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Francisco de Assis e Silva

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Livro do Advogado Dr. Francisco de Assis e Silva. Ficções Jurídicas em Hans Vaihinger. 54,00 reais, mais valor de envio. Para sua segurança, pagamento feito pelo PayPal.    Resumo Hans Vaihinger é um pensador pouco conhecido em língua portuguesa. No vernáculo temos pouca notícia desse autor que foi o fundador da Sociedade Kant e da Kant-Studien. Consta entre nós, apenas a recente tradução da Filosofia do como si, feita por Johannes Kretschmer. No presente trabalho, Francisco de Assis e Silva faz dois movimentos que parecem nos lançar as bases para um longo trabalho de pesquisa. Apresenta-nos o conceito de ficções, contido na Filosofia do como se, e se atém, já no segundo movimento, a discorrer sobre as implicações desse conceito no direito ou naquilo que Vaihinger chama de ficções jurídicas. A novidade do trabalho está em situar o debate das ficções jurídicas sobre uma base teórica raramente explorada. O que nos abre uma longa senda de debates sobre os fundamentos filo

O mal

O mal não é desejado por ninguém. Contudo, na história da humanidade o que mais vinca a memória são exatamente as maldades. Afinal, por que há o mal? Exceto “macaco loco” (obra ficcional direcionada à crianças -  Craig McCracken ), que acorda todos os dias e pensa qual maldade irá fazer naquele dia,  os humanos desejam a cada dia fazer o bem e fazê -lo a cada dia melhor . Contudo, como podemos observar hoje no Brasil, através dos jornais, prosas informais, nas famigeradas  “ redes sociais ” (virtuais), impera o reino do  mal. Como protagonista do mal  o  velho  “ outro ” . (O inferno sã o os outros. Sartre) Uma das primeiras  problemáticas   me parece estar na linguagem. Essa mediadora não consegue  efetivamente   mediar, podemos em rápidas observações notar que palavras grafadas de m odo objetivo  tem i nterpretações variadas. O que é próprio da linguagem, já que a mesma é uma  convenção ,  isto é, toda palavra é um comb inado entre duas ou mais pessoas. Combinamos que  “

Elle

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Elle, o filme.  O filme Elle de autoria de Philippe Djian, dirigido por Paul Verhoeven (também dirigiu RoboCop) e roteiro de David Birke tem a atriz francesa Isabelle Huppert e o ator Laurent Lafitte no centro do drama, classificado como gênero de suspens e.  Não desejo tratar de denotar a trama, especulando possíveis aspectos não revelados nas cenas, o que acaba por interpor ao futuro cinéfilo uma leitura; uma constelação semântica, privando-o de fazer por si tal exegese.   Desejo apenas tomar o fato singular tratado no filme. A vida privada, os detalhes do singular, o oposto dos filmes épicos estadunidenses. Ao contrário das generalidades e superficialidade dos “lixos" estéticos estadunidenses, salvo excessões, a filmografia francesa, ainda que dirigida por um Neerlandês, foca o singular, a vida privada.  O filme tem o custo de 9 milhões de dólares, algo irrisório perante os 200 milhões de dólares de um Lanterna Verde. Porém, os filmes franceses como

RB2 I Campanha contra racismo do Governo Paraná

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O Muro de Trump

Ainda sobre o tema do universal e o particular: A A propósito do “muro de Trump”. Tenho me ocupado e mesmo me esforçado para reposicionar o fazer filosófico. Na graduação de filosofia e mesmo no mestrado em filosofia acabamos praticando um tipo de filosofia. Aprendemos e exercitamos basicamente a escrever a dissertar sobre temas filosóf icos. O repertório filosófico é amplo, pode tratar de política, religião, estética (mídia, filmes, romances, teatro, etc); todos acabam por articular ideias gerais, tais como o “poder”, “a percepção”, “gosto estético”, “ética” etc. Desse cenário generali sta é que tenho me rebelado, é angustiante se ver enquanto profissional de filosofia no qual o labor dessa profissão seja apenas os comentários gerais sobre tudo; parece que estamos sempre flutuando nas nuvens ou boiando na superfície do mar. O primeiro pr oblema é que essa definição do que é a filosofia advém de uma prática e não de uma reflexão sobre a mesma; que denominei fruto dos “

Para que serve as analises genéricas da Filosofia?

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Apresentaçã o O breve ensaio faz parte de uma sé rie que tenh o feito no sentido de buscar um outro modelo de ensino e de definição do que é seja a filosofia. Meu esforço consiste em demonstrar que as definições e práticas filosóficas que abundam no mercado literário expressam apenas uma faceta do que pode ser a filosofia e sua prá tica. 1. Do universal ao particular singular. O particular parece não ser objeto dos analistas filósofos e de todo um jeito de fazer do pensamento de esquerda entre nós brasileiros, para aqui restringir o raio geográfico em terreno já particular no orbe terrestre. Do que serve análises da política g eral se o mesmo produto analítico em nada tocar o presente singular deste ou daquele indivíduo? Especialmente do aluno para quem damos aulas? Aliás, o contingente de professores de filosofia anônimos por esse Brasil não se serve ele mesmo da caixa de ferram entas que é a filosofia exatamente por acabar por reproduzir esse modelo ou