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O desafio da Agricultura em Juquitiba

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Juquitiba, terra das águas, tem um pequeno grupo, comparado a população municipal, que se dedica à atividade agrícola e agropecuária. Quando procuramos sobre a cidade na internet não será raro encontrarmos referências que a descreva como um santuário de preservação do verde, local de preservação de mananciais, etc. Ademais, a zona rural do município também é lugar de muitos sítios de “lazer”, levando-nos à afirmar, assim de modo informal, que   essa modalidade de ocupação da zona rural é o maior em números.   A agricultura na zona rural de Juquitiba, portanto, é minoritária, e suas terras rurais são ora “preservadas”, ora ocupadas na forma de lazer. Se compararmos com outras municipalidades podemos dizer sem medo de errar que a ruralidade do município é fortemente marcada por uma percepção urbana da vida. São pessoas com suas vidas profissionais calcadas na cidade que habitam esporadicamente, como   “sitiante de lazer”, ou mesmo “urbanos" que decidem viver em “m

Cancelar a conta do site Superprof

O site acima citado é o mote para algumas reflexões. Primeiro o problema, depois as divagações. O referido site lhe propõe a prestação de serviço de mediação, no estilo “uber" entre outros. Essa é nova forma da “mais-valia” na era do capital financeiro e virtual ou do capital financeiro que utiliza dos meios eletrônicos para aferir ganhos de capital, pois em última análise, toda moeda já é virtual por si mesma. Uma nota de dinheiro ou os valores que transferimos (pagamos ou recebemos) via internet são virtuais, pois deslocados da troca das coisas pelas coisas. O dinheiro é um mediador e possui um valor virtual, pois o valor não esta nele mesmo.   O referido site não facilita que você faça o cancelamento do serviço contratado, que é o de mediação entre você professor e o aluno. Não é o único, mas existem vários sites que lhe obriga a uma “via crucis” até conseguir cancelar e não ser mais cobrado pelo serviço. Serviço que de certo modo não atende as expectativas

Nietzsche Estética e Educação

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A propósito de uma lusitanidade.

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Recentemente, não sei como, cheguei a alguns “ sitios” virtuais que tratam sobre um tal “movimento internacional Lusófono”. Se por um lado o tema me desperta o interesse intelectual, logo me veio a pergunta, própria do pensamento reflexivo que se constrói de modo lógico e dialético, quais são os propósito de tal movimento e se o mesmo apresenta-se sob quais ideias e se algo do tipo é de fato uma possibilidade ou mero reflexo dos movimentos identitários que estão reagindo aos efeitos da famigerada globalização.   Considerando não só o cenário brasileiro, um forte ponto de ancoragem da lusitanidade, mas as problemáticas identitárias da Espanha e Catalunha, sem aqui falar de outras pelo mundo e ou mesmo da problemática contemporânea que poderíamos dizer “pós-tudo”, cheguei à pergunta: será mesmo possível uma lusitanidade? Não seria tal intento uma projeto de “cartilha”, na qual projetamos nossas fantasias de identidades idealizadas sobre papel e tentamos institui-las

Nietzsche

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Prof. Me. Cídio Lopes - Berlim -DE Livro Estética e Educação em Nietzsche da autoria do Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida.  58,00 reais. Pagamento feito via PayPal. Enviamos para todo o Brasil. Compra direto com o autor, se desejar podemos autografar. cidioalmeida@gmail.com Título ESTÉTICA E EDUCAÇÃO EM NIETZSCHE Subtítulo Não Autores Cídio Lopes de Almeida Sinopse Propõe-se a dissertar acerca de dois veios temáticos nas obras de Nietzsche que o próprio autor não o fez de modo explícito, isto é, por meio de uma única obra que tratasse de relacionar diretamente a estética e a educação. Segundo Giorgio Colli, há nessa época da produção do autor um centro de gravitação e ele se manifesta a obra  O nascimento da tragédia . Desse projeto, no que antecede e, depois, no que sucede a sua publicação, é que iremos encontrar o autor lapidando temas de estética, cultura e educação. Nota-se, então, nos escritos pré-nascimento da tragédia, textos geralmente ligados a sua ati

Francisco de Assis e Silva

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Livro do Advogado Dr. Francisco de Assis e Silva. Ficções Jurídicas em Hans Vaihinger. 54,00 reais, mais valor de envio. Para sua segurança, pagamento feito pelo PayPal.    Resumo Hans Vaihinger é um pensador pouco conhecido em língua portuguesa. No vernáculo temos pouca notícia desse autor que foi o fundador da Sociedade Kant e da Kant-Studien. Consta entre nós, apenas a recente tradução da Filosofia do como si, feita por Johannes Kretschmer. No presente trabalho, Francisco de Assis e Silva faz dois movimentos que parecem nos lançar as bases para um longo trabalho de pesquisa. Apresenta-nos o conceito de ficções, contido na Filosofia do como se, e se atém, já no segundo movimento, a discorrer sobre as implicações desse conceito no direito ou naquilo que Vaihinger chama de ficções jurídicas. A novidade do trabalho está em situar o debate das ficções jurídicas sobre uma base teórica raramente explorada. O que nos abre uma longa senda de debates sobre os fundamentos filo

O mal

O mal não é desejado por ninguém. Contudo, na história da humanidade o que mais vinca a memória são exatamente as maldades. Afinal, por que há o mal? Exceto “macaco loco” (obra ficcional direcionada à crianças -  Craig McCracken ), que acorda todos os dias e pensa qual maldade irá fazer naquele dia,  os humanos desejam a cada dia fazer o bem e fazê -lo a cada dia melhor . Contudo, como podemos observar hoje no Brasil, através dos jornais, prosas informais, nas famigeradas  “ redes sociais ” (virtuais), impera o reino do  mal. Como protagonista do mal  o  velho  “ outro ” . (O inferno sã o os outros. Sartre) Uma das primeiras  problemáticas   me parece estar na linguagem. Essa mediadora não consegue  efetivamente   mediar, podemos em rápidas observações notar que palavras grafadas de m odo objetivo  tem i nterpretações variadas. O que é próprio da linguagem, já que a mesma é uma  convenção ,  isto é, toda palavra é um comb inado entre duas ou mais pessoas. Combinamos que  “