Gilberto DIMENSTEIN e Robert Glenn HUBBARD: qual a diferença?


Gilberto DIMENSTEIN e Robert Glenn HUBBARD: qual a diferença?

No post/texto anterior, Columbia University, falamos rapidamente o quanto não é interessantes fazermos parcerias nas quais há desnível nas relações. Historicamente as parcerias entre Brasil e USA foram favorável para eles. Em geral os nomes das parcerias são hilários e arrogantes, a exemplo do USAID. Para nos desenvolver esse modelo acabou com o ensino básico de qualidade e permitiu que os grandes grupos privados de educação se tornassem os atuais gigantes.

Outra conexão do post anterior foi uma rápida informação sobre a relação das Universidades Privadas dos USA e os conglomerados financeiros. É preciso citar nomes para o leitor fazer suas próprias pesquisas e conclusões.

Nesse quadro é que o “chamain” da Escolas de Negócios da Columbia aparece.  A tese é a pergunta: “até que ponto as te0rias econômicas influências a realidade”? ou “até que ponto as pesquisas e teorias econômicas são ditadas pelas realidade?”.

No caso da seguinte lista é difícil saber, pois todos recebem gordas contribuições financeiras. Não para as instituições que trabalham, mas para o bolso deles.

-       Martin Feldstein. Economia Harvard.
-       Robert Glenn Hubbard. Professor da Escola de Negócios e alguma coisa na The Analysis Group Charles River Associates, entre outras.
-       Laura Tyson. Reitora da Universidade da Califórnia Berkeley
-       Larry Summers. Seria bom pergutar para o Presidente de Havard(2001) como é que se faz “desregulação de derivativos” para quebrar o USA em 2008, sem quebrar as finanças pessoais dele. Claro.
-       Frederic Mishkin. Escola de Negócios de Columbia. Como produzir bons relatórios dizendo que uma economia é boa, mas daí poucos anos entrar em colapso como ocorreu com a Islândia.

Onde entre nosso querido Dimenstein?

Pois bem, o mesmo propalador do eldorado das experiências universitárias estadunidense e estudante de Havard,(ex-aluno do colégio privado Vera Cruz/2000reais de mensalidade) poderia nos explicar como a Califórnia of University, instituição estatal de ensino,  tinha na década de 70 uma anuidade de 650 dólares e hoje 10 mil dólares?

O mesmo repórter poderia nos explicar melhor sobre essa promiscua relação entre o “Poder e o Saber”.

Certamente é pedir demais. Nos resta apenas jogar uma garrafa nesse vasto universo virtual. Esperamos que alguém encontre nossas pistas de mensagens e deem sequência nas idéias. Até que ponto o admirado mundo novo das universidade privadas estadunidense é de fato exemplo heroico de saber, de verdade? Ou mero exemplo de como se produz um “saber poder” especializado em usurpar as economias globo a fora? 

Modelo de saber que se impõe não pelos livros ou pelo livre debate das ideias, mas com uma das forças armadas mais poderosas do mundo. Comprovadamente financiador e articulador do Golpe de Estado em 64 em nossas terras. Comprovadamente financiador do ditador chileno. E suspeito de financiar todos os demais golpes pelas América Latina.

Os sistemas americanos são bons. Frase ambígua, pois bons em quê? As teorias da desregulamentação dos derivativos, produto da engenharia financeira de Wall Strit, estavam certas em que sentido? Pois sabe-se que em plena crise estadunidense, Frederic Mishkin, para citar apenas um exemplo,  se retirou do governo estadunidense e sua fortuna “ganha honestamente como professor/consultor” ainda aumentou. Enfim, a teoria parece ser boa para ele, mas não para o grande público estadunidense que foi morar na rua.

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