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Vamos de férias!

O fetiche é "ir", sair de férias e viajar. Sim, fetiche, na media em que o ir é deslocado de seu sentido inicial de ida. O ir tem sobretudo um efeito sobre os que ficam, despossuídos de um lugar utópico para onde alguns vão e outros ficam. Na classe média alta, aquela que ama Miami (a cidade mais desigual dos EUA segundo a Forbes), ir é um imperativo de cada férias. No pacote está também aquele vislumbre do paraíso que é lá fora. Sobre o ir, em última instância ele sempre nos parecer ser um deslocamento do sentido do próprio ir. Na verdade se formos radicais, todo ir é um fetiche, é um deslocamento de sentido. Na verdade não há um sentido para ir. Portugueses vão desde os século XV. Ali chegaram vários desde os anos 711 d.C. Os nômades berberes foram e ali pararam. Seria de Portugal essa nossa herança em ir sempre? O fato que estamos sempre indo, a humanidade sempre está se deslocando. Parece ser mesmo uma confusão entre nossa consciência que é puro movimento e o m

Quem não é capaz de ser pobre, não é capaz de ser livre.

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Quem não é capaz de ser pobre, não é capaz de ser livre. Victor Hugo Para quem acha que em Paris é só brioche! 

Empresário sabe mais de gestão do que o educador

Essa é o título da matéria da Folha de São Paulo que aludi no post anterior. A boa nova da Secretária é aquela já praticada no "paraíso da classe média brasileira" (USA) e também já polêmica por lá. A ideia genial e que merece uma página inteira do diário paulistano, apoiador da "ditatura civil-miliar",  é repassar dinheiro público à iniciativa privada para fazer o que é papel do Estado. Claro, no estado mínimo, que nem mesmo encontra guarida lá nos estados onde tais teóricos ejacularam tais gosmas, educação também não será papel do Estado. Mas como diz a Digníssima Professora(?) Secretária de Educação, "empresários tem seu lado humano", também querem "ajudar". Segundo a mandachuva também não é privatizar a coisa pública, pois não está passando "bem estatal" à iniciativa privada. E dinheiro público é o que? Enfim, ler e analisar a entrevista da eminente Secretária é até difícil. Pois como os mesmos profissionais irão continuar e

O Golpe se sua entrada nas mídias

Sim, da Folha de São Paulo, Estadão e nas TVs abertas, só se fala do golpe. A Folha, o diário conservador de São Paulo, do início ao fim só fala no golpe.  Gozado, não vemos quase nada da crise de água de São Paulo Capital. Mesmo chovendo não se tem uma explicação para o maior reservatório ainda está no “volume morto”. O Governador até ganha um prémio por “gestão hídrica”.  Em seguida não há relação alguma entre o governo de Minas Gerais, os governos do PSDB que lá estiveram no poder até dezembro de 2014, e o maior acidente ambiental que já tivemos. O povo  terá até dificuldade de saber qual é o maior? Já que não se tem a real dimensão do que ocorreu em Minas Gerais. Se fosse o governo do PT a ter vendido a Vale do Rio Doce, a grande mineradora, claro que teríamos noção do tamanho do rombo que a mesma fez.  No jornal golpista tem-se várias matérias na qual se “interpreta” qualquer coisas como sendo sinais do impedimento de uma presidente eleita pelo povo. Não import

Temer, uma raposa que reclama das galinhas

O vice-presidente, pelo que noticiam, se sente preterido. Podemos inferir que ela deseja outro papel e não o de vice. Para os círculos de "pedreiros livres" que o conhece aqui de São Paulo, da rua São Joaquim, de fato, é uma raposa. Ligeiro, quase passa por um mineiro, já que "mineiragem" é um tipo de xingamento dos paulistas contra aquilo que os políticos de Minas Gerais fez lá pelas bandas de 32 com eles. Quando exatamente desejavam dar "golpe" sobe pretexto "blá-blá-blá". Estamos vendo em plena luz da internet como se faz as velhas práticas. Bem no nosso nariz. Como se faz intrigas palacianas e como o povo não liga "lé com cré". Para isso é que serve uma Escola Pública nos atuais moldes(onde se ensina muita matemática). Nesse momento dá para compreender também porque Filosofia e Sociologia foram banidas das escolas básicas a tanto tempo; e só voltou agora em 2008. (Vale lembrar que em SP, Chalita - o garoto prodígio, introduziu o

Aécio Neves Cunha

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Tá explicado: Aécio Neves Cunha (esse é o nome completo do moço de "São-jão" Eduardo Cosentino da Cunha Logo: Cunha.