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A fragilidade masculina!

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Sim, nós, os Aquiles do dia-a-dia, somos todos calcanhares. Temos um apreço incomensurável por certas coisas prosaicas. Mesmo que montados sobre qualquer que seja o edifício, intelectual sobretudo, somos reduzidos a escombros por qualquer parte da topografia feminina. Projetamos ou idealizamos as mulheres, nos avisará os psicanalistas, (esses malditos com sua “praga”), e isso tem na base nossas questões infantis e por isso mesmo, dado o nosso exagero e fragilidade nesse campo, uma regressão com tudo que tem direito tal deslocamento.  A projeção chega mesma a ser fantástica e por isso ignoramos o real imediato que nos toca. E nessa escola de “machos”(aos amigos gaúchos), cultivamos o que há de mais patético em termos de vida social. Esse traço patético de nossa condição masculina é ainda turbinado pelos videos pornôs, fartamente acessados entre nós brasileiros, que nos ensina, como fazia as revistas na década de 80, como “utilizar" a mercadoria mulher. Esse buraco q

Sorteio do Livro: Estética e Educação em Nietzsche!

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Em agradecimentos aos meus leitores, estou fazendo o sorteio gratuito do livro Estética e Educação em Nietzsche. Para quem segue meus textos nesse blog penso o que livro será de leitura fácil. Também compreenderá um pouco mais sobre a linha editorial do AMF3. Peço apenas a gentileza de irem até minha Página no Facebook e "curtir". Estou utilizando um aplicativo de sorteio por lá. Isso facilita minha vida. No dia marcado farei o sorteio e aí peço endereço da pessoa para poder enviar o presente.  https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/491010

O que é o real?

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Prof. Me. Cídio Lopes  O que é o real? pergunta chata que não aguento mais escutá-la. A "Chatisse" não é das pessoas que fazem a pergunta, mas da própria pergunta. O problema é que tal pergunta implicará no sentido da vida; oras, porque precisamos do sentido da vida? Se você, caro leitor dessa "página", pensa que é chato se perguntar pelo sentido da vida ou mesmo que é desnecessário, creio que você não vive, mas está jogando nessa vida. Sim, nós humanos temos um pequeno defeito de fábrica; fomos  jogados nessa existência e ainda somos obrigados a arrumar um sentido para ela. (Filosofia existencialista) E não me venham com "antes que tu nasceste... te conhecia e te consagrei"(canto da Igreja Católica) Putz, isso me dava até um certo ar de "olha como sou importante", mas só funcionou na infância. A vida do adulto é outra história. Bate na porta um "não sentido"(o grande outro de Lacan) da vida. "Eu" é

Aula gratuita de Filosofia!

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Caro(a) Internauta! É com prazer que convido você a participar de uma aula de Filosofia ministrada por mim. Neste encontro, exploraremos conceitos e reflexões fundamentais dessa disciplina tão enriquecedora. Durante a aula, abordaremos diferentes correntes filosóficas, desde a antiguidade clássica até as teorias contemporâneas. Analisaremos questões essenciais como a natureza da realidade, a busca pela verdade, a ética, a existência humana e os desafios da sociedade atual. A aula será realizada em toda terça-feira às 19horas [via zoon]. Ficarei feliz em recebê-lo(a) e compartilhar insights filosóficos enriquecedores nessa jornada intelectual. Para confirmar sua presença ou obter mais informações, por favor, entre em contato pelo telefone [seu número de contato] ou envie um e-mail para [seu endereço de e-mail]. Não perca essa oportunidade de explorar os grandes questionamentos filosóficos e desenvolver uma compreensão mais profunda do mundo que nos cerca. Espero contar com s

Discutir Política

Como filósofo minha contribuição não é discutir também. Penso que posso apresentar algo novo, mas isso não implica que eu não tenha um juízo sobre a política; eu tenho; Em termos muito didático, quando vemos os debates políticos o que temos? Para nós da filosofia a questão que salta aos olhos é o “juízo”.   Verificamos que ao falar da política estamos afirmando juízos de valores. Isso é bom ou isso é ruim. Portanto, já estamos diante de um resultado, não há um processo. Oras, se o debate tem implícito uma ideia de diálogo, então tem algo errado. Não se diálogo a partir dos resultados que chegamos; o juízo é a última etapa de um processo que assim pode ser apresentado. 1)     “pré-conceito – conceito – juízo” O que observo no entanto é 2)     “pré-conceito---------------- - pré-juízo” Em filosofia a ideia de pré-conceito difere do tema do preconceito racial. Com esse termo pensamos o seguinte. Todos nós temos ideias vagas sobre qualquer assunto e essa etapa d

Filosofia e Sociologia!

Existe nas escola uma prática, que visa resolver efetivamente um problema, que é contratar um professor que leciona as duas disciplinas de Filosofia e Sociologia. Não sendo incomum o mesmo docente também trabalhar com História. Mesmo considerando que o docente tenha formação nos três campos ou em dois(Filosofia  e Sociologia), penso que os alunos irão perder em um dos conteúdos. Será comum um desses campos do saber prevalecer na prática docente desse professor que se dispõe a ministrar até três matérias. Pessoalmente já recusei outras matérias exatamente pelo fato de que irei vestir a todas com os dilemas da Filosofia. Tal simplificação das áreas de saber contribui apenas para aulas sem graça, sem aquela paixão que faz um bem danado não só ao professor mas, sobretudo aos alunos. No caso da Filosofia e Sociologia, matérias retiradas do currículo lá pelo ano de 1972 e só retornou em 2008, o prejuízo pode ser grande. Pode-se criar no imaginário dos adolescentes de Ensino Médio uma

Manifestações do dia 16

Penso que é oportuno que a classe média saia às ruas para protesto. O problema não são as manifestações, mas o fato de que ela é direcionada a um único partido. O problema posto desta forma é ingênuo e beneficia aos caciques da política nacional. Já é antigo a história de "bode expiatório", quando se tomava o animal, antes todos falavam no seu ouvido as mais repugnantes infrações morais,  e o apedrejavam até à morte. Enfim, claro que os problemas e a realidade continuavam os mesmos, mas se alcançava uma sensação provisória de descarrego. Esse é o risco dos protestos. Serem estribados sob uma idealidade do real que parece relutar em confrontar outras coisas. Esse lado é muito ruim, pois não se amplia a crítica política e ainda se movem em ideais que mesmo negam à realidade.