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Cabala política e a mística

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida - Sítio Lutécia/Serra Cafezal Ola a tod@s!  A política e a mística. Gershom Scholem, um historiador, filósofo e teólogo judeu, conseguiu levar os estudos da mística judaica ao ponto de podermos considera-lo  como o fundador da Cabala filosófica ou científica contemporânea. Dito de outro modo, creio que seus estudos, que resultou em artigos académicos, recolocou a tradição mística judaica, comumente denominada de Cabala, em patamares que as ciências humanas, nas suas versões antropológico, ciências das religiões, psicologia religiosa, sociologia da religião, antropologia cultural, filosofia da religião, passaram a considerá-la como um fenômeno passível de ser tratado para além de achismos ou mera “crendice”.  As contribuições de Scholem são memoráveis e creio que elas interessam não só à comunidade judaica, mas a todos nós. Sobretudo no que toca como uma comunidade de humanos se articularam em torno de ideias vivas; Em

Para quê Filosofia

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida - Aula de Filosofia Olá a tod@s! Para quê Filosofia?  Pergunta que faz parte do credo de qualquer professor de filosofia. Por esses dias em artigo no Jornal El País, Mario Vargas LLosa retoma o tema a partir da obra do autor francês Revel.  Não vou tomar o texto acima citado. Porém,  foi a partir dele que “meditei longamente” sobre o tema da utilidade nos nossos dias. Portanto, não só saber sobre o útil na filosofia, mas na vida contemporânea.  Logo verifiquei no meu DM ( DM = disco mole para opor ao HD Hard Disc. rsss) que em nossos dias existe uma cultura pelo útil e necessário. Nos discursos “corporativos” a “performance" produtiva abomina o inútil, um tipo de capeta a espreita, e constroem um altar para o Deus do útil.  Contudo, verifiquei logo em seguida, sem precisar consultar um religioso de Havard - sim os novos gurus são os novos pastores e padres, que também nunca produzimos tanta coisa inútil. Tudo bem q

A finalidade da arte é dar corpo a essência

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Sessões filosóficas

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Existe uma promessa difundida entre várias abordagens terapêuticas de que é possível reescrever nossa mente. Proposta que toma como dado a ideia de que é aí a nossa matriz de quem somos. A PNL entre outras empacotam questões filosóficas antigas e nos apresentam como sendo a novidade.  Sessões filosóficos são exercícios reflexivos segundo a filosofia, portanto radicais, no sentido de ir um pouco além dos senso comum. Sempre dosando e se servindo da longa história conceitual que compõe a filosofia. Apostando que para além do mero pensar só, pensar em pequenos grupos e utilizando suportes expressivos como o desenho e escultura, se faz possível promover reais transformações na maneira como levamos a vida. A radicalidade da filosofia, por exemplo, até mesmo põe em suspensão até mesmo o que é uma vida a ser levada e por isso mesmo espera que se leve uma vida sem  as alienações correntes em épocas de consumo de massa e do entretenimento como acossamento último do direito humano

A Startup de $100

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Abra o negócio dos seus sonhos e reinvente sua forma de ganhar a vida.  Passando por uma livraria, vendo o de hábito, resolvi conhecer as demais partes. Lá estava em destaque o livro de Crhis Guillebeau com o título tema que intitulei o presente texto.  Não presta; é um engodo que empilha exemplos a ponto de você se perguntar, mas cadê o prometido do livro?  Quando o filósofo Kant cunhou lá no século XVIII a ideia de que em filosofia o desejável seria “juízos sintéticos a priori”, vislumbrava uma problemática endêmica de nós humanos. Esse mesmo problema foi tratado por Hegel, entre outros lugares, na sua filosofia do Direito. A saber, empilhar fatos contingentes não nos faz construir algum saber sobre as coisas. O que levou o “regiomontano" a outra questão: “o que posso saber?”. Derivando a revolução copenicana na epistemologia, destituindo toda a tradição aristotélica-tomista até então.  Um “praticista”, vale frisar, não é um pragmático, que já é por si al

Balta, espião-infiltrado ou voyeur?

Como foi noticiado pelos sites x e y tivemos um episódio que nos remete em cheio à épocas de governos ditatoriais. Trata-se do caso de “infiltração" de um agente militar em eventos de protestos sociais. O caso é sintomático de varias causas. Em primeiro, vigiar movimentos sociais por militar, depois, tal vigília no contexto de disputa política e, por fim, o método do “vigiador”.  O Prof. Dr. Jessé Souza tem utilizado o termo “fulanização" do debate político como forma de denunciar que tal expediente não nos leva a lugar algum. Talvez apenas agudiza a crise e o choque de afetos reprimidos da luta de classe. Por isso, o que me importa não é a pessoa do Balta ou de sua real identidade. Existem coisas para além disso.  Espionar certamente é uma função relevante dos militares. Espera-se com isso a antecipação de qualquer investida contra um povo, do qual o Exército, nas suas três variações modernas, é por definição protetor da violência externa, utilizando para tal a

Introdução à Filosofia Estética

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