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Para que serve as analises genéricas da Filosofia?

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Apresentaçã o O breve ensaio faz parte de uma sé rie que tenh o feito no sentido de buscar um outro modelo de ensino e de definição do que é seja a filosofia. Meu esforço consiste em demonstrar que as definições e práticas filosóficas que abundam no mercado literário expressam apenas uma faceta do que pode ser a filosofia e sua prá tica. 1. Do universal ao particular singular. O particular parece não ser objeto dos analistas filósofos e de todo um jeito de fazer do pensamento de esquerda entre nós brasileiros, para aqui restringir o raio geográfico em terreno já particular no orbe terrestre. Do que serve análises da política g eral se o mesmo produto analítico em nada tocar o presente singular deste ou daquele indivíduo? Especialmente do aluno para quem damos aulas? Aliás, o contingente de professores de filosofia anônimos por esse Brasil não se serve ele mesmo da caixa de ferram entas que é a filosofia exatamente por acabar por reproduzir esse modelo ou

Por uma filosofia a serviço

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A filosofia é apresentada às pessoas como sendo algo sem utilidade. É clássica entre nós brasileiros a brincadeira de Marilena Chaui de que filosofia é uma ciência “pela qual e sem a qual continuamos tal e qual”, isto é, totalmente inútil. É claro que a professora, depois da brincadeira, encaminha para nos apresentar o que de fato consiste a sua definição da Filosofia como atividade de produção teórica restrita ao mundo universitário. Qualquer tentativa de encaminhar a filosofia para uma ideia de profissão ou utilidade é vastamente rechaçada e ridicularizada pelos filósofos do Estado. Esses professores acabam por ocupar um lugar estra tégico nesse dizer, eles não só dizem, mas ocupam lugares remunerados que corroboram o que dizem. A condição material do dizer deles é fundamental para compreendermos o que é filosofia ou o que se diz ser a filosofia entre nós brasileiros e mesmo no mundo euro-cêntrico. O dizer de alguém pode deter "Poder" ou não. Na economia d