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Žižek: Pensar o atentado ao Charlie Hebdo

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Publicado originalmente no blog da Editora Boitempo Žižek: Pensar o atentado ao Charlie Hebdo Publicado em 12/01/2015 | 14 Comentários Zizek Charlie HebdoPor Slavoj Žižek.* É agora – quando estamos todos em estado de choque depois da carnificina na sede do Charlie Hebdo – o momento certo para encontrar coragem para pensar. Agora, e não depois, quando as coisas acalmarem, como tentam nos convencer os proponentes da sabedoria barata: o difícil é justamente combinar o calor do momento com o ato de pensar. Pensar quando o rescaldo dos eventos esfriar não gera uma verdade mais balanceada, ela na verdade normaliza a situação de forma a nos permitir evitar as verdades mais afiadas. Pensar significa ir adiante do pathos da solidariedade universal que explodiu nos dias que sucederam o evento e culminaram no espetáculo de domingo, 11 de janeiro de 2015, com grandes nomes políticos ao redor do globo de mãos dadas, de Cameron a Lavrov, de Netanyahu a Abbas – talvez

A MISSÃO PERMANENTE DA MAÇONARIA: Um sacerdócio maçônico

Texto orignal publicado em Segundas Filosóficas (THE PERMANENT MISSION OF FREEMASONRY: A masonic priesthood) Rubi Rodrigues ¹ Resumo O resgate da missão permanente da Maçonaria a qualifica como instituição a serviço da humanidade e a inscreve como representante atual de uma tradição milenar de Escolas de Mistério. A Maçonaria do século XXI está sendo beneficiada por conquistas culturais que lhe facultam levar a cabo o sonho acalentado pelos grandes iniciados de todos os tempos: disponibilizar um método racional capaz de libertar a mente humana da caverna platônica das ilusões. Obtém-se esse resultado, articulando as “doutrinas não escritas” de Platão, as conquistas culturais da modernidade e o saber esotérico cultivado na Maçonaria. Aqui, tentamos justificar essa tese. Leia mais no site Segundas Filosóficas Ps.: Agradeço a Ir. Rodrigues pelo trabalho e pelo e-mail dando-me a conhecer o excelente artigo. Prof. Almeida, MM

A marcha dos lideres "junto do povo" em Paris

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Casal larga a vida no Brasil para morar de graça na Nova Zelândia

Você pode ler o post original donde copiei o título aqui . Aqui vai minhas considerações. O "catraca livre" é um site que reuni várias informações, mas tem uma filosofia. Partilhar atividades e informações de coisas baratas ou gratis. Nesse sentido eles entregam o prometido. Minha consideração é mais profunda; filosófica. O site me parece refletir uma mentalidade "adolescente classe média-alta" com a ideia das coisas na faixa. Parece uma extensão do cartão da mãe-pai. A matéria acima me parece ser o exemplo sintomático de minhas conjecturas. Ele junta dois sonhos. Primeiro, o pensamento da classe média e alta do Brasil, "pais de m....", temos que mudar para Miami; o segundo pensamento é o do adolescente, de graça, igual na casa da "mamãe". Claro, na casa da mãe as coisas não são de graça, contudo a experiência do adolescente é como se fosse gratuito. Portanto, o conteúdo e mesmo a moda da "Vila Madalena"(bairro aqui de São Paulo)

Chalita e a Filosofia no Ensino Fundamental!

Chalita introduziu a disciplina de Filosofia e Sociologia no Ensino médio da rede pública do Estado de São Paulo. Isso em 2005, 3 anos antes de ser aprovado uma Lei no Senado obrigando tal conteúdo nas Escolas. Claro que as escolas privadas não gostaram. Pois se tratava de "custos", mesmo sendo escola privada um negócio de alta lucratividade. Mera coincidência!? no ano de 2006 o Conselheiro Mauro de Salles Aguiar ( você pode acessar o parecer aqui)  indicou, em parecer, e todos os demais Conselheiros foram favoráveis, a não inclusão do conteúdo de Filosofia e Sociologia na "grade" do Ensino Médio.  O que se configurou contrário em 2008 quando houve a votação Senado obrigando a inserção dos conteúdos. 

A psicanálise como embuste!

O debate e a citação abaixo estão no original aqui A citação que "o Baguete" faz é de Catherine Meyer, acerca do embuste. "Sim, porque ele fraudou seus resultados. Não foi o único; há outros a trapacear no meio científico. Mas você sabe como as coisas funcionam na ciência: define-se uma hipótese, mesmo que inacreditável - como Édipo e o amor de um filho pela mãe e a pedra angular de nossa vida psíquica. Eis uma hipótese! Um filho tem desejo e quer ter relações sexuais com sua mãe. É o complexo de Édipo. Quando se faz uma hipótese científica, a seguir passa-se à fase de verificação. Procede-se um percurso de pesquisa para constatar a hipótese pela sua eficiência. Quando se imagina um medicamento para a tuberculose, ele é testado em várias pessoas. A seguir, usamos a lixeira para jogar fora todas as hipóteses refutadas. O que os teóricos explicam muito bem no  Livro Negro da Psicanálise  é que Freud lançou hipóteses e elas nunca deixaram de ser apenas isso: hipóteses

Hobit a missa americana!

Domenico De Masi tem um entrevista faz uma interessante comparação. Para o pensador italiano, em entrevista no Roda Vida da Televisão Cultura, se antigamente a igreja romana espalhava por todo o novo mundo seus missionários, sendo aqui entre nós os jesuítas os mais famosos, nos dias de hoje algo semelhante pode ser verificado. Não mais sendo os padres tradicionais, nem mesmo o discurso teologia tradicional, a questão se dá da seguinte forma. As teorias econômicas assume o lugar do discurso teológico, mas isso não quer dizer que houve mudança radial de tudo;  não-se abre mão das estruturas que tanto caracterizaram o pensamento teológico, a saber, o dogmatismo monoteísta.  Essa mesma estrutura se fazem presente nos discursos econômicos de hoje. Ademais, os economistas são os novos missionários, o centro não também mudou, não se trata de Roma, mas Chicago(para citar um lugar específico de escola econômica) ou Washington, símbolo do Poder. Nessa carona podemos estender a produção cine