Eu e o Cão e a Guerra


A propósito da expressão cão, quando se aferra nos debates sobre as problemáticas entre o Estado de Israel e os habitantes da faixa de Gaza, o que se mais faz é o uso do pensamento por "curto-circuito" de termos totalmente retirados de suas acepções mais plausíveis.

Fazendo de nós  marionetes,  manipuladas pelas grandes empresas de midia. Não só somos obrigados a compor nossas mentes com a pauta alheia, mas somos levados a transgredir o mínimo de bom senso em matéria de lógica. Não só não nos perguntamos sobre premissas mau postas, mas não consideramos vários outros vetores envolvidos no palco de apresentações das carnificinas da televisão.

Temos que ir um pouco além. Nunca sabemos como começam as brigas entre o Estado de Israel e a população Palestina. Confundimos e somos levados a confundir Estado de Israel e Etnia Judaica. Não sabemos o quanto a industria bélica interfere em conflitos como esse e os vários outros em curso nesse momento no globo terrestre. Nos foge por completo uma constelação de informação.

Por exemplo, em que medida o petróleo e o gás presente nesses locais de conflito interfere neles? (Libia, Síria, Faixa de Gaza, Ucrania, Iraque).  Ou quem é o fabricante das armas utilizadas pelo Sudão para massacrar os do Sudão do Sul?

Porque os mais desvairados(loucos?) militantes  l do Estado Islâmico (ISIS) apesar de sua loucura construída pela mídia, continua a permitir que o petróleo saia de Kirkut e vai até a cidade Ceyhan? Então eles não são assim monstros canibais, etc....

Imaginemos uma banca de bananas. O seu dono fica feliz em vender mais bananas. Trabalha para que isso ocorra. E a indústria bélica, da qual o Brasil figura entre os 10 maiores, como ela faz? Como ela vende seu produtos? Onde é melhor para colocar o seu produto?

Ainda não vi guerra no Deserto. Quando ocorre, no caso da Líbia por exemplo, certamente tem petróleo debaixo. Portanto, somos levados a crer que todos os motivos aparentes das guerras são falsos. Mas como esses motivos servem ao "entretenimento" é um fato espetacular.

Poucos de nós sabemos avaliar a realidade da reunião dos BRICs em Fortaleza e, sobretudo, o que significa a criação de um novo Banco, o Banco dos Brics. Porém, todos sabem especular sobre a queda do avião da Malásia que ocorreu um dia depois.

Em termos de encaminhamentos precisamos construir informações que nos dê as verdadeiras conexões entre os cheirosos de Londres, Paris e Washington, D.C. e as carnificinas ao redor do mundo. Precisamos saber quais produtos se beneficiam dessa aberração chamada guerras.

Não tenho dúvidas que essa seria uma contribuição de todos nós para a paz. Saber que até mesmo esse computador que agora digito esse texto tem sangue em seu DNA.







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