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#Óculos e o corretor de texto: seriam coisa do diabo na idade média?

Mesmo que foram os franciscanos ingleses, dedicados às ciências práticas, os possíveis inventores das lentes oculares, Umberto Eco, no romance o Nome da Rosa, faz uma sacanagem estética. Ao colocar a um óculos na mão da personagem principal da trama, ele nos passa a ideia de que lá no medievo tal instrumento era visto como coisa do demo. Coisa que a Igreja não aprovava; afinal era um artifício humano para ludibriar a imposição dos desígnios do senhor. Putz, e o corretor do word/pages? Não seria uma tramóia nossa contra a imposição do senhor contra alguns burros como eu? Que fica muito feliz com o bendito corretor de cada dia? Alías, antigamente ele corrigia até mesmo as frases! Enfim, já tem um inglês considerado o primeiro cidadão biônico ou o termo próprio para um humano que vive acoplado a um artefato máquina. No caso o jovem artista não vê cores; puta sacanagem com um artista ( Neil Harbisson; aqui algumas info dele)  

Mestrado na Argentina

Já escrevi aqui nesse blog sobre o tema. Mas ele é recorrente, então vamos lá novamente. Em primeiro lugar é que em princípio estudar em períodos intensos, no caso férias, não implica qualidade A ou B. Vejamos o PREPES da PUC MG, que ocorre desde de 1975 e atualmente conta até com mestrado em ensino de matemática. Detalhe, sempre nas férias. Se lançarmos olhos sobre alguns sistemas da "metrópole"(França, Italia, USA) veremos que há algo parecido. Então de início o que rola é pré-conceito mesmo. Descobrimos que no Brasil de hoje praticamos o mesmo que o USA prática. Somos etnocentricos e aqui dentro "Saopaulocentrico". Porém, não dá para sair desse ponto de vista e cair em outro. Por exemplo, temos o Uruguai com índice de escolarização idêntico aos países "metrópole", comparado a famigerada Suécia. Mas do seu lado, o Paraguai não conta com uma realidade acadêmica tão favorável. No caso da Argentina podemos dizer que há um excelente sistema público d

#Golpe

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Delegados deixaram digitais: achavam que o golpe ia dar certo publicado em 14 de novembro de 2014 às 21:02 materia publicada originalmente no Vi o Mundo ; que você pode acessar no original clicando no link por  Conceição Lemes Ontem, quinta-feira 13, a  reportagem de Júlia Duailibi, publicada em  O Estado de S. Paulo   revelou: no período eleitoral, delegados da Polícia Federal (PF) usaram as redes sociais para elogiar Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, e para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff, que disputava a reeleição, bem como a replicar conteúdos críticos aos petistas. Esses policiais, que mostraram ser anti-petistas militantes e radicais, são simplesmente os responsáveis pela Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, empreiteiras, doleiros, partidos políticos, funcionários e ex-funcionários da estatal. Pela primeira vez os rostos desses delegados estão sendo mostrados. Para isso, c

Elaboramos TCC, Dissertação e Tese

Assessoria?  Entre em contato conosco cidioalmeida@gmail.com - atendemos São Paulo, Capital. Sim na internet a expressão do título é procurada com frequência. A esse propósito lembro da obra de Jacques Le Goff, renomado historiador francês, sobre o nascimento da figura do intelectual ainda lá no período Medieval. Segundo ele, tal figura surge nas barras dos mosteiros, em geral ex-monges e que, para ganhar a vida, faziam trabalhos intelectuais sob pagamento. ( "Os Intelectuais na Idade Média" , 1957) . Nos dias hoje ser intelectual parece ser coisa de retardado. Logo, a turma não gosta muito da privação das leituras e quando chega o momento da produção do TCC entra em pânico. O pior é quando tal atitude se prolonga para os demais estágios da vida acadêmica. Como professor e já tendo atendido algumas pessoas pude verificar certa lógica na coisa. Em primeiro lugar o trabalho de elaborar uma tese ou dissertação é cansativo e lhe retira da vida ordinária. Em geral, a exem

#Greve dos Professores de São Paulo: "não ex-iste"?

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#Mestrados e Doutorados: Guildas do saber!

No que se refere a dissertação de mestrado ou tese de doutorado o Brasil, como também no mundo contemporâneo em geral, tem apresentado um quadro no qual a inovação diminui consideravelmente.  Faço questão de salientar que o problema não é apenas brasileiro. A chamada “escolarização” da pós-graduação (mestrado e doutorado) cria uma séries de problemas na tentativa de resolver outros.  Ao vincular às pesquisas aos pesquisadores, pois isso implica em remuneração e, consequentemente em controle do gasto público, o que temos são tradições que se plantam e não se deslocam jamais. Não é culpa do professor que orienta nos mestrados e doutorados, o processo é mais amplo; é lógico que um professor estacionado em uma cátedra ensine e oriente aquilo que lhe é objeto de trabalho; e que é muito importante sua experiência de 30, 40 anos de pesquisa.  O problema aparece quando condicionamos por 30, 40 anos as pesquisas de novos pesquisadores; Cria-se uma espécie de restrição genética. De

Indivíduo e Estado

Quanto mais rico e, portanto, mais "real-izado" for o indivíduo, mais o Estado lhe apresenta como aquele que o cerceia.  Quanto mais pobre, por outro lado, o Estado parece ser aquele que lhe permitir realizar, logo, seu parceiro.  Aos primeiros que tem a experiência de largo poder sobre o real, será ordinário terem no Estado e nos Políticos não só desconfiança, mas terão o "pé atrás" por se tratar de um concorrente ao seu poder.  Ainda que os pobres são sobre quem o poder de ambos se estendem, ele tende a ser seduzido por aquele político que promoter por o estado ao serviço da realização daqueles que pouco "real-iza".