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A Startup de $100

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Abra o negócio dos seus sonhos e reinvente sua forma de ganhar a vida.  Passando por uma livraria, vendo o de hábito, resolvi conhecer as demais partes. Lá estava em destaque o livro de Crhis Guillebeau com o título tema que intitulei o presente texto.  Não presta; é um engodo que empilha exemplos a ponto de você se perguntar, mas cadê o prometido do livro?  Quando o filósofo Kant cunhou lá no século XVIII a ideia de que em filosofia o desejável seria “juízos sintéticos a priori”, vislumbrava uma problemática endêmica de nós humanos. Esse mesmo problema foi tratado por Hegel, entre outros lugares, na sua filosofia do Direito. A saber, empilhar fatos contingentes não nos faz construir algum saber sobre as coisas. O que levou o “regiomontano" a outra questão: “o que posso saber?”. Derivando a revolução copenicana na epistemologia, destituindo toda a tradição aristotélica-tomista até então.  Um “praticista”, vale frisar, não é um pragmático, que já é por si al

Balta, espião-infiltrado ou voyeur?

Como foi noticiado pelos sites x e y tivemos um episódio que nos remete em cheio à épocas de governos ditatoriais. Trata-se do caso de “infiltração" de um agente militar em eventos de protestos sociais. O caso é sintomático de varias causas. Em primeiro, vigiar movimentos sociais por militar, depois, tal vigília no contexto de disputa política e, por fim, o método do “vigiador”.  O Prof. Dr. Jessé Souza tem utilizado o termo “fulanização" do debate político como forma de denunciar que tal expediente não nos leva a lugar algum. Talvez apenas agudiza a crise e o choque de afetos reprimidos da luta de classe. Por isso, o que me importa não é a pessoa do Balta ou de sua real identidade. Existem coisas para além disso.  Espionar certamente é uma função relevante dos militares. Espera-se com isso a antecipação de qualquer investida contra um povo, do qual o Exército, nas suas três variações modernas, é por definição protetor da violência externa, utilizando para tal a

Introdução à Filosofia Estética

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Convite:

Jorge Lemann e as drogas

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" Mas se vemos os dados da Organização Mundial da Saúde, é tenebroso ver que morrem 200.000 pessoas por ano como consequência do uso de drogas, e morrem 3,8 milhões por causa do álcool e do tabaco." ( Juan Pablo, filho em entrevista no El País) Sim, a Fundação Lemann promove ideias muito interessantes em educação. Seu Presidente, como vários outros empresários no Brasil e nos USA, de onde essas ideias já rolam a mais tempo, sempre se associam a ideias e imagens do grande filantropo, daquele que sai na Forbes falando longamente de como é vital a educação para uma grande economia. Bravo. Porém, o império da AmBev se fez e faz sob qual produto?  Álcool é claro. E esse produto é um tipo droga. Claro, faz parte das drogas legalizadas, mas é uma droga. E causa um estrago na vida de muitas pessoas na modalidade de acidente de trânsito, alcoolismo, etc. Mas a esmerada Fundação Lemann não tem dados tão apurados, como detém para a educação, para tais realidades. Se os detém, não

Escola sem Partido

A escola sem partido não é uma novidade. Para além dos dados específicos no projeto de Lei PLS 193/2016 , já sabemos os seus desdobramentos, pois já tivemos uma edição desse modelo de pensar a escola muito recente. Especialmente depois de 1972, sim, recente. No que toca a esse blog, matérias de história, sociologia, geografia, literatura e filosofia serão as que mais sofreram mudanças ou, no caso de filosofia e sociologia, simplesmente serão banidas. Não posso deixar de registrar que os formados em História, não sei de outros exemplos, até o ano de 1988, sim, até a promulgação da Nova Constituição, que ora rasgam, assinavam um termo de compromisso com o Estado ao fim do curso se comprometendo não participar de atividades "subversivas". Como professor eu sou averso a catequese, portanto a  professor que só mostra um lado da moeda e ainda toma partido. Em geral esse profissional é limitado e não sabe ser professor, pois ele já pensa que os alunos são "seus alunos&qu

Serviço secreto francês revela possível atentando terrorista

A pergunta para essa chamada do jornal de extrema direita Estadão que não se cala é: porque a França não conseguiu prevê e preveni os ataques que ela sofreu? Certamente haverá algum tipo de terror nas olimpíadas, esse é o papel da guerra assimétrica, a qual é promovida em larga escola pelos "cheirosinhos" da OTAN. E teremos os plantonistas subservientes dizendo:"Brasil, país de merda". Deveríamos é fazer uma terapia coletiva, precisamos superar essa mentalidade de baixa auto-estima identitária. Iremos, infelizmente, importar jogos de poderes que estão sendo jogados de terras longínquas.

A origem da filosofia

Aprendemos de várias formas na Faculdade de Filosofia que a Filosofia como campo do conhecimento tem origem certa: A Grécia dos séculos VI e V a.C. Enrique Dussel em Política da Libertação nos leva, através de bem fundamentada fonte de outros pesquisadores da antropologia, filologia, história, entre outras, a notar de modo inequívoca que a Filosofia nos remete em cheio às culturas do Oriente Médio e Asia. Vale a leitura deste livro fantástico, publica no Brasil pela Editora Ifibe, do Instituto de Filosofia Berthie. Prof. Cídio Lopes de Almeida