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Uma breve história da Filosofia

Filosofia Antiga Trata-se do início da Filosofia, da identificação de seus primeiros problemas. A Filosofia Antiga abrange um período que vai do final do século VI a.C. até o século VII d.C. Seus espaços iniciais foram as cidades-estados da Grécia, mas seu desenvolvimento atingiu várias cidades do Império Romano, como, por exemplo, o norte da África. Ela foi escrita, de modo geral, em grego e latim antigos, mas os espaços culturais onde foi desenvolvida esta Filosofia eram bastante heterogêneos. Muitos textos desses pensadores acabaram perdidos, restando-nos apenas alguns livros e fragmentos. Filosofia Medieval Por Filosofia Medieval, deve-se considerar a Filosofia no período que vai do século VIII ao século XIV. Seus espaços foram, principalmente, os mosteiros e ordens religiosas européias, onde a Igreja Católica tinha hegemonia. Entretanto, houve manifestações filosóficas fora do mundo cristão, em especial nos mundos árabe e judeu. A Filosofia desse período foi uma das responsáveis p

Haiti!

Haiti! Como ajudado, sem atrapalhá-lo? O presente artigo pretende propor um olhar sobre a atual crise do Haiti. Pretende mostrar que a ocupação dos EUA a esse país é para mantê-lo sob sua influência econômica. Com esse êxito militar, pretendo, também, mostrar que o fracassado foi, sobretudo, a Força de Paz chefiada pelo Brasil, que não cumpriu seu papel de proteger a soberania daquele país Caribenho. Ao pensar essas questões, penso esclarecer o risco de tentar ajudar aquele país e ao mesmo tempo trabalhar, sem saber, para a manutenção de uma dada configuração política que irá continuar a mantê-lo na miséria. Existem várias formas de falar de um assunto. E quantomais pessoas escrevem sobre o mesmo tema/assunto mais possibilidades têm de obter o máximo de informação sobre os fatos. Eis uma grande vantagem, então, de se ler várias crônicas sobre o mesmo assunto. Quero falar nesse texto sobre um ponto de vista do aconteceu no Haiti. Especialmente do que pouco se diz. Em primeiro lugar va

O que é útil

Filosofia é uma coisa que todo mundo pergunta "pra quê". Segundo Leandro Konder, nos fascismos alemão e italiano uma das características era a total ausência de discussões para o espírito. E uma luvação da tecnologia. Aliás, o Serra tem gozo em falar de escolas técnicas. Quando ele não consegue impor seus projetos na Escola pública diz que esses professores são incompetentes. Precisam passar por cursos de formação. Ou seja, de submissão. Estamos caminhando para um novo tipo de fascismo no Brasil. Profecia.

Migração, uma questão universal!

Migração em Conselheiro Pena: a Volta. Uma das principais questões de quem vai para os EUA é um dia voltar. Aliás, todos que saem de Conselheiro Pena, em geral, querem um dia voltar para a nossa querida cidade. A grande maioria pretende comprar uma terra, uma casa, carro, montar um negócio e ser feliz. Esse desejo não é só nosso. Se formos na França, vamos encontrar lá nigerianos pensando o mesmo. No próprio EUA certamente os “penenses” encontram porto-riquenhos, cabo-verdianos, mexicanos que também tem esse desejo: voltar para casa. Aqui em São Paulo são os nordestinos, os bolivianos, os angolanos. Mas uma triste notícia: não é possível mais voltar. Não sou um pessimista que fica rindo da dor alheia. Aliás, a dor não é tão alheia, já que eu também sou migrante. Mas é preciso ser honesto. Apenas alguns voltarão, mas todos não. Os motivos são vários. No meio caso, por exemplo, o que um Filósofo vai fazer por aí? Outros conhecidos que estão nos EUA também vão fazer pergunta parecida: q
Saudações caros internautas! Ser filósofo no Brasil é ser professor de filosofia. Caso contrário é ser alguém que tem dinheiro e para passar o tempo, com uma certa nobreza, o cabra, então, estuda filosofia.Dessas duas possibilidades é que se deve começar qualquer prosa nesse campo de saber. Ora, omitir isso é entrar em racíocinios longos no qual sempre paira a senção de que existe um mistério rondando a conversa. É desse ponto de partidade, meio que materialista, que se pode dispor a querer refletir sobre filosofia e seu ensino na escola estatal, equivocadamente dita pública.Mas sobre o filósofo em início de, que é professor, ronda nos uma angústia: afinal o que vão fazer com a filosofia. Vão tirar aulas, vão botar, remanejar? nunca sabemos. Mas é fato, a cada ano tem novidades.Em um Estado facista, como é o caso de São Paulo, a tensão aumenta ainda mais.Saíde para o blog "professor de filosofia'

História Concisa da Educação

Esboços da história da Educação: a antiguidade aos nossos dias. Cídio Lopes de Almeida O que nos motiva nesse trabalho é fazer notações sobre os principais momentos da história da educação. Desejoso de orientar a prática educacional no presente busca-se nessa disciplina, História do Pensamento Pedagógico, e no curso de Pedagogia, familiarizar com as principais diretrizes da educação no Ocidente ao longo da clássica periodização de nossa História. A educação nas sociedades primitivas se dava no cotidiano. Caracteriza, também, o caráter religioso do aprendizado. Princípios da não-violência, meditação, entre outros, são marcas do Taoísmo, Budismo e Hinduísmo. Relação com a natureza dotada de espírito (totemismo e animismo) é outra marca da educação primitiva e não-escolar. Os egípcios fora os primeiros a construir bibliotecas e dar início ao pensar sobre a educação. Os hebreus, povo que teve influência dos egípcios, eram rígidos e a base de seu sistema educacional era a Torah. Com o au

Educação

Adágio pela história da educação: da pré-história aos nossos dias Professor Cídio Lopes A história da educação é uma temática ampla e instigante. Pode-se examinar a história da humanidade desde seus rudimentos que aí vamos observar a marca peculiar dos humanos que é a de produzir conhecimento acerca da realidade e de transmiti-lo às gerações futuras. Segundo Alfredo Bosi (Bosi, 1992), em Dialética da Colonização, o ato de cultivar, marca da passagem do homem nômade e coletor para o sedentário e agricultor, passou ser uma marca do fazer humano. As tarefas de cultivo da terra, desse modo, deixou de ser uma atividade externa ao homem para ser, também, seu instrumento de formação. Essa prática de uma educação dissolvida nos fazeres cotidianos não se reduz a uma longínqua data, mas pode ser observada, entre outros, em comunidades indígenas do Brasil. Aí o formar se dá através do fazer cotidiano e dos rituais religiosos. Não havendo, como hoje na sociedade ocidental, uma distinção entre o ap