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Mostrando postagens de julho, 2015

Fruição e produção

No âmbito da produção acadêmica fruir é um pecado moderno para um vício medieval. Sabe-se, ao menos no âmbito da filosofia, que no medievo a pesquisa em Filosofia encaminhava para a ideia de contemplação e fruição. Esse deleite nos dias de hoje é confrontado com a produção, precisamente com muitas produções. Tal interesse de produção não se dá no vazio é claro. A produção preconizada pelas ciências de fato nos trouxe benefícios, como também efeitos colaterais que comumente esquecemos e somos levados a esquecer. Os benefícios são os mais diversos, mas que em termos gerais podemos dizer que a mitigação das intempéries foi o grande efeito. Deixamos de morrer por coisas bobas, esse é o mito que subjaz a toda a criação instrumental. Tais mitologias, pois escondem crueldades diversas que ainda persistem, nos naturalizam que quanto mais produzimos mais mitigamos nossas necessidades. E a grande necessidade da morte até poderá ser superada com os aparatos científicos. Depois, com a aplic

Palestina e Israel: o que nós brasileiros temos?

Já escrevi aqui sobre a dificuldade em formar uma opinião e mesmo um posicionamento acerca do Estado de Israel e do Estado Palestino. O primeiro obstáculo é das fontes de informação, se temos problemas até mesmo com nossa própria realidade política e social, na qual interesses econômicos levam os médias a produzirem uma realidade e não descreve-la, imagine sobre uma realidade que fisicamente é distante. As fontes que nos chegam com certa frequência naturalizou que Israel tem sempre um atentando, uma guerra, uma... Enfim, pensar Israel para nós brasileiros é algo difícil, pois não temos fontes adequadas e as que temos são poucas e estrategicamente "mediada" até nossos ouvidos. Porém, depois das questões envolvendo os cantores Caetano e Gil, acabei encontrando esse  Vídeo  no qual uma professora faz depoimentos sobre os livros didáticos de Israel. O que nos remete também aos nossos livros didáticos brasileiros e sua forma racista de representar os negros. Desse vídeo e d

Curso de Introdução à Filosofia no Clube Paineiras do Morumbi

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O presente: um tempo acossado ora pelo passado, ora pelo futuro!

O tempo presente é um problema. Primeiro por sua natureza, depois por seu poder político em relação aos demais tempo. Nas sociedades Tradicionais o passado tende a esmagar o presente; a autoridade reside no passado, na verdade na duração por sucessivos presentes e por isso sua validade. Nas sociedades modernas, que encontrou o eldorado da técnica, o futuro tende a achatar o presente, pois no futuro tudo se realizará; todas as questões do presente encontrarão a melhor saída no futuro. O novo celular me fará mais feliz. Contudo o presente me parece que é o único que existe de fato, porém, em termos lógicos, ele é mero instante que cede lugar ao passado ou é contigenciado ao futuro. O que podemos constatar hoje em dia é exatamente a dificuldade de viver o momento presente, mas como explicar o tal "imediatismo"? Tal imediatismo parece-nos ser apenas um problema de memória; o que há de fato é o banimento do passado e a submissão ao futuro. A alienação que podemos consta

Nossas particularidades!

Como o passar dos anos todos nós humanos verificamos que temos certos hábitos. Coisas que se repetem para além de nossos próprios interesses ditos conscientes. Para alguns isso pode ser vícios, para outros virtude, o lado bom dessa repetição. Tenho notado que desde muito novo não compro rifas ou qualquer coisa que alguém me ofereça. Estranho. 

Filosofia no Clube Paineiras do Morumby

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Trata-se de um curso de Introdução à Filosofia que visa tratar tal saber sob a ótica o exercício. Para inscrições e outras informações os sócios podem se dirigir ao CAT do Clube; ou ler sobre aqui Prof. Cidio - Museu Pergamon - Alemanha. 

Economia a nova Teologia!

Certamente você já viu aqueles filmes medievais, especialmente como eram vis os nobre, quando não a própria Igreja. Assim construímos uma imagem sobre o período das sobras, algo que carrega muitas injustiças e projeções idealizadas a um período histórico, e pensamos que tal realidade passou. Nos dias de hoje o discurso econômico faz ou tem o mesmo expediente nebuloso que aquele que projetamos no medievo. Por isso ficamos a ver navios sobre o tema economia; não temos elementos consistentes para dizer nada sobre o tema. Vamos levando nossas vidas acreditando piamente nos "novos" sacerdotes, que agora além de estudarem na nova Roma(Chicago) e utilizarem uma língua própria, a exemplo do latim, falam coisas que  não entendemos, mas acreditamos ser boas; ou pelo menos nos desperta medo. O "economês" é uma língua que leva os países a venderem posições estratégicas em nome de boas intenções, de salvação da lavoura. Assim temos Portugal que vendeu o que não devia em n

#comproescolainfantil

Compro Escola de Educação Infantil Tenho interesse na aquisição de Escola de Educação Infantil, estou em fase de análise do negócio. Interesso-me pelos bairros da zona Oeste e Sul. Com especial atenção para regiões do Butantã, Morumbi, Pinheiros. cidioalmeida@gmail.com 970941895

Rito Mágico

Sentada em uma biblioteca, situada dentro de um Clube de São Paulo, vejo na estante de livros, naqueles momentos que precisamos retirar os olhos do livro que estamos lendo e viajar nas ideias, o seguinte título: "Rito Mágico". O que me impele procurar na mesma prateleira em que seção está tal "atração". Literatura brasileira é a localização. Apesar da curiosidade, não me dou o trabalho de verificar o autor, pois sou tomado pelas ideias que o título, agora tema, me suscita. Porque o mágico e o rito tem estado tão em alta? Mesmo entre setores ditos ricos, no qual o cartão de crédito ocupa um lugar central na vida cotidiana e aos domingos, porque tal predileção? Logo me veio uma brincadeira, queres conhecer um rito mágico? Pois bem, transfira para a minha conta bancária um valor financeiro e lhe mostrarei que a única mágica disso é o convencimento de tal transferência. Certamente uma brincadeira que intentei apenas como tal e como recurso didático para questionar

Grécia ou Ucrânia? o Brasil

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Na Ucrânia o grupo que é contra a cultura Russa e mesmo à Russia, tem as seguintes bandeiras Tal imagem é uma  cruz suástica, faltando apenas as "pernas" finais do desenho.  Então, no contexto da Ucrânia as forças que revivem a luta contra o "comunismo" russo é baseada na no nazismo. O estranho é que esse neo-nazismo não é um "social-social-socialismo". Não tem um discurso socialista associado à uma raça. Parece-nos apenas que se trata de um vaga que atualiza a ideia de raça pura, ou de ucranianos arianos, mas sem as ideias sociais.  A imagem acima é de um fonte da internete. Esse é o problema da interenet, como obter informações fiáveis. Contudo, se rodarmos os vários jornais, como Lemonde, BBC, AFP entre outras agências de informações de direita ou de esquerda lá teremos tais imagens como dísticos dos movimentos contrários à interferência da Russia na Ucrânia.  Doutro lado temos a Grécia. Com uma divida de 3 vezes seus produto in

Curso de Introdução à Filosofia no Clube Paineiras do Morumby SP

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No meio da imagem as piscinas fazem parte do Clube Paineiras, local do curso, ao fundo Palácio do Governo de São Paulo. 

#AécioGolpista

Na técnica do morde assopra, Aécio continua nos lugares de hábito espalhando sua campanha como bom golpista. Para além das paixões que movem os internautas, escondidos no anonimato, penso que tal político é demasiado irresponsável. E aposta na ignorância histórica de todos. A questão é tentar utilizar a internet para além das barbaridades que assistimos; ao dizerem que o PT é ladrão não se passa disso. Encontrei alguém dizendo que o PT "deu" dinheiro para Cuba; enfim, em que base isso se firma? Creio que na mesma que Olavo de Carvalho utiliza para dizer sobre FARC e um tal Forúm de São Paulo. Fico me perguntado se na época em que o PT era oposição a militância de esquerda era tão simplista e louca assim. Como já disse aqui, não gosto do José Serra, por motivos bem pontuais (entre vários, a mudança do bilhete único em janeiro/fevererio de 2005), mas jamais me sentir no direito de chamá-lo de ladrão "vagabundo", etc. Tais palavras jamais passaram por minha cabeça

#Aécionaoenosso Senadores estrangeiros!

Não falo do José Serra, mas de Aécio Neves e José Sarney. O velho lobo do Estado do Maranhão também foi Senador por 3 mandatos (1991 a 2015), mas não pelo Maranhão e sim pelo Estado do Amapá. Isso mesmo caros "sulistas". Nos últimos 23 anos José Sarney era Senador pelo Estado do Amapá. Isso que é uma colonização dentro da colônia. Bem, o outro Senador "estrangeiro" é Aécio Neves. É de conhecimento público que seu apartamento de 12 milhões em Copacabana está sempre ocupado pelo ilustre. Sua vida se desenvolve por lá. Dizem que quando (des)governou Minas ela fazia o trajeto de helicoptéro+jatinho+helicoptéro; coisa rápida, ceca de 30 minutos estava no trabalho. O malandro botava o "calçaozim" e ia tomar aquela brisa gostosa de Copacabana. Malandro. 

#Aécio não é mineiro

Comprovado, Aécio quando (des)governava Minas morava no Rio. É um caso raro, mas todos sabiam que ele se locomovia do Rio para trabalhar em BH e voltava. (afirmação carece de fontes; talvez se alguém topar fazer uma delação; quem sabe Fernandinho Beira Mar?) Por esse fato, quero iniciar uma campanha: "Aécio não é nosso, ele é Carioca." Enfim, não estamos desejando coisas ruins aos outros, mas é fato que ele vive no Rio desde pequeno.

A desvalorização do professor enquanto cultura popular

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O Brasil vive hoje repercutindo muitas coisas mundiais. Não dá para fazermos afirmações sobre fenômenos sociais pensando que ele é só brasileiro. O bordão que diz “pais de m…” é uma mediocridade sob vários ângulos, sobretudo o de pensar que tal fenômeno seja só nosso.  É a globalização, especialmente dos problemas. Nesse sentido a figura do “professor”, especialmente do professor de educação básica, sofre diminuição e não é uma profissão almejada. Até quando lemos que lá na “Islândia, Filandia, Suécia, etc.” há maravilhas, penso que é preciso chegar as informações um pouco mais. Certamente comparando com o Brasil tudo fica mais amplificado, pois de fato temos uma base material desfavorável somada à base “auto-imagem” do brasileiro só poderemos ter resultados péssimos.  Mas naqueles países, uma espécie de projeção do paraíso para os brasileiros, a história é diferente e por isso os quadros podem ser mais favoráveis à figura do professor. Aqui, e depois falo deles, temos

Quando vamos para rua?

Penso que a cada dia que passa está claro que haverá um Golpe. É pressupor em demasia que todos os setores comprem as cenas montadas por Aécio e seus parceiros de mídia. Parece que ninguém desconfia e acredita nisso. Parece que ele vai mesmo "melhorar" o Brasil. Parece que foram eles que elevaram o PIB do Brasil para a casa dos trilhões(não foi no governo Lula; FHC aliás abaixou mais do que o Itamar). Lembro que José Serra em 2005 aqui em São Paulo fez o seguinte, logo em janeiro/fevereiro. Para acabar com um sistema de bilhete único, vale transporte, utilizou a fajuta desculpa que havia fraude. Por isso acabou com um recurso que ajuda o trabalhador. Essa desculpas continua hoje. A ideia de que o Judiciário é justo é uma balela. E ele não é partidário do PT. Estão buscando de todos os modos; Teremos muito em breve a possibilidade do TCU composto por ministros nada idôneos (é só lermos sobre um deles na Carta Capital) golpear o governo. Não importa a desculpa. Será de pre

Folha escancara seu apóio ao Golpe!

Nesse link  a reportagem da Folha finalmente da voz ao Golpe. O texto assinado pelos jornalistas Daniela Lima, Flávia Foreque e Natuza Neri, sinalizam com aqueles truques de citação de falas de terceiros que o golpe está a caminho. Não podemos esquecer que não só a Folha, como outros jornais, já fizeram algo parecido no Brasil. A aposta desta vez é que eles conseguirão quebrar a ordem Legal sem efeitos colaterais. Como foi no Paraguai recentemente e um Honduras com Manuel Zelaya. Não podemos esquecer que uma das ideias cogitadas por Aécio Neves foi a de baixar o salário mínimo. Não podemos mais ainda de outros dois fatos. Aqui em São Paulo Capital, onde a operadora de Eletricidade se chama "Eletropaulo" os aumentos tarifários esse ano passaram   40% (31 + 17) ; O outro fato é no Estado do Paraná, no qual entre outras coisas se preconizavam retirar um aposentado de um sistema de aposentadoria e colocá-lo noutro. Os exemplos são de atuais governos do PSDB, os que promete

#sexo e pecado

Sexo dá audiência, aliás desde muito tempo. Com a internet ainda muito mais. Outro tópico agregado a ao sexo são as "celebridades", fenômeno que já escrevemos aqui na tentativa de definir tal coisa. A pergunta que se faz é: qual conhecimento a internet divulga a todos? A tal revolução da internet é uma revolução? Qual o estatuto do saber? As pessoas sabem de fato algo útil na Internet? Desconfio que a internet não consegue promover o saber. Aliás, já escrevi nessa blog algo nesse sentido. Ela é um excelente instrumento, mas o ferro era utilizado para fazer guerra na Europa do ano 1000 e não para a agricultura. Só depois de um bom tempo é que se aplicou tal técnica à coisas mais nobres. Com a internet posso ler livros em bibliotecas européias, mas quantos fazemos isso?  O grande público está atrás da curtida do face, etc... em que sentido elas pensam por si? A prova disso são os acessos dos postes desse blog. Quando colocamos sexo é impressionante o aumento. Um dos pos

Esquerda ou direita?

Como definir em termos políticos uma posição? Se recorrermos aos temos esquerda e direita vemos que eles surgiram no contexto da revolução Francesa. Mas dizer que era pelo fato de um grupo ficar à esquerda de uma platéia define o que é ser político de esquerda? No cotidiano tal forma de definir e se dizer desse ou aquele lado parece usar esse expediente. Então digo que sou de direita e assim oriento minha ação de tal modo. Qualquer coisa que for proposta por alguém, logo lanço a pergunta: ele de qual lado? esquerda? então sou contra. Direita! então sou favorável. Sim, é simplista, mas é assim que as pessoas se comportam em matéria de política. É assim que as pessoas tem se comportado ao longo do dia; na conversa sobre a política. Definir a si por si, para ser algo difícil. O que a Filosofia evoca é exatamente sair desse lugar e fazer o difícil exercício de saber se definir por si e não na negação do outro. Eu sou esquerda não apenas por ser o contrário da direita. Quando me posi

#Ela merece apanhar?

Certamente o título nos remete a um absurdo. Sabemos que é corrente na cultura machista o bordão “ela mereceu” apanhar. Ou ainda, a mulher que põe uma roupa muito “curta" está esperando o quê? Isto é, ela está querendo ser assediada sexualmente.  Do caldeirão machista ainda teríamos mais. Porém, quero me ater apenas nesses dois temas, que podem ser reduzidos à um. A ideia de que a mulher seja um objeto “em função” do homem. O que a filosofia tem a propor a isso? Penso que o exercício de desmonte é uma contribuição que o filósofo tem a dar. Mostrar por onde se começa a descascar essa cebola. E creio que a primeira casca é a ideia “inconsciente”(semi-inconsciente) que habita o universo masculino de que a mulher é um objeto a seu dispor. Está implicado em “ela merece” o fato claro de que se concebe um ser em função do outro.  Essa submissão ontológica ( ôntico = ser ) é um “macho-centrismo” que não fica apenas no domínio do gênero. Ele é o mesmo que também coloca um

É possível se exercitar filosoficamente?

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(Evento gratuito de Filosofia como exercício.  https://eventioz.com.br/e/filosofia-como-exercicio   )  Filosofia  Em épocas de super-performances dos profissionais ligados à administração ou às finanças, meio no qual se multiplicam novas terminologias, falar de qualquer outro assunto nos põe desafios. O principal e de imediato é provar capaz e à altura de ser um tema relevante. O lugar que os temas da economia ocupam tem dimensões que podemos chamar de estelar. Contexto no qual os demais temas são ofuscados, chegando mesmo ao efeito de serem apagados pelo brilho da estrela dominante.  Desse modo, para começar a falar de Filosofia e da sua pertinência, faz se necessário um tipo de discurso de apresentação que, basicamente, coleciona argumentos sobre tal pertinência não só da Filosofia, mas de como ela pode interessar a vários tipos de pessoas. Por quais motivos alguém se daria ao trabalho de se ocupar desse tema que nem mesmo se apresenta no horizonte de cada dia. 

Preto bom é preto escravo!

Em um país no qual foi o último aqui das Américas(preciso confirmar) a abolir a escravatura. No qual ao terminar com a escravatura os "donos" de negros foram indenizados; e não o contrário, como foi em vários outros lugares; Em tal país é estranho um "preto" ganhar dinheiro. Se for como jogar de futebol pode; pois por trás dos pretos tem os brancos da CBF e companhia que ganham ainda muito mais; Mas se for como presidente, como sindicalista... aí não dá Em um país que sempre foi fruto de golpes; do Imperador Filho que golpeou o pai(sob acordo; no qual o pai levou o outro do banco), que seus generais o golpearam, criando a República; O que podemos esperar. Nesse país se inventa histórias e se comenta do absurdo do filho do Lula ser "rico". Não importa, paira a sensação de que ele é rico; e isso soa como absurdo para as madames do Morumbi. E ultrajante.... ele deve ter "roubado". Mas quando a filha do José Serra tem uma empresa e fatura mi

A internet é um esgoto e os detritos são nossos pensamentos!

Lendo sobre o adesivo "da Dilma" e o ataque com xingamentos à Presidenta da República  fico me perguntando onde tudo isso vai dá. Ao ler os comentários, sobretudo os do xingamento, fico estarrecido como alguém, na verdade multidões, apoiam tal atitude, que dá ânsia de vômito. É possível até mesmo encontrar quem apoie o tal adesivo, aliás, quando vejo especulações que por detrás dele pode estar a filha do Senador José Serra, já que o tal produto era vendido no "Mercado Livre". (um site de venda e que a tal pessoa é sócia, etc) aí tenho que parar de ler. Não consigo continuar. Não consigo processar tais informações. Lembro-me de Leandro Konder, o pensador, que diz sobre o fascismo o seguinte. Tal modalidade de governo é muito desprezível; é tão absurda que as pessoas não querem nem mesmo escrever sobre ele. Porém, não podemos nos esquecer que tal traço desprezível é parte do humano e deixá-lo sem denúncia é permitir que ele volte. É preciso fazer essa denúncia.

O problema da Grécia

O problema da Grécia é um exemplo de como nós mortais não temos todas as bases para aferir juízo  real sobre o tema.  Por um lado, existe a Grécia com seus “caciques" em geral ligados com a Igreja Ortodoxa. Esse tema escapa a nós brasileiros que pouco conhecemos a Grécia de hoje. Tais  “caciques" por ocasião da inclusão da Grécia na União Monetária Européia, dizem informações gerais que tenho, continuaram como tais.  Nesse tópico temos o seguinte. Se houve investimento externo, isto é, dinheiro externo entrou na Grécia, houve o fato de que tais “magnatas" não abriram mão de seus quinhão de poder. Assim, dizem em informações gerais que tenho, que a Grécia não conseguiu mudar tal estrutura de Poder. Ela acabou fazendo pistas e asfalto e outros investimentos que não se sustentaria a longo prazo. Não se sustentava dado a forma como foi feito os investimentos. Eles não conseguiram desbancar o Poder que havia antes; tal poder se dava sobre uma estrutura econômica

As origens do grau 3

"Como a meditação filosófica, a meditação cristã poderá, ademais, desenvolver-se abundantemente utilizando todos os meios da retórica, da amplificação oratória, mobilizando todos os recursos da imaginação. É assim, por exemplo, que Evágrio Pôntico convida seus discípulos a imaginar sua própria morte, a decomposição de seu corpo, os terrores e os sofrimentos da alma no inferno, o fogo eterno e, por oposição, a "felicidade dos justos". (Pierre Hadot. Tra. Flavio Fontenelle Loque e Loraine Oliveira. Ed. É realizações. 2014. p. 78) Em breve farei outras indicações

Filosofia como Exercício

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Vista do meu escritório! https://eventioz.com.br/e/filosofia-como-exercicio 1. Apresentação e Objetivo Sou professor de Filosofia com formação na PUCMG (graduação) e Faculdade de São Bento/SP (mestrado).  A proposta do curso livre de extensão cultural "Filosofia como exercício” tem como objetivo propiciar reflexões filosóficas de modo interativo, daí a ideia de ser sobretudo um exercício. Os recursos são compostos dos conteúdos da Filosofia, seja temas ou história, um projetor, para expor textos ou mapas conceituais a serem debatidos e a exposição do professor, que atuará como expositor e coordenador das intervenções dos participantes.  2. Público Interlocutor A atividade tem caráter introdutório, por isso está aberta a todos os públicos adultos.  3. Roteiro Temático:  1 - A Filosofia Antiga § A questão socrática § O homen é sua alma § A moral fundada sobre a alma § A liberdade § E outros temas do período 2 - A Filosofia Medieval § Probl

Adesivo da Dilma!

Um adesivo é a nova expressão da condição humana. No caso, um adesivo que faz montagem com alusão à Presidenta Dilma. Trata-se de algo degradante, pois simula uma mulher de pernas abertas fixada no carro, especificamente onde se coloca combustível. O que faz parecer que ao introduzir o bico da bomba esteja penetrando a vagina da imagem. A produção do adesivo é degradante. Quem faz a fixação dele é um "degradado" e perigoso "cidadão". Quem tem a capacidade de fixar tal imagem em seu carro e se locomover pelas ruas de qualquer cidade brasileira é um tipo perigoso. Tal pessoa é um risco para os "bons costumes" e a "família".

A mandioca da Dilma e a do Guimarães Rosa!

A mandioca-mansa e a mandioca-brava (...) Melhor, se arrepare: pois num chão, e com igual formato de ramos e folhas, não dá mandioca mansa, que se come comum, e a mandioca-brava, que mata? Agora, o senhor já viu uma estranhez? A mandioca doce pode de repente virar azangada - motivos não sei; às vezes se diz que é por replantada no terreno sempre, com mudas seguidas, de manaíbas - vai em amargando, de tanto em tanto, de si mesma toma peçonhas. E, ora veja: a outra, a mandioca-brava, também é que às vezes pode ficar mansa, a esmo, de se comer sem nenhum mal. (...) Arre, ele (o demo) está misturado em tudo (2001, p. 27). extraído do site de Diogo Reis