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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Bundas Book!

Sim, a bunda. Ainda que abunda, juntando o artigo à bunda, transmutamos a falta em excesso, afinal, abunda alimentos, abunda criatividade. A falta da bunda sem o artigo já é uma viagem filosófica. Por falar nisso, depois dê uma olhada em nossa loja de livros filosóficos . Mas voltando a filosofia, lá entre os Gregos Antigos, mais precisamente numa conversa de Sócrates com Diotima, uma mulher muito sabida e que versa sobre o amor, é que descobrimos uma história que coloca alguns tipos de amores como falta. Na clássica tratativa do tema temos: eros, filia e ágape. Ora, no caso dessa bunda "viralizada" estaríamos mais em eros (falta que nos move em sua direção de possuir) e filia, que é uma intenção de uso. Parece-me impossível pensar essa bunda como ágape; uma relação desinteressada. Ora pois,  bunda é inserida na cadeia de falta e de interesse; portanto no circuito do consumo. Logo, "coitada" das bundas tão desejadas; serão tão logo descartadas, pois é assim

Iphone e livros!

Visite o site livraria www.ramonllull.net/lojaweb iPhone ( smartphone) tornou-se o ícone de um momento do consumo. Mesmo que nos dias de hoje se tem o correlato desse objeto de consumo ele é um símbolo de modo de vida.  Doutro lado está o livro. Papel, letras e imaginação; mas sobretudo privação. Ler é um exercício de privação na medida em que somos obrigados a nos ater nesse texto. Devemos deixar de lado as demais coisas, não há o hipertexto; aquela possibilidade de começarmos lendo algo e terminar em outro totalmente diferente que só é possível nos textos eletrônicos. E aí é que entra o primeiro embate entre Livro(filosofia) e o iPhone. O primeiro está na contramão da cultura que tem por base "ter coisas" ad infinitum.  O consumo de massa precisou forjar uma cultura dada à flexibilização de qualquer coisa estanque, parada. Não dá para consumir e ter amores pelo objeto comprado; Assim aquela velha cena do "mineiro" que compra uma camisa e fica com ela por

Auschwitz, Holocausto, 70 anos!

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A matança sistemática e planejado, com fundamentação teórica, de uma etnia. Há 70 anos toda uma racionalidade técnica foi posta em cheque, afinal "depois de Auschwitz" é possível dar qual crédito para a tal da razão instrumental? Passados esse absurdo temos que tomar cuidado com dois outros. O primeiro é o de esquecer ou amenizar a absurdidade de tal feito humano. Aliás, mesmo entre jovens judeus de hoje corre-se o risco do esquecimento dessa tragédia "racional". Em seguida, a tal razão instrumental ainda tem força de verdade; Não a título de dizer que são a mesma coisa, longe disso, mas não podemos deixar de notar como o discurso "econômico" de hoje tem poderes supra-humanos e como esse modelo de razão tem estreitas ligações com aquela máquina de guerra que encontrava "justificativa" racional para o que fazia. A prática de juros por parte das Instituições Financeiras do mundo de hoje são absurdas. Se fizermos um recorte veremos sua desumanidad

São Paulo sem água?

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Em março o Cantareira, donde vem a água para grande parte de São Paulo Capital, irá secar. Você já pensou no que vai fazer? Bem, alugo casa em um sítio com muita água;  a 1:30 do Butantã SP. Fica em Juquitiba; preço a combinar. cidioalmente@gmail.com A casa para aluguel fica a esquerda da foto, lá no fundo e no morro. 

Stanford e o finado fulano!

Segundo pesquisador Wseky Jnhann, de Stanford, cabras tem atração por jovens na puberdade. Em pesquisa reveladora no meio oeste Americano, pode-se concluir também que jornalistas brasileiros tem a síndrome da citação de universidades americanas. Aliás, no interior de minas já era motivo de piada citar um "falecido" como testemunha de alguma verdade duvidosa.

Ali Kamel e a guerra dos livros didáticos

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publicado originalmente  por Luis Nassif aqui REGULAÇÃO DA MÍDIA TER, 13/01/2015 - 00:04 ATUALIZADO EM 18/01/2015 - 17:19 Luis Nassif A cartelização dos grupos de mídia foi o passo inicial do pacto de 2005, que teve como grande mentor o finado Roberto Civita, da Editora Abril, baseado no modelo Rupert Murdoch – o australiano que se mudou para os Estados Unidos e definiu uma estratégia pesada de sobrevivência, que acabou servindo de modelo para grupos de mídia inescrupulosos. A lógica do pacto era simples e tosca como o jornalismo de Murdoch. Com a Internet, vinham pela frente mudanças radicais trazendo o maior desafio da história para os grupos de mídia, mais do que o advento do rádio e da televisão, porque muito mais difícil de enquadrá-la em regulamentação – como foi o caso da Lei das Concessões, que restringiu a competição e entregou o filé mignon aos grupos já estabelecidos. *** A estratégia murdochiana consistia em criar um clima de guerra, instaurar

Žižek: Pensar o atentado ao Charlie Hebdo

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Publicado originalmente no blog da Editora Boitempo Žižek: Pensar o atentado ao Charlie Hebdo Publicado em 12/01/2015 | 14 Comentários Zizek Charlie HebdoPor Slavoj Žižek.* É agora – quando estamos todos em estado de choque depois da carnificina na sede do Charlie Hebdo – o momento certo para encontrar coragem para pensar. Agora, e não depois, quando as coisas acalmarem, como tentam nos convencer os proponentes da sabedoria barata: o difícil é justamente combinar o calor do momento com o ato de pensar. Pensar quando o rescaldo dos eventos esfriar não gera uma verdade mais balanceada, ela na verdade normaliza a situação de forma a nos permitir evitar as verdades mais afiadas. Pensar significa ir adiante do pathos da solidariedade universal que explodiu nos dias que sucederam o evento e culminaram no espetáculo de domingo, 11 de janeiro de 2015, com grandes nomes políticos ao redor do globo de mãos dadas, de Cameron a Lavrov, de Netanyahu a Abbas – talvez

A MISSÃO PERMANENTE DA MAÇONARIA: Um sacerdócio maçônico

Texto orignal publicado em Segundas Filosóficas (THE PERMANENT MISSION OF FREEMASONRY: A masonic priesthood) Rubi Rodrigues ¹ Resumo O resgate da missão permanente da Maçonaria a qualifica como instituição a serviço da humanidade e a inscreve como representante atual de uma tradição milenar de Escolas de Mistério. A Maçonaria do século XXI está sendo beneficiada por conquistas culturais que lhe facultam levar a cabo o sonho acalentado pelos grandes iniciados de todos os tempos: disponibilizar um método racional capaz de libertar a mente humana da caverna platônica das ilusões. Obtém-se esse resultado, articulando as “doutrinas não escritas” de Platão, as conquistas culturais da modernidade e o saber esotérico cultivado na Maçonaria. Aqui, tentamos justificar essa tese. Leia mais no site Segundas Filosóficas Ps.: Agradeço a Ir. Rodrigues pelo trabalho e pelo e-mail dando-me a conhecer o excelente artigo. Prof. Almeida, MM

A marcha dos lideres "junto do povo" em Paris

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Casal larga a vida no Brasil para morar de graça na Nova Zelândia

Você pode ler o post original donde copiei o título aqui . Aqui vai minhas considerações. O "catraca livre" é um site que reuni várias informações, mas tem uma filosofia. Partilhar atividades e informações de coisas baratas ou gratis. Nesse sentido eles entregam o prometido. Minha consideração é mais profunda; filosófica. O site me parece refletir uma mentalidade "adolescente classe média-alta" com a ideia das coisas na faixa. Parece uma extensão do cartão da mãe-pai. A matéria acima me parece ser o exemplo sintomático de minhas conjecturas. Ele junta dois sonhos. Primeiro, o pensamento da classe média e alta do Brasil, "pais de m....", temos que mudar para Miami; o segundo pensamento é o do adolescente, de graça, igual na casa da "mamãe". Claro, na casa da mãe as coisas não são de graça, contudo a experiência do adolescente é como se fosse gratuito. Portanto, o conteúdo e mesmo a moda da "Vila Madalena"(bairro aqui de São Paulo)

Chalita e a Filosofia no Ensino Fundamental!

Chalita introduziu a disciplina de Filosofia e Sociologia no Ensino médio da rede pública do Estado de São Paulo. Isso em 2005, 3 anos antes de ser aprovado uma Lei no Senado obrigando tal conteúdo nas Escolas. Claro que as escolas privadas não gostaram. Pois se tratava de "custos", mesmo sendo escola privada um negócio de alta lucratividade. Mera coincidência!? no ano de 2006 o Conselheiro Mauro de Salles Aguiar ( você pode acessar o parecer aqui)  indicou, em parecer, e todos os demais Conselheiros foram favoráveis, a não inclusão do conteúdo de Filosofia e Sociologia na "grade" do Ensino Médio.  O que se configurou contrário em 2008 quando houve a votação Senado obrigando a inserção dos conteúdos.