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Mostrando postagens de agosto, 2015

Discutir Política

Como filósofo minha contribuição não é discutir também. Penso que posso apresentar algo novo, mas isso não implica que eu não tenha um juízo sobre a política; eu tenho; Em termos muito didático, quando vemos os debates políticos o que temos? Para nós da filosofia a questão que salta aos olhos é o “juízo”.   Verificamos que ao falar da política estamos afirmando juízos de valores. Isso é bom ou isso é ruim. Portanto, já estamos diante de um resultado, não há um processo. Oras, se o debate tem implícito uma ideia de diálogo, então tem algo errado. Não se diálogo a partir dos resultados que chegamos; o juízo é a última etapa de um processo que assim pode ser apresentado. 1)     “pré-conceito – conceito – juízo” O que observo no entanto é 2)     “pré-conceito---------------- - pré-juízo” Em filosofia a ideia de pré-conceito difere do tema do preconceito racial. Com esse termo pensamos o seguinte. Todos nós temos ideias vagas sobre qualquer assunto e essa etapa d

Filosofia e Sociologia!

Existe nas escola uma prática, que visa resolver efetivamente um problema, que é contratar um professor que leciona as duas disciplinas de Filosofia e Sociologia. Não sendo incomum o mesmo docente também trabalhar com História. Mesmo considerando que o docente tenha formação nos três campos ou em dois(Filosofia  e Sociologia), penso que os alunos irão perder em um dos conteúdos. Será comum um desses campos do saber prevalecer na prática docente desse professor que se dispõe a ministrar até três matérias. Pessoalmente já recusei outras matérias exatamente pelo fato de que irei vestir a todas com os dilemas da Filosofia. Tal simplificação das áreas de saber contribui apenas para aulas sem graça, sem aquela paixão que faz um bem danado não só ao professor mas, sobretudo aos alunos. No caso da Filosofia e Sociologia, matérias retiradas do currículo lá pelo ano de 1972 e só retornou em 2008, o prejuízo pode ser grande. Pode-se criar no imaginário dos adolescentes de Ensino Médio uma

Manifestações do dia 16

Penso que é oportuno que a classe média saia às ruas para protesto. O problema não são as manifestações, mas o fato de que ela é direcionada a um único partido. O problema posto desta forma é ingênuo e beneficia aos caciques da política nacional. Já é antigo a história de "bode expiatório", quando se tomava o animal, antes todos falavam no seu ouvido as mais repugnantes infrações morais,  e o apedrejavam até à morte. Enfim, claro que os problemas e a realidade continuavam os mesmos, mas se alcançava uma sensação provisória de descarrego. Esse é o risco dos protestos. Serem estribados sob uma idealidade do real que parece relutar em confrontar outras coisas. Esse lado é muito ruim, pois não se amplia a crítica política e ainda se movem em ideais que mesmo negam à realidade. 

O ódio de Pondé: um pensador de TV!

Luiz Felipe Pondé é um professor de Filosofia que escreve na Folha de São Paulo. Por isso e por outras produções, como também a sua formação acadêmica, podemos considerá-lo, e isso independe de nós, efetivamente um Filósofo. No último artigo publicado na Folha, segunda-feira 17 de agosto - um dia depois do dia do filósofo, seu tema foi o ódio. Procurou discorrer acerca de como o assunto ganha matizes distintas dependendo da posição política. A saber, quando é na esquerda a coisa é romântica, contudo, quando é na direita é odiosa e nada procura disfarçar o ódio.  O artigo ficou meu truncado, me parece que o autor de "Guia do Politicamente Incorreto da Filosofia" , poderia ter sido mais claro e direto. Sua ideia era dizer que uma esquerda, seu objeto de crítica nos últimos tempos, tende a disfarçar suas ações que geram ódio; enquanto a mesma ação no meio da direita é vista sem tais disfarces e os responsáveis por tal disseminação seria os partidários da esquerda.  Em se

Acessos do Blog, obrigado a todos!

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O modesto blog passou a marca dos 701 mil acessos. Obrigado a todos os leitores que aqui chegam por acaso e aos que retornam. Agradecimento ainda maior aos que seguem, comentam... O projeto de ensino de filosofia subjacente aqui é o trágico, no sentido do filósofo Nietzsche. Por isso falamos de temas ordinários e não somente comentamos textos clássicos. Depois, partimos do gosto do leitor e lançamos o desafio de convidá-lo, pela sedução, aos temas filosóficos universais. Assim fazia Sócrates na praça(Ágora) ateniense. Outra ideia que baliza nosso trabalho tem haver com um desejo nosso de filosofar mais ao ar livre. O que nos parece com aquilo que o Prof. Dr. Paulo Roberto Margutti Pinto disse ser a dileção de nós lusos: um certo filosofar mais livre, própria do mundo acadêmico. Na verdade, segundo o estudioso de Wittgenstein, teríamos dois tipos, sendo um ligado ao pensador Fosenca e outro a Sanches ; os fonsequistas seriam os metódicos, os sanchistas os livres pensadores... po

Vinho Filosófico: em breve!

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Um tributo a Dionísio, em breve, aguardem!

Café Filosófico na Padaria!

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Lucro do Itaú, mas e a crise?

Curioso, nesse mesmo período parece que o setor de carros amarga uma perda de 20 a 22% de perdas; em todos os lugares que lemos só vemos crise sendo reportada, que o petê está levando o país ao fundo do poço. Mas como explicar os 22% dos lucros de um Bando? Ou como explicar que outro, o Bradesco, comprou o HSBC? É fácil olharmos para o período medieval e pensarmos que lá era um caos. Tudo de ruim acontecia lá; desde uma malvada Igreja que dominava a tudo e todos à falta de tecnologia(eles não tinham iPhone....)  e não enxergar como as finanças exerce a mesma tirania entre nós; a famigerada geração Y e Z se lasca da mesma forma que os da M(medieval). 

A corrupção diária: o lixeiro

É comum nas padarias comentarem de modo bem geral todos os tipos de assuntos. O futebol é o mais corrente e sobre o qual se tem bons adjetivos; no qual mesmo "adversários" conseguem tecer aquelas análises futebolísticas sem animosidades. O segundo assunto é a política. Contudo nesse campo as coisas são bem diferentes. Não se vê propriamente alguém defendendo linhas políticas que a mídia escolheu para falar mau; O próprio jeito de falar da política já é problemático na medida em que não se faz o mesmo "debate" visto quando o tema é o futebol. Na padaria todos parecem ser de um partido, não há confronto de ideias políticas, tal confronto é apenas simulado nos times de futebol, um negócio privado e lucrativo. No papo da política é que entre o lixeiro ou, prefiro, os trabalhadores da limpeza; já que se tem alguém que merece a alcunha de lixeiro somos nós, os que produzem o lixo e não quem o limpa. Pois bem, o lixeiro é corrupto. Sim, ele pede "caixinha"