Para Gay e a Maçonaria.


Certamente o Ir. Bolsonaro não irá gostar do post. Porém, é preciso fazer algumas reflexões sobre esse assunto complexo e muito fácil de falar no "anonimato" da Internet. 

Confundem-se muito facilmente as informações e logo se tira conclusão que não tem nada de conclusão. A primeira questão que se precisa pensar é que a opção de orientação sexual é um posicionamento que será vivenciado na vida privada e dentro de alguns "padrões". 

Não se pode fundir a imagem de alguém com orientação sexual homo como sendo um bandido, "comedor" de criancinhas, enfim, isso mais parece propaganda de guerra, na qual o inimigo sempre figura como sendo aquelas imagens de medo que habita todo inconsciente coletivo. Contudo, os detratores dessa orientação pessoal e de fórum íntimo têm pintado esse quadro. 

Outra questão equivocada é pensar que haverá uma escalada "gay" de conversão dos heteros. Parece que ao permitir que meu vizinho faça essa opção eu também terei que "..." fazer parte do grupo.

Nesse mesmo “balaio de gato” quero adicionar outro tipo de injustiça, também envolvendo questões do sexo. Trata-se de fundir a imagem de Padre, o sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, à de alguém que tem por hábito fazer sexo com os seus mais próximos, preferencialmente os seus auxiliares ou crianças pobre de um abrigo.

Nos dois casos temos a tomada de fatos isolados como sendo algo generalizado. No caso da Igreja, mesmo que existam pessoas como o fundador dos Legionários de Cristo (Congregação ultra-direitista da Igreja com sede no México) ou da Diocese de Boston (que teve de vender sua Catedral para pagar indenizações de pedofilia) não podemos inferir que ser celibatário seja sinônimo de alguém que está pronto para uma vida que não gera vida.

O que se quer dizer que um professor ou sacerdote não pode confundir sua orientação sexual com sua profissão. Um cabeleireiro transexual ou de orientação homo afetiva não irá no momento de seu trabalho aproveitar para vivenciar sua opção sexual que é da esfera privada e não coletiva.  

Esse é um ponto que “os machos” da sociedade precisa se acalmar. Sua macheza não será manchada por que um homem ou uma mulher no uso de sua liberdade optou por algo distinto dele.

Aqueles que confundirem o espaço privado com o público, inclusive os machos, é que nos preocupa. Nesse sentido, a “Parada Gay – GLBT-S” tem se transformado de um movimento reivindicatório por uma orgia pública. Prática que denigre qualquer direito e acirra a briga com os que apóiam o Bolsonaro. Ser gay, lésbica, bissexual, transexual ou simpatizante não me dá o direito de violar a individualidade alheia. Ser político, pastor, padre, professor, empresário, também não me dá o direito de impedir a individualidade do outro.

Com os ânimos acirrados todos os lados cometem excessos. É preciso razão nesse processo.

Prof. Almeida 



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