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O ócio produtivo: ociosos ansiosos!

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I ntroito Esse texto é dedicado aos (meus!?) amig@s, Luciana, Cláudia, José Carlos, Givanildo, Estevam, ociosos de caminhada. Que sempre tiveram um ócio para os amigos, que “flanam" ( fr. flâne u r ) com frequência, que curtem uma prosa ao léu. Introdução A presente divagação/texto tem como objetivo discorrer sobre o problema do “ hiper-objetivismo ” de nossos dias. De como tal “performance de varejista” nos inibe do ócio necessário para simplesmente estarmos conosco. E de como tal exterioridade “ objetivista ” nos possui , e nos impede, foco principal da minha reflexão atual, de compreendermos não só filosofia como exercício, mas de termos espaço em nós pa ra uma contemplação do in omin á vel ; ou, para um bordão, de cuidarmos mais dos temas da mística (espiritualidade). 1. Óc io instrumental O presente pode ser sempre uma leitura do passado, dos vários passados e um posicionamento distinto deles. Porém, o condicionante “pode" nos chama a atenção. P

O que tem haver pensamento geométrico e o PT?

Peç o a paciência de quem lê os meus textos . Agradeço pela atenção e desejo fazer uma espécie de rodeio a um ponto central, mas quando chegar nele, todos irão compreender o motivo da volta. Vou começar pelo Filósofo luso-hebreu nascido em Amsterdã lá pelas ba ndas de 1600. Conhecido no âmbito da filosofia, mas desconhecido do público em geral. Não goza ele da fama ou má fama de Marx ou do atual famigerado Nietzsche, muito menos de Platão, donde o amor platônico, etc. Espinosa enfrentou na sua comunidade judai ca a incompreensão que lhe rendeu um a espécie de expulsão (Cherem ) da sua comunidade, que se valeu do poder civil para que tal se consolidasse. Logo a comunidade que detinha um profundo trauma de ter sido expulsa sucessivamente da Espanha e depois de Port ugal. O dilema de Espinosa com os discursos religiosos certamente o levou a perceber como era impreciso o mesmo. Uma linguagem volátil e que desconsiderava vários aspectos do que se pode chamar de verdade,

Curso de Filosofia da Educação

Instituto Kora  Editora e Eventos Com  Prof.  Me Cídio Lopes de Almeida  Apresentação (O quê?) O tema da educação é recorrente na Filosofia. Os sistemas filosóficos da Grécia Antiga, século V a.C., ao preconizar um sistema de conhecimento, seja ele pitagórico, platônico, estoico, epicurista, cínico, etc., já implicava logicamente um caminho para se alcançar aquele saber. Caminho, método, que além de se relacionar estreitamente com a epistemologia, também o era uma proposta educacional.  Assim podemos revisitar textos estratégicos da história da filosofia e neles verificar os temas educacionais. Certamente os grandes pensadores em matéria de filosofia da educação da atualidade se servem desse longo percurso teórico para discutir a contemporânea Filosofia da Educação e mesmo as teorias educacionais.  Método (Como?) O curso se organiza na tríade “Envolver - Apropriar - Conteúdo”.   Desenvolvendo os termos:  “Envolver” consiste em tornar a proposta

Monte seu negócio hoje mesmo!

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O discurso de que "sempre é possível" sorrir e ganhar na vida nos impõe, quando dizemos que é o problema do contexto, ser criativos.  Pois bem, eis uma tentativa de vender livro de Filosofia:  http://www.ramonllull.net/lojaweb/index.php/estetica-e-educac-o-em-nietzsche.html

Cabala política e a mística

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida - Sítio Lutécia/Serra Cafezal Ola a tod@s!  A política e a mística. Gershom Scholem, um historiador, filósofo e teólogo judeu, conseguiu levar os estudos da mística judaica ao ponto de podermos considera-lo  como o fundador da Cabala filosófica ou científica contemporânea. Dito de outro modo, creio que seus estudos, que resultou em artigos académicos, recolocou a tradição mística judaica, comumente denominada de Cabala, em patamares que as ciências humanas, nas suas versões antropológico, ciências das religiões, psicologia religiosa, sociologia da religião, antropologia cultural, filosofia da religião, passaram a considerá-la como um fenômeno passível de ser tratado para além de achismos ou mera “crendice”.  As contribuições de Scholem são memoráveis e creio que elas interessam não só à comunidade judaica, mas a todos nós. Sobretudo no que toca como uma comunidade de humanos se articularam em torno de ideias vivas; Em

Para quê Filosofia

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida - Aula de Filosofia Olá a tod@s! Para quê Filosofia?  Pergunta que faz parte do credo de qualquer professor de filosofia. Por esses dias em artigo no Jornal El País, Mario Vargas LLosa retoma o tema a partir da obra do autor francês Revel.  Não vou tomar o texto acima citado. Porém,  foi a partir dele que “meditei longamente” sobre o tema da utilidade nos nossos dias. Portanto, não só saber sobre o útil na filosofia, mas na vida contemporânea.  Logo verifiquei no meu DM ( DM = disco mole para opor ao HD Hard Disc. rsss) que em nossos dias existe uma cultura pelo útil e necessário. Nos discursos “corporativos” a “performance" produtiva abomina o inútil, um tipo de capeta a espreita, e constroem um altar para o Deus do útil.  Contudo, verifiquei logo em seguida, sem precisar consultar um religioso de Havard - sim os novos gurus são os novos pastores e padres, que também nunca produzimos tanta coisa inútil. Tudo bem q