Filosofia Medieval
Filosofia
Medieval
O texto que o leitor terá em mãos nas páginas
seguinte é parte de um projeto de estudos que procura verificar a existência de
escolas filosóficas não-acadêmicas. A proposta se insere dentro do projeto de
pesquisa que procura confrontar aquilo que Nietzsche denominou de cultura
trágica e cultura socrática. Compreende-se, portanto, que as escolas
filosóficas, no estilo da Escola Pitagórica,
da Academia de Platão, Estóicos,
Epicuristas, entre outras, podem ser locais de cultura trágica e se opõe ao
modelo de ensino escolar que se proliferou na Europa pós-revolução Francesa. Trata-se
de anotações gerais com o intuito de demarcar as linhas gerais a serem
investigadas com detalhes em outra fase do projeto.
1. Filosofia Medieval
Por Filosofia Medieval, deve-se considerar a
Filosofia no período que vai do século VIII ao século XIV. Seus espaços foram,
principalmente, os mosteiros e ordens religiosas européias, onde a Igreja
Católica tinha hegemonia. Entretanto, houve manifestações filosóficas fora do
mundo cristão, em especial nos mundos árabe e judeu. A Filosofia desse período
foi uma das responsáveis pela criação das universidades. O tema debatido em
termos filosóficos e que perpassa todos os pensadores desse período é a relação
entre fé e a razão, ou seja, a tentativa de separar o que pertenceria a Deus (a
teologia) e o que pertenceria aos homens.
Não se pode esquecer-se de pensar que coexistia
ao período histórico denominado Idade
Média, cunhado pelo Italiano Francesco Petrarca (1304-74), vários outros mundos
que manifestavam características históricas distintas das que passavam a
Europa. Essa chamada de atenção, mesmo que não é nosso objetivo estudá-la nesse
texto, se faz necessário para não reduzirmos nosso horizonte de análise.
Existia toda uma Índia, uma China e uma Pérsia com suas culturas e modos de
sabedorias. Vários conceitos filosóficos chegavam dessas terras e estabeleciam
confrontos ideológicos com a filosofia grega e, posteriormente, com o
cristianismo medieval.
Outro fator peculiar que precisamos verificar é
sobre o Cristianismo. De modo sintético, os cristãos foram perseguidos, jogados
aos leões como parte de espetáculos romanos, e chegaram ao poder quando Constantino, imperador
Romano, aceita essa prática como religião de Estado, sem, nesse primeiro
momento, exclui as demais práticas religiosas.
Com o passar dos tempos, a religião Cristã irá
se caracterizar em dois ramos. Uma Ocidental, ligada a Roma e outra, Oriental,
ligada aos Patriarcados que se desenvolveram com características próprias e com
acentuado caráter místicas em contraposição ao moralismo do Catalocismo Romano.
De certo modo o Romano absorveu e fez largo uso da estrutura de poder
imperialista. Por outro lado o cristianismo dito Ortodoxo ou Oriental, ainda
que se tornasse religião de Estado na Armênia (301 d.C.) guardou modos mais de
“sabedoria” ou místico em oposição às fórmulas morais do Cristianismo Romano,
isto é, o “que pode” e “o que não pode”. Foi tolerado em 391, através do Edito
de Milão
2. Os principais nomes e temas do Medievo.
Filón de Alexandria (25 a.C.- 50 d.C.), um
judeu, pode ser o primeiro a p0romover aproximações entre o pensamento grego e
o judaico e que teve reverberações na tradição cristã, donde, mais adiante, o
próprio cristianismo nascente pode ter “bebido” dessa fonte. O pensar Judeu de
Alexandria fez aproximações do livro Timeu de Platão com o Pentateuco judaico,
concebendo que a concepção cosmológica do Timeu seria influência pelo livro da
Gênese.
Desse confronto cultural o conceito de logos
grego é interpretado como sendo Deus. O próprio evangelho de João, escrito no
final do séc. I na cidade Éfeso assume essa idéia quando afirma logo no início:
“Em (o)princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto a Deus, e Deus era o
Verbo. Este estava em (o)princípio junto a Deus.”(Novo Testamento Interlinear –
Grego Português; p. 340). Nesse sentido o segundo autor a absorver no
cristianismo nascente o tema da filosofia grega é João, o evangelista.
Antes de falar de Agostinho de Hipona entre outros
cristãos notáveis, vale assinalar que outro conceito importante entra de algum
modo e em algum momento no cristianismo de Paulo, Barnabé e Pedro. Trata-se da
idéia de universalismo, ou seja, a mensagem ou proposta de fé era para todos. A
fé cristã tinha validade universal, idêntico a validade universal da razão
grega.
Agostinho de Hipona,(354 – 430) norte africano, é considerado o último
filosofo antigo e o primeiro da Idade Média. Sua vasta obra tem aproximações
com o pensamento de Platão. Suas questões de conhecimento, por exemplo, pensava
que o homem não chega ao conhecimento da verdade exclusivamente pela linguagem.
Para ele a existiria algo que excede a linguagem, sem cair na idéia de Platão
de que o conhecimento é uma rememorar-se de algo que já estava na mente. Seria
Deus que nos fornece o conhecimento e não a mera razão no uso de seus
instrumentos.
3. Um Breve Desvio no Movimento
Retilíneo da História.
Antes de passarmos para a
Escolástica, como ponto culminante da vida intelectual da Idade Média, é
proveitoso considerar que houve outros desdobramentos culturais fora do espaço
geográfico do que hoje chamamos Europa.
Para esse momento podemos fazer uso da seguinte imagem, simples, mas que
nos é útil. Consideremos que a história estava acontecendo com o Império
Romano. Como sabemos, esse império entrou em colapso e foi reduzido a ponto de
deixar de existir ou se metamorfosear em dado momento e virar a Igreja Católica
Romana como herdeira da tradição do Império. Porém, restou uma parte desse Império que
permaneceu de modo ininterrupto até 1453. Trata-se do Império Romano do Oriente
ou do Império Bizantino.
O que temos de considerar para os
estudos de Filosofia e mesmo de várias tradições culturais, como o monaquismo,
isto é, a vida em mosteiros, ou as chamadas religiões pagãs, aquelas que não eram cristãs, é que a
vida continuou na Ásia Central, Oriente Médio, etc. Se na Europa as coisas
definharam, levando-nos a pensar que o mundo acabou ou virou cinzas, esse fim
deve ser considerado apenas para uma pequena porção da terra, precisamente uma
parte do continente europeu. Acerca desse ponto devemos considerar dois
tópicos. O primeiro é a herança interpretativa desse período histórico que
temos nos dias hoje ser ela oriunda do Renascimento ou do Iluminismo.
Certamente esses dois movimentos têm suas razões para romper com o modelo
Feudal, mas precisamos verificar e avançar e não apenas tomar como nossas as
questões deles. A segunda questão sobre Idade Média são os que nos dias de hoje
tentam retomar certo “esplendor” do medievo. Geralmente vinculados às alas de
direita da Igreja Católica Romana e partidários das Monarquias européias,
reacionárias e fascista.
Porém, independente da
interpretação, pode-se dizer que a Europa entrou em colapso. Mesmo que na
Itália ainda restasse alguns fragmentos da cultura antiga, a vida rural que se
seguiu no restante da Europa fez com a vida se restringisse a pura manutenção
dos seus aspectos biológicos. Sem produção ou cultivo de Filosofia ou de
cultura refinada. Apesar desse inverso histórico na Europa, a vida continuava
no Oriente, escolas que geralmente eram fechadas no Ocidente eram reabertas na
Síria, Bagdá e Pérsia.
Quando em 489 houve o fechamento da
Escola de Edessa (Mesopotâmia), a mesma se transferiu para a Escola de Nisibis ou Gandisapora, na Pérsia.
Nesse cenário a Síria, através de
algumas Escolas (Risaina, Kinnesrin) também se consolidou como centro cultural
que deu sequência as antigas Escolas Filosóficas da Grécia e outras tradições
do Oriente Médio. Condição que a fez ser
a partir 750 d.C um ponto cultural fundamental para o nascente Império
Islâmico. A dinastia dos Califas
Abacidas que ali se instalaram, sorveram as tradições antigas, especialmente a
Filosofia de Platão e Aristóteles.
Geograficamente localizada as
margens da Europa, e mesmo considerada como centro do mundo medieval, as
culturas do Oriente Médio sempre ofertou e intercambiaram cultura com a Europa.
Escolas Filosóficas ou irmandades sempre existiram nessas culturas que não
conhecia o modelo de escola como nos é familiar nos dias de hoje.
Étienne Gilson, renomado historiador
da Filosofia Medieval, nos relata a existência de uma dessas irmandades
filosóficas:
“Uma das manifestações mais curiosas da
especulação filosófica mulçumana é o aparecimento dessa espécie de
franco-maçonaria que nasceu por volta do século IV da Hégira e que é designada
pelo nome de “irmãos da pureza”. Os filiados a essa seita não admitiam a
simples possibilidade de se interpretar e confirmar a revelação religiosa por
meio da filosofia; pretendiam, além disso, melhorar a lei religiosa e
retificá-la graças aos recursos que a simples especulação racional pode nos
proporcionar.” (GILSON. 2007. P. 431)
Como podemos verificar no texto de
Gilson essa era uma das escolas de vulto tributária da tradição do
Kâlan(palavra), que se estabelece em torno de questões de linguagem e realidade
ou, como será retomado em vários círculos de estudos não-acadêmico do iluminismo,
a palavra perdida como chave primordial de compreensão do real e até mesmo de
comunicação entre Deus e os homens.
O Império Otomano, que assume o
lugar geográfico do Império Romano do Oriente, assume também muitos elementos
culturais e filosóficos, fazendo uma ponte peculiar entre as tradições antigas
e os nossos dias. História pouco conhecida, pois comumente somos tributários da
cultura européia e até pensamos que a Idade Média é a única janela de
comunicação com a antiguidade.
4. Escolástica: retomando a
histórica da Europa
A escolástica como o nome e português já nos
sugeri, referi-se a escola, precisamente ao latim scholasticus. Podemos dizer que ela teve uma primeira fase que se
situa com a fundação da Academia Palatina da corte de Carlos Magno (séc. IX), o
renascimento, curto, Carolíngio. (de Carlos Magno). A segunda etapa e mesmo o
seu auge se dão por volta dos séculos XII e XIII com a tradução para o latim
das obras de Aristóteles. Fase em que surge o maior expoente da cristandade que
é Tomás de Aquino.
O
pensamento desses autores será fruto de aproximações entre o pensamento grego e
o cristão. Uma procura de sofisticar em termos lógicos as teses de fé da
cristandade. Obviamente uma afirmação dessas causa náuseas aos beatos de
plantão, pois é um perjúrio dizer que houve algum tipo de diminuição dos dogmas
da Igreja perante o logos grego; ou
que a fé precisava de filosofia para se sustentar. Parece-nos, no entanto, que
a sistematização teórica, a resolução dos dilemas da cultura, como organismo
vivo, se aperfeiçoou pelo esforço de pessoas intelectualmente capacitadas e
que, nada mais louvável, procuraram dar continuidade às problemáticas lançadas
pelos clássicos da Filosofia Grega.
5. Os Construtores de Catedrais
No tópico três abordamos rapidamente alguns
elementos da cultura que se proliferou no Oriente Médio e assinalamos que havia
por aquelas partes do orbe terrestre escolas filosóficas, além de filosofias
diversas, com certa predominância da Filosofia Grega de Platão e Aristóteles.
(Não podemos esquecer que no Egito e todo oriente médio houve pessoas a procura
de Escolas para se dedicarem a um tipo de vida ‘elevada’; essênios, monges do
deserto, etc. A própria Filosofia Grega tem vínculos, ainda que difícil de
provar documentalmente, com o antigo Egito)
Na Idade Média, especialmente no que se
convencionou chamar de Alta Idade Média, a paz e o estabelecimento de governos
estáveis, propiciou a sofisticação da vida social. Nesse contexto não só a Filosofia
floresce entre os séculos XI e XII, mas a construção de complexos prédios
começam a ter corpo na continente europeu.
O ponto de referência é a Abadia de Cluny. Essa
Abadia passou a comandar boa parte dos projetos de construção de toda a Europa.
Sua construção se deu na Aquitânia,
por São Bernon em 911. Seu esplendor
e auge ocorreram entre os anos de 927 a 1049. Segundo Nicolas Aslan, citanto o
Conde de Montalembert – Histoire dês
Moines d’Occident:
“os
mosteiros possuíam não somente escolas e bibliotecas, mas também oficinas de
arte, onde a arquitetura, a pintura, o mosaico, a escultura, a caligrafia, o
trabalho do marfim e o engaste das pedras preciosas, a encadernação e todos os
ramos da ornamentação foram estudados e praticados com tanto esmero quanto
êxito, sem jamais faltarem à austera disciplina da Ordem”. (ALAN. 2008. p. 54)
O bem documentado e articulado de Nicola Aslan
nos demonstra que essa Abadia interferiu na construção de vários castelos e
paróquias da Europa. Por influência direta ou, posteriormente, por ter lançado
as bases metodológica de trabalho na construção, o fato é que a Abadia de Cluny
consiste em uma chave importante de compreensão da origem das associações de
trabalhadores da construção civil da Europa dos dias de hoje.
Essas associações que surgem em algum momento da
história a partir do século XII irão conciliar uma duas dimensões da vida que
nos acostumamos a separar nos dias de hoje. A vida do trabalho e a experiência
pessoal com Deus ou, no caso do medievo, com a Igreja. As guildas como modelo de associação profissional irão promover no seu
seio algumas contradições. Entre os benefícios do saber fazer e o fechamento
para novos fazeres. Por um lado elas preservavam, cultivavam e repassava os
mais diversos tipos de saberes artesanais, por outro, já no início da modernidade,
constituíam um entrave ao “progresso” desses mesmos saberes, pois para se
protegerem da concorrência acabavam por criar empecilho Legal às mercadorias de
outras regiões; chegando ao ponto de coibir mesmo até a qualidade do que já se
fazia há muito tempo. Se por um lado eram guildas
de trabalhadores, isto é, servos lá no medievo, acabaram por adotar o mesmo
regime de hereditariedade no seio dos ofícios. Muitas das vezes o herdeiro da
Oficina assumia os trabalhos não por mérito, mas por ser “filho de”.
Nos dias de hoje em França podemos encontrar os Compagnonnage de France em pleno
funcionamento. Trata-se de uma
associação que valoriza e se articula em modos de irmandade. Trata-se, aliás,
de um bem imaterial tombado pela Unesco. Os membros dessa associação, entre
várias outras características, se dedicam a vários tipos de fazeres manual.
Podemos encontrá-los como ourives, escultura, construção civil, panificadora,
etc. Após passar por quase extinção, tem-se verificado uma retomada dessa prática
fraternal que tem ganhado destaque em épocas que o fruto do trabalho artesanal
tem-se tornado mais valorizado.
As guildas
de pedreiros em parte estão vivas nos Compagnonnage,
mas não se pode afirmar que sejam as únicas herdeiras desses trabalhadores.
Várias foram as ramificações, como várias eram as aglomerações de construtores.
Certamente é difícil de documentar o paradeiro de algumas, mas é muito fácil
verificar nas pedras das construções das Catedrais em França, para citar um
exemplo, as marcas daqueles que fizerem esses edifícios.
O mais importante notar que no período Medieval
os trabalhadores da construção civil
ganharam algumas características particulares e que os distinguiram das demais
guildas. Por necessidade de quem precisavam das construções de castelos,
igrejas, muros e pontes essa classe de trabalhador experimentou certa liberdade
pelo trabalho. Trabalhar na construção, desse modo, ficou associado a ser
livre; mesmo que essa liberdade não fosse grande, comparando-se com os demais
“servos” do sistema de governo feudal, ser pedreiro tornou-se sinônimo de
livre. Conceitos relevantes do liberalismo e do protestantismo podem ter origem
decorrente dessa prática profissional, entre eles, a idéia de que o trabalho
liberta.
O
trabalho, nesse contexto, pode ser considerado como fonte de honra, pois é
sinônimo de liberdade. Porém, a liberdade desses construtores tinha como
horizonte a Idade Média religiosa e organizada de modo estanque. Nada mais
natural, então, que os pedreiros absorvessem para si modelos fraternais
oriundos da Igreja. Donde os mosteiros feitos por eles mesmos figuravam como
referência de Confraria. Ideologia absorvida desse universo para garantir o
funcionamento das guildas de construção, pois a disciplina, a organização, são
peças fundamentais da construção civil.
Se pudermos pensar a história da Filosofia
Medieval feita pelos grandes pensadores, geralmente vinculados às estruturas de
poder da época, podemos examinar, em contrapartida, o subterrâneo dessa mesma
história que encontraremos vários outros elementos sendo gestados ou
metamorfoseados nas margens do poder. A burguesia e o liberalismo são esses
dois elementos que irão eclodir formalmente na Revolução Francesa e Industrial,
percorrendo aí mais de 500 anos de história. As confrarias como arremedo das
grandes Confrarias Monásticas certamente será um ideal de vida que perdurou no
Iluminismo. O contato comercial e cultura com o Oriente Médio e Índia sempre
fascinou o Ocidente e o Iluminismo não conseguiu se vê livre das verdades das Filosofia
Orientais.
6. O fim da Idade Média
A Idade Média chega ao fim de várias formas.
Podemos tomar o século XV como uma referência, mas cheia de discussões. Os
motivos podem ser vários, no mundo intelectual certamente as críticas contra o
dogmatismo se acirraram com Guilherme de Ockhame. Posteriormente nasce um
humanismo resnascentista, objeto de nosso próximo capítulo.
Para finalizar a Filosofia na Idade Média
podemos retomar três conceitos fundamentais. O realismo platônico e o aristotélico como sendo próprio da Idade
Filosofia Medieval e dois outros como
sendo os que provocaram a transição desse período. Trata-se do conceitualismo de Pedro
Abelardo(1079-1142) e o nominalismo
de Ockham.
Em termos resumidos podemos dizer que o realismo
platônico consiste no fato de que as coisas existem fora de nossa
cabeça e no estado de formas(Mundo das Idéias), ou seja, o cavalo ideal não só
existe, mas ele existe independente de pensarmos ele ou não. Já o realismo aristotélico procura fundir
o particular com o universal, isto é, procura dizer que os universais existem
na substância do particular.
Na postura de transição temos o conceitualismo
de Pedro Aberlardo que procura dizer que os universais nada mais são do que
predicados. Fruto da mente e que destacamos das coisas particulares e depois
unimos na mente. Para finalizar, o nominalismo
de Ockham procura dizer que as palavras são apenas coisas da mente e não
tem relação de existência com o que elas dão nome.
Bibliografia.
ASLAN,
Nicola. A Maçonaria Operativa.
Editora Maçônica “A Trolha” Ltda.
COSTA,
Ricardo. Cluny, Jersusalém Celeste Encarnada, In: Revista Mediaevalia. Textos e Estudos 21.
Disponivel em: http://www.ricardocosta.com/pub/cluny.htm
MARCONDES,
Danilo. Iniciação à História da
Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed., 1997
VEILLEUX,
Armand, OCSO. As Origens do Monaquismo
Cristão. Disponível em: http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/monaquismo/as_origens_do_monaquismo_cristao.html
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