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O que é útil

Filosofia é uma coisa que todo mundo pergunta "pra quê". Segundo Leandro Konder, nos fascismos alemão e italiano uma das características era a total ausência de discussões para o espírito. E uma luvação da tecnologia. Aliás, o Serra tem gozo em falar de escolas técnicas. Quando ele não consegue impor seus projetos na Escola pública diz que esses professores são incompetentes. Precisam passar por cursos de formação. Ou seja, de submissão. Estamos caminhando para um novo tipo de fascismo no Brasil. Profecia.

Migração, uma questão universal!

Migração em Conselheiro Pena: a Volta. Uma das principais questões de quem vai para os EUA é um dia voltar. Aliás, todos que saem de Conselheiro Pena, em geral, querem um dia voltar para a nossa querida cidade. A grande maioria pretende comprar uma terra, uma casa, carro, montar um negócio e ser feliz. Esse desejo não é só nosso. Se formos na França, vamos encontrar lá nigerianos pensando o mesmo. No próprio EUA certamente os “penenses” encontram porto-riquenhos, cabo-verdianos, mexicanos que também tem esse desejo: voltar para casa. Aqui em São Paulo são os nordestinos, os bolivianos, os angolanos. Mas uma triste notícia: não é possível mais voltar. Não sou um pessimista que fica rindo da dor alheia. Aliás, a dor não é tão alheia, já que eu também sou migrante. Mas é preciso ser honesto. Apenas alguns voltarão, mas todos não. Os motivos são vários. No meio caso, por exemplo, o que um Filósofo vai fazer por aí? Outros conhecidos que estão nos EUA também vão fazer pergunta parecida: q
Saudações caros internautas! Ser filósofo no Brasil é ser professor de filosofia. Caso contrário é ser alguém que tem dinheiro e para passar o tempo, com uma certa nobreza, o cabra, então, estuda filosofia.Dessas duas possibilidades é que se deve começar qualquer prosa nesse campo de saber. Ora, omitir isso é entrar em racíocinios longos no qual sempre paira a senção de que existe um mistério rondando a conversa. É desse ponto de partidade, meio que materialista, que se pode dispor a querer refletir sobre filosofia e seu ensino na escola estatal, equivocadamente dita pública.Mas sobre o filósofo em início de, que é professor, ronda nos uma angústia: afinal o que vão fazer com a filosofia. Vão tirar aulas, vão botar, remanejar? nunca sabemos. Mas é fato, a cada ano tem novidades.Em um Estado facista, como é o caso de São Paulo, a tensão aumenta ainda mais.Saíde para o blog "professor de filosofia'

História Concisa da Educação

Esboços da história da Educação: a antiguidade aos nossos dias. Cídio Lopes de Almeida O que nos motiva nesse trabalho é fazer notações sobre os principais momentos da história da educação. Desejoso de orientar a prática educacional no presente busca-se nessa disciplina, História do Pensamento Pedagógico, e no curso de Pedagogia, familiarizar com as principais diretrizes da educação no Ocidente ao longo da clássica periodização de nossa História. A educação nas sociedades primitivas se dava no cotidiano. Caracteriza, também, o caráter religioso do aprendizado. Princípios da não-violência, meditação, entre outros, são marcas do Taoísmo, Budismo e Hinduísmo. Relação com a natureza dotada de espírito (totemismo e animismo) é outra marca da educação primitiva e não-escolar. Os egípcios fora os primeiros a construir bibliotecas e dar início ao pensar sobre a educação. Os hebreus, povo que teve influência dos egípcios, eram rígidos e a base de seu sistema educacional era a Torah. Com o au

Educação

Adágio pela história da educação: da pré-história aos nossos dias Professor Cídio Lopes A história da educação é uma temática ampla e instigante. Pode-se examinar a história da humanidade desde seus rudimentos que aí vamos observar a marca peculiar dos humanos que é a de produzir conhecimento acerca da realidade e de transmiti-lo às gerações futuras. Segundo Alfredo Bosi (Bosi, 1992), em Dialética da Colonização, o ato de cultivar, marca da passagem do homem nômade e coletor para o sedentário e agricultor, passou ser uma marca do fazer humano. As tarefas de cultivo da terra, desse modo, deixou de ser uma atividade externa ao homem para ser, também, seu instrumento de formação. Essa prática de uma educação dissolvida nos fazeres cotidianos não se reduz a uma longínqua data, mas pode ser observada, entre outros, em comunidades indígenas do Brasil. Aí o formar se dá através do fazer cotidiano e dos rituais religiosos. Não havendo, como hoje na sociedade ocidental, uma distinção entre o ap

A arte de preencher diários

A arte de preencher diários 1. O que está no âmago do preenchedor de diários é o remorso: “Eu não queria ter me tornado nisso”. 2. O preenchedor se envergonha (em caso negativo, deveria se envergonhar) de sua condição: originalmente, não queria ter se tornado um preenchedor de diários. Mas perdeu a luta, fraquejou, fez uma licenciatura. Não conseguiu realizar seus desejos, que era ser “bacharel”: cedeu, consentiu, desistiu. Reduzido a verme, encontrou conforto no chão: o preenchedor não precisa superar sua condição de fracassado, nem sequer precisa tentar: está assegurado o seu lugar no mercado de trabalho. 3. O preenchedor é um faxineiro que reduz sua grande ambição ao trabalho de desempoeirar o já preenchido. Mas não consegue se livrar da sujeira: jamais empunha a vassoura, porque tem vocação para o detalhe do preenchido. Sua timidez intelectual o faz trabalhar com pinças, analisando grão por grão, anotando cuidadosamente onde foram encontrados, para onde fora