de Filosofia. Ao estudarmos Nietzsche, que culminou com a dissertação de Mestrado "Estética e Educação em Nietzsche", nossa investigação desejava encontrar um método revolucionário no ensino de Filosofia. Foi nesse rumo que surgiu o blog/site amf3. Um instrumento de Ensino de Filosofia, que tomou a Maçonaria como exemplo muito bem sucedido de ensino de Filosofia à maneira trágica. Das sociabilidades, termos da sociologia para dizer desses grupos que congregam pessoas em torno de princípios culturais, a maçonaria, apesar da presença masculina exclusiva na administração, me pareceu a mais democrática. Seu governo é complexo o bastante para expurgar aqueles "gurus tiranos" que sempre se encontram no meio "alternativo" de difusão de cultura. Outro aspecto é o que se chama de simbólico. Uma técnica de ensino que

Curso de Filosofia Gratuito - IBFC Raimundo Lúlio

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Rosena Sarney renuncia

Típica cartada da direita brasileira. É tradição que políticos da direita não admitirem a derrota. Jamais vão a público, por ocasião dos resultados, fazer aquilo que o PT tem feito: anunciar que reconhece o ganhador como tal. O PT não é bombril, e a representação na política precisa ser "representação participativa". Contudo, como já escrevi em outro post,  o PT tem dado várias contribuições para a democracia. O PT tem que ser criticado, pois ele é um partido e não uma instância do Divino, a crítica é o processo natural de um governo democrático representativo. Onde não há crítica e debate instala-se a tirania. Ademais,  se há corrupto o problema não é do sistema, mas do corrupto, que deve ser levado nas instâncias jurídicas e julgados. Inventamos não só iPhones, a política também tem invenções. A Democracia também tem versões, tem atualizações. O Brasil, nesse sentido, tem feito atualizações das versões de nossa democracia. A fase atual de condenar os velhos "lad

Leonardo Boff: Ética e Ecoespiritualidade

Leonardo Boff tem escrito acertadamente sobre ecologia e espiritualidade. Esse pensador brasileiro é adjetivado pelos conservadores de várias formas, não só pelos "advogados" que se confundem com teólogos, mas até mesmo por jornalista de pensamento conservador. Poucas vezes, contudo, tais detratores ou meros discordantes explicitam o que propriamente motiva suas criticas. Quero aqui citar apenas um trecho do livro "Ética e Ecoespiritualidade": "A Teologia da Libertação nasceu no interior de um compromisso e de uma prática visando à libertação dos oprimidos. Não se trata apenas de refletir sobre um tema a mais além daqueles muitos do calendário teológico, o tema da libertação. Trata-se de pensar a totalidade co conteúdo da fé e do Evangelho a partir de uma prática de libertação e de uma opção pelos pobre contra a sua popreza."(p. 134) O que há de tão "acintoso" nas argumentações acima? Ademais, o que há de tão 'demoníaco' em coloca

Lei dos Mestres

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publicado originalmente no Vermelho Lei dos Mestres é aprovada na Comissão de Cultura da Câmara O projeto de lei que institui no Brasil o Programa de Proteção e Promoção dos Mestres e Mestras dos saberes e fazeres das culturas populares foi aprovado na quarta-feira (12) na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Junto a ele, também está anexado o projeto da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ), com mesmo o objetivo: preservar, defender e fomentar a genuína e histórica cultura popular. Lei dos Mestres Doze emendas foram incluídas no texto substitutivo ao original pelo deputado relator Evandro Milhomen (PCdoB/AP), entre elas a que propõe no projeto a titulação dos Mestres Tradicionais do Brasil, o cadastramento oficial dos Mestres Tradicionais do Brasil e dos seus aprendizes e a concessão de benefício pecuniário aos Mestres Tradicionais do Brasil e bolsa aos seus aprendizes, para garantir a manutenção e a transmissão dos saberes associados às práticas das cultura

Contradição e dialética nos antigos e nos modernos

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http://www.paulus.com.br/loja/contradicao-e-dialetica-nos-antigos-e-nos-modernos_p_3087.html O comentário que desejo fazer não pretende desqualificar a tradução como um todo. Contudo, no capítulo II: Necessidade da Contradição e Fundação da Nova Dialética em Hegel, tenho encontrado sérias dificuldades para ler o texto. Certamente que Hegel ou o comentário dele não é literatura fácil; aliás não é literatura. Se algum navegante puder me ajudar, serei grato.