Postagens

China investe 53 bilhões de dolares: mas vai dá errado! rss

Como o complexo de vira-lata é igual às forças inconsciente que define a personalidade. As mídias estabelecida, isto é, as grandes empresas de mídia, não cobrem o Poder, função mais elementar desse serviço fundamental das Democracias. Ao contrário, as mídias encobrem o Poder; esconde o que é de fato o Poder e apresenta a sua versão do Poder. Vejamos a sutileza, ao invés de dar transparência às ações do Estado, para que todos os cidadãos possam acompanhar aquele político que ele(nós) delegou poder através do voto se faz necessário que um órgão ou uma profissão se dedique a mostrar o que estão fazendo. Tal sociedade profissional é a imprensa; pois não seria possível todos  nós investigando e procurando saber o que o político está fazendo. Contudo, na prática temos sempre as grandes mídias produzindo a realidade ao invés de desvelá-la. Esse problema não é apenas da mídia de direita do Brasil. É um problema das mídias que se aliam ao Poder ou a grupos de pessoas que compõe o Poder.

As capas para lembrar o Governo (?) FHC | Conversa Afiada

As capas para lembrar o Governo (?) FHC | Conversa Afiada Vale ver o link; uma excelente lembrança através das capas dos jornais.

Rollo May e a mudança pessoal

Em "O homem a procura de si mesmo",  do autor Rollo May a temática desenvolvida pode ser situada dentro da Filosofia Existencialista. Não quero aqui comentar a estrutura do livro, deixo para outro post, mas tomar a temática dele para associá-la ou desenvolver um pensamento sobre as mudanças que o homem à procura de si está em busca. Certamente temos estrutura psíquicas que não mudam facilmente. O lado positivo disso é que conseguimos nos manter em meio a tudo que é a vida. Se a consciência tivesse poder em interferir nessa dimensão do nosso ser psíquico, um desejo que habita todos nós quando tentamos apreender uma língua nova ou a fazer dieta, certamente não existiríamos; seríamos um reflexo radical do meio; Portanto tais estruturas que podem ser vistas do ponto de vista da patologia na psicanálise, pode ser também motivo da nossa existência enquanto identidade. Contudo, e nesse ponto o acerto dos freudianos, é possível lapidar tais estruturas em um trabalho lento e de l

A destruição do político!

Os meios de comunicação estabelecidos, grandes jornais e tv, tem utilizado como estratégia, ao cobrir o Poder, a sua desmoralização. A cobertura do poder, consiste em atacá-lo e medir forças de poder. Nesse cenário, será comum encontrar a sensação geral de que o Governo não presta. Mesmo que no mesmo jornal se noticia investimentos bilionários da China no Brasil, a sensação de que somos um fracasso contínua. A baixa auto-estima como vetor da cultura luso-brasileira é de longa data. A associação dessa característica à jogada de poder das mídias é mais recente, especialmente depois da ditadura civil-militar. O fato é que desse jogo temos o surgimento de "políticos que não são políticos".  Indivíduos que compreende nada da política e não tem constrangimento algum na hora de exibir as ideias mais desconectas possíveis acerca da política. O que infelizmente faz algum sentido, pois suas ideias se apresenta para outros que também não ideias propriamente políticas, mas mistu

Lumiar e Abril Educação!

O projeto Lumiar é da lavra do empresário Ricardo Semler, aquele quem vem apresentando na midia conservadora argumentos desconcertantes no que toca a corrupção. Tomei contato com a ideia da escola Lumiar através da internet na ocasião da curadoria de um projeto de Filosofia na Livraria Martins Fontes. Na verdade estava na fase de especulação sobre um curso de Filosofia para jovens a ser ofertado naquela endereço da av. Paulista. E comecei a localizar as escolas próximas. Depois que soube que tal projeto era do empresário. Confesso que a ideia de mestre e tutor me causou estranheza.  Pois no quadro da sociedade tecnológica que desvaloriza o professor e as pessoas em geral pensei ser mais uma ideia brilhante de alguém com dinheiro e crise existencial. Depois de me informar um pouco mais, notei que o projeto tinha ideias interessantes. Especialmente no que toca a modificação radical do que conhecemos por escola. A ideia de que os alunos se movem por interesses e deles é que se estuda

O início do fim da USP, Unesp e Unicamp

Hoje no jornal conservador de São Paulo saiu matéria relatando que o governador de São Paulo determinou que o piso de repasse de verbas para as três universidades públicas desse mesmo Estado seja considerado o teto. A notícia é exemplar e indica que nos próximos 20 a 30 anos os ícones de excelência nacional em pesquisa terão afundados. No caso da USP e mesmo Unicamp já até vejo os empreendimentos imobiliários em seus "campis". Com a ascenção dos "Inperes, Ibemec's, etc", o que temos é as grandes corporações de educação, que já abocanham as suculentas escolas básicas, criando as condições necessárias para que seus negócios de "excelência" também atraquem no porto do mercado de ensino superior da classe alta e média alta. Obviamente que não há uma ligação explicita entre empresas de educação privada e a decadência do público. E em geral tais empresas se colocam no mercado dentro das regras capitalistas; ofertando um produto para o qual se paga bem c

PUC SP e Michel Foucault

Somos notícia! Barraram um pensador no âmbito de uma Universidade que antes de ser católica é uma Instituição que se insere na estrutura do Estado. Excede, portanto, o caráter de negócio privado. Pois a conferência de grau escolar/acadêmico ainda é um monopólio do Estado. Se por um lado faz sentido o direito de um negócio privado escolher o que vende, doutro lado, no que toca à Instituição Universidade, não são esses os critérios. Um tema como o nazismo, por exemplo, é crime você fazer a divulgação como tese passível de ser posta em prática, mas não o é ensinar o que ele foi. Assim, o Foucault tem suas ideias, especialmente sobre Poder, que não são a habitual catequese da Igreja. Porém, suas ideias não defende suicídio coletivo ou a volta de pensamentos fascistas, mas suas implicações argumentam em torno do exercício do Poder e tudo começa com as denúncias das tiranias praticadas nos manicômios. Ademais, as opções pessoais do pensador francês parecem também ecoar nesse "index