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O que é ser iniciado: pate 1?

Existem vários modos de abordar essa questão. O escritor Nicolas Aslan faz menção à etimologia da palavra e que nos lembra de ser "introduzido" a algo. Mas não se trata de qualquer introdução, mas algo que atinge a consciência da pessoa. Ser iniciado não é uma prerrogativa da Maçonaria, mas ao ser batizado em qualquer Igreja, sobretudo as cristãs, podemos também falar de iniciação. Jesus nesse sentido começa sua missão após ser batizado por João Batista, o que, para muitos, demarca uma iniciação de Jesus. Ademais, a iniciação tem dois caráter. Um é mais por fora, é como se entra na Ordem. Outro, e mais difícil, é o desenvolvimento pessoal, desenvolvimento da personalidade da pessoa. Ser Iniciado é ter um dado nível de consciência; ser capaz de perceber as beleza das coisas mais simples até as mais complexas. Ser Iniciado não faz da pessoas ter super-poderes ou ter benefícios capitalistas. Não facilitas as compras nas Casas Bahias, não arruma emprego. Aliás, vários

Ensino de Filosofia

A questão é: ensinar filosofia. Qualquer outra matéria da escola não enfrenta essa questão. A filosofia já na entrada é questionada sobre seu lugar, sobre sua validade. Seria isso própria da Filosofia? ou seria mero preconceito? Se pensarmos a sociedade como um jogo de poder, como nos propõe Foucault, certamente a Filosofia e sua posição na escola revela sim um dado jogo de poder. Não resolvemos a questão e já vamos para outra. Quem é que faz o debate sobre o ensino de Filosofia? Quem é que escreve e tem condições para se dedicar ao labor de escrever livros didáticos de Filosofia? Questões que não são exclusivas da Filosofia, mas que também revelam muitos dos entraves na lide com ela. Geralmente são acadêmicos que não estão na prática escolar. Na melhor das hipóteses já tiveram há muito tempo atrás. Enfim, quem é Marilena Chauí? Uma excelente filósofa, com um renomada obra. Contudo, apenas isso autoriza seu livro Convite a Filosofia ser um obra de referência para o Ensino Médio? Enfim,

Facistas ou Comunistas: Afinal de que lado está a Maçonaria?

A Maçonaria não é o que muitos pensam, inclusive o que muitos Confrades imaginam. Certamente há um discurso simplistas acerca do Poder. O que a faz ter profundas características fascista, como comentei no texto publicado anteriormente.  O fascismo é por ignorância, aliás, segundo KONDER, esteve na base do Nazismo e Fascismo, exatamente o chauvinismo. No caso da Alemanha a idéia de raça pura, na Itália a idéia de que seriam novamente o Império Romano. rsssss Mas aí vem uma coisa intrigante. Protógenes Queiros é do PCdoB. E agora, como fica os manos reacionários? Protógenes, Maçom, é comunista? Fez palestra recentemente na GLESP.  A Maçonaria não é o que a massa pensa. Não é também o que muitos "maçons" pensam sobre a Ordem. É bom reformularmos nossas "frases prontas" do tipo: "político é tudo bandido"; "não dá mais". "antigamente era melhor (isto é: na época de um governo de excessão e que mais da metade da população não tinha escola).  C

A Maçonaria, a Política, os Fascistas!

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Selo de condenação da Maçonaria* Selo de condenação da Maçonaria * No Brasil de hoje pode-se afirmar, com aquelas ressalvas de práxis, que os maçons são fascistas. Já ouço o coro daqueles que pensaram por "curto-circuito".  Calma. Vamos às partes e decantar essa afirmação. O fascismo tem uma origem interessante. De certo modo o "fatio", poder, que é praticado por um Estado nessa modalidade de governança assemelha-se à um familia. Isto mesmo, em geral o fascismo opera um Estado complexo com pensamentos simplistas e que se assemelha ao governo de um pai(machista e tira no é claro, no estilo daqueles pais do meio rural de antigamente) à sua familia.  Nesse sentido, dizer que a grande maioria dos maçons são fascista tem lá sua base. Em geral esses comunicados que os Graos-mestres gostam de fazer estão cheio disso. Ele s pensam uma nação como se fosse uma "ordem" maçônica e não se dão conta de que uma coisa é uma Instituição no

Conhecimento Tradicional?

Geralmente quando pensamos em conhecimento tradicional nos vem à mente a TFP, um grupo facista-nazista da Igreja Católica, Arautos do Evangelho, outro grupo facista, ou Opus Deis, fascistas espanhóis. Mas não é bem assim. Estamos a dizer sobre um tipo de conhecimento ligado às comunidade tradicionais, que poderiam ser os indigenas do Brasil, os povos Incas na Bolívia, Peru, Equador, etc.... Nos chega volta e meia teorias muitos exóticas e que são veiculadas como conhecimentos tradicionais. Entre elas temos figuras como René Guenón, Blavaski,(teosofia) Max Hendel,(uma entre outras associações Rosa-cruz), Antroposofia, Eubiose, Conscieciologia.... Fora outras experiências bem diferentes que rola aqui no Brasil: Santo Daime, Cidade Eclética, Vale do Amanhecer, Trigueirinho(Fazenda Figueira) uma sociedade que fica em Santo Tomé das Letras(que esqueci o nome) e muitas outras por esse brasil.

O que é um bom livro?

Existem livros e livros. O problema básico com os livros é: "não basta ter formato de papel para ser um livro". Porém, confundimos com frequência isso. Pensamo que ao ter formato de papel a coisa já é um livro. Em matéria de Maçonaria tem cada coisa. Não se trata de gosto, pois depois de Imanuel Kant, com sua obra Crítica do Juízo, passamos a pensar que gosto não se discute. Discute-se sim e existe o gosto duvidoso. Claro que há em determinado momento coisas que não se discute, mas isso não exclui as coisas horríveis. Indico os Livro de Nicolas Aslan, pois são as melhores fontes para compreender a maçonaria. Os advogados da Ordem muitas das vezes confundem seu labor jurídico com atividade literária e, infelizmente, com Filosofia. A Filosofia é democrática e não precisa ralar em uma graduação e mestrado para se intitular filósofo. Qualquer um com meia duzia de idéias interessantes já pode se intitular. Nós, os formados e de carteirinha, não vamos brigar ou proibir como o f

"Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido"

Abaixo uma citação de um autor muito interessante e que não encontramos as esquinas da vida. "No que se refere à evolução, é indispensável, desde o início, convencer-se plenamente de que não há evolução mecânica possível. A evolução do homem é a evolução de sua consciência. E a "consciência" não pode evoluir inconscientemente. A evolução do homem é a evolução de sua vontade e a "vontade" não pode evoluir involuntariamente. A evolução do homem é a evolução de seu poder de "fazer" e "fazer" não pode ser o resultado do que "acontece". (Gurdjieff in: OUSPENSKY, P.D. Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido: em busca do Milagroso. São Paulo: Ed. Pensamento.) A citação nos lança a um conjunto de reflexões. Pois ele pode ser considerado como muito bem acertado e ao mesmo tempo pode ser interpretado de modo totalmente equivocado. Mas essa passagem não deixa dúvida, pois ou nos movemos ou seremos levado junto do rebanho.