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A raposa dando conselho para as galinhas: saiam todas juntas na floresta!

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A folha de hoje, terça feira, 16 de fevereiro de 2016, tem essa peróla: presidente da Shell* defende abertura do pré-sal.  O que nos assusta é a naturalidade dessa pérola. Com motivos lindos de que "socializar" os riscos é uma ideia quase comunista dessa grande empresa do petróleo.  Esconde todo um histórico de debate sobre o pré-sal e atua como defensora de uma empresa que certamente é uma anunciante do jornal.  Uma citação:  "O propósito da opinião pública gerada pela imprensa é justamente tornar o público incapaz de julgar, insinuando em seu espírito uma atitude irresponsável e desinformada." (Walter Benjamin) Vale lembrar, que na disputa do pré-sal, o modelo adotado privilegiou o povo brasileiro. Claro, se alguém roubar os recursos, que seja preso, como tem sido na Lava Jato. Mas não se joga a criança junto com a água e a bacia.  Da partilha do pré-sal, vale lembrar que nos EUA até o ano passado não se vendia petróleo produzido lá ,

FHC se casa com ex-funcionária

Como podemos ver aqui  e aqui , entre vários outros lugares o Fernandão, para os amigos de longa data; desde a bolsa de estudos da Fundação Ford que propiciou as condições materiais para ele desenvolver a tal da "Teoria da Dependência", casou-se novamente. Certamente a vida privada deles deve ser privada. Contudo, e se fosse a Dilma? E se fosse a Dilma a casar com um funcionário, pois claro o relacionamento começou quando ainda era funcionária, o que a mídia raivosa diria? Vamos mais, e se fosse um moço mais jovem, mas não bastasse ser mais jovem, mas bem mais jovem, tipo um moço de 22 anos?(Dilma tem 68) Sim, essa é a diferença 46 anos da atual senhora Cardoso. Certamente esse tema é assunto privado. Porém, porque o mesmo tema que é privado é escancarado se for alguém do PT? se torna ainda aberrante se for uma mulher? Vejamos que Marta Suplicy ao se separar do marido Eduardo Suplicy pode ter perdido a re-eleição para prefeita aqui em São Paulo. Uma especulação, claro,

Curso de Formação em Filosofia!

A propósito dos vários cursos on-line e de todo o debate sobre como apreendemos e como transmitimos conhecimento, segue a longa citação abaixo. O tema problema é o mesmo do post anterior, afinal, como aprender coisas que efetivamente irão mudar na nossa vida? E aqui a ideia é mais ampla do que os debates de Igrejas, que também promovem tal ideia em larga escala, estamos falando de uma profissão de pedreiro (livres ou não), marceneiro, pintor, etc... Qual o melhor método para apreender tais ofícios? E quando você poderá se sentir alguém que domina tal prática ou profissão?  “Os limites do discurso filosófico são provenientes também de sua incapacidade de transmitir, por si só, a seu ouvinte o saber, com mais forte razão a convicção. O discurso por si não pode agir sobre o ouvinte se não há colaboração da parte dele.” “Já na ordem teorética, não basta entender um discurso, nem mesmo repeti-lo, para saber, isto é, para chegar à  verdade e à realidade. É necessário, primeiram

Maçonaria como escola de filosofia

Nos dias de hoje temos cursos diversos pela internet. Todos eles se apresentam como se fossem a mais nova invenção marciana. Contudo, temos dois problemas. O primeiro é a velha e boa máquina de aprender de Pavlov, o que tais cursos automáticos da EAD são meros requente. Depois, a mente humana, apesar dos seus apetrechos, continua a mesma.  Por isso o velho e bom Platão já tem muito a nos dizer. Na citação abaixo, de Pierre Hadot, podemos ver esse dilema:  “Os limites do discurso filosófico são provenientes também de sua incapacidade de transmitir, por si só, a seu ouvinte o saber, com mais forte razão a convicção. O discurso por si não pode agir sobre o ouvinte se não há colaboração da parte dele.” “Já na ordem teorética, não basta entender um discurso, nem mesmo repeti-lo, para saber, isto é, para chegar à  verdade e à realidade. É necessário, primeiramente, para compreender o discurso, que o ouvinte já tenha uma experiência disso que fala o discurso, uma familia

Sexologia

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Estava em uma renomada livraria aqui de São Paulo, Capital. Indo na direção da seção "Religião", deparei-me com a sexologia; Claro, parei pois sexo é um assunto que nos interessa. Contudo, logo me perguntei: porque nessa seção a ilustração tinha que ser uma mulher sem sutiã? Por que o erotismo ou a sexologia pedia tal ilustração? Uma mulher como objeto sexual?  Creio que se trate de mero sexismo. Com tais signos vamos cultivando nossa mentalidade na qual a mulher é o objeto central do erotismo e mesmo da sexologia. Aliás, sexologia em nada se vincula à uma mulher sem sutiã. 

Sexologia

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Estava em uma renomada livraria aqui de São Paulo, Capital. Indo na direção da seção "Religião", deparei-me com a sexologia; Claro, parei pois sexo é um assunto que nos interessa. Contudo, logo me perguntei: porque nessa seção a ilustração tinha que ser uma mulher sem sutiã? Por que o erotismo ou a sexologia pedia tal ilustração? Uma mulher como objeto sexual?  Creio que se trate de mero sexismo. Com tais signos vamos cultivando nossa mentalidade na qual a mulher é o objeto central do erotismo e mesmo da sexologia. Aliás, sexologia em nada se vincula à uma mulher sem sutiã. 

Pedagogia, terra de ninguém!

Antes de mais nada, a clássica frase “ saber é poder”, do filósofo Francis Bacon, contínua atual. Em épocas que os leitores de Michel Foucault e Nietzsche gostam de salientar a “biopolítica” a “vontade de poder (potência), sabemos que os saberes tem íntima relação com o poder. A pedagogia e seu aparente “desempoderamento” reflete exatamente que "saber" e "poder" sempre estão juntos. A ausência de um poder em dado setor do saber não é por acaso, por incapacidade desse setor em exercer um poder com seu saber.   Assim, é sintomático o fato da Pedagogia e do saber pedagógico padecer de um saber-poder. Encontramos às pilhas o saber psicológico nas fazendas da pedagogia. Seja para falar de linguagem, de problemas de aprendizado, ou do melhor método de aprender, etc. Segue ao saber psi cológico outros saberes que impõe suas percepções de áreas sobre a pedagogia e a educação no geral. A eficiência administrativa, aqui recheada pela mitologia da eficiência d