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Gordas

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foto publicado originalmente no site coisas pra se ve Os segredos do google e de seu famigerado mecanismo de busca. Ao digitarmos a expressão gorda, logo descobrimos uma espécie de inconsciente coletivo ou mesmo consciente coletivo sobre qualquer assunto e nessa caso sobre gordas. No caso da expressão, podemos verificar pelo rank que a expressão está associada a sexo.  Para além de uma problemática de saúde, o tema parece ser considerado pela maioria dos navegantes como fetiche. Não só temos nos sites associados a busca a coisificação da mulher, mas toda uma problemática de saúde é ignorada. Os resultados da pesquisa coloca vários sites de videos de sexo ou de fotos de mulheres gordas e a prática de sexo. Esquiva-se portanto à toda uma problemática de saúde, como a própria impotência sexual; diabetes, hipertensão, lesões em joelhos oriundo do excesso de peso, etc. A obesidade não é uma resposta à cultura da magreza; outro desvio das mídias; obesidade cresce no Brasil a tax

Obesidade e a cidade

Poderíamos registrar alguma relação entre a vida na cidade com a obesidade? Quero falar do ponto de vista da Filosofia, que em geral procura ver nas coisas padrões que se repetem para além do mero acaso.  Minha ideia inicial é o movimento que as várias comunidades humanas percorrem da vida rural para uma vida urbana. Penso, por exemplo, lá na Grécia Antiga, séculos VI e V a.C; onde podemos registrar um movimento do agrário dando lugar para a cidade ou, em termo da Filosofia, para a Polis .  Nesse contexto quero notar o embate entre Sócrates e os Sofistas. O primeiro advogava contra os  segundos no sentido de criticá-los por não estarem comprometidos em ensinar uma verdade; Os sofistas ensinava segundo o pagamento; ensinavam a retórica, um modo de convencer sem se preocupar com a verdade.  Curiosamente os Sofistas estavam ligados ao fluxo comercial, eram, por assim dizer cosmopolitas;  Doutro lado Sócrates representavam a Polis, que era uma cidade, mas não no sentido de ci

Lava Jato corre risco de ser invalidada, afirma jurista

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by Jornal Correio do Brasil  Por Redação - de São Paulo Bandeira de Mello é um dos juristas mais respeitados no país A operação Lava Jato poderá ser invalidada se, no futuro, ficar caracterizado que as investigações foram sustentadas sobre violações de direitos e abusos. A opinião é do jurista Pedro Serrano, professor de mestrado e doutorado em Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Para ele, não é só a Lava Jato que utiliza a banalização das prisões cautelares e preventivas. “Quarenta por cento dos aprisionados hoje no Brasil estão presos sem terem tido o direito de se defender.” A operação – que se tornou pública em março de 2014 – revelou suposto esquema de corrupção envolvendo a Petrobras e empreiteiras. Segundo Serrano, a operação é positiva para o país, como consequência de uma política do governo federal de criar um sistema impessoal de combate à corrupção, estabelecida a partir do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “Mas às vezes um ou

A religião como base de corrupção!

Quem nunca fez uma promessa? A religiosidade brasileira tem seu começo com o Catolicismo Português. Podemos olhar essa modalidade de religiosidade,  que dominou por aqui durante muito tempo, como o berço da corrupção. Ora, então vejamos:  "colocar o santo Antônio" de cabeça para baixo para conseguir casamento; não vou aqui fazer longas citações de promessas ao santo. O que quero destacar é o caráter de corrupção do sagrado. O leitor deve conhecer várias outras promessas. A ideia é a barganha; fazendo isso, ganho isso. Logo, um tipo de coação para obtenção de benefícios. Se passarmos para a febre das Igrejas de Televisão e Rádio o que temos? "Quem dá recebe!"; faça promessa e receberá! Outro aspecto da corrupção nas Instituições, salve raras excessões, são seus governos. Não são democráticas; Mesmo a Igreja Católica que goza de uma tranquilidade financeira; que de fato presta serviços à comunidade; que contribui de longa data com a própria constituição do

O PIG e seu problema

A imprensa de direita, conhecida também com PIG, tem um problemas que já é conhecido e presente entre nos brasileiros desde a escravidão formal. O embate sobre liberar os escravos se deu por interesse de Londres em construir novos mercados consumidores. A santa que assinou o decreto não era lá tão santa, mas apenas deu cabo a uma cena política de pressão externa. Londres precisava escoar suas manufaturas. A transposição para nossos dias pode ser feita assim. Em um país de analfabetos, dados oficial comprovam +- 14% da população como analfabeto total e +- 80% de analfabetos funcionais, a mídia golpista vive o problema dos ingleses: como escoar seu produto/informação? Ou seja, se por um lado essa imprensa sustentou, sobretudo nos anos de ditadura civil-militar, realidades sociais de injustiça e ainda hoje promove uma cultura lixo; o seu problema para implementar um golpe mascarado de justiça irá esbarrar exatamente naquilo que ela plantou. Aquela maça que ela sempre subjugou atrav

Na mala de Cunha, vem aí o “varejão”, digo, o “distritão

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De Fernando Brito em Tijolaço 12 de fevereiro de 2015 | 13:07  Autor: Fernando Brito Da coluna da Ilimar Franco, hoje, em O Globo: “A proposta do vice Michel Temer de instituir o distritão ganha corpo no Congresso. O PMDB está fechado com o modelo que acaba com o voto de legenda. Este tem sido uma vantagem para o PT, sigla com o dobro de simpatizantes do segundo colocado. No distritão serão eleitos os mais votados. As cúpulas do PP, PR e PTB aprovam. O ministro Gilberto Kassab (Cidades) garantiu o apoio do PSD. O DEM, que preside Comissão da Reforma Política com o deputado Rodrigo Maia, também caminha nessa direção. Esses partidos somam 223 votos. Resta saber o que fará o PT, que não tem votos para aprovar o voto em lista. Eles podem ajudar a construir a mudança ou obstruir qualquer proposta que não seja a sua. ” Vamos, está visto, caminhar como caranguejos, com passos para trás, restabelecendo o poder dos “donos de curral”. Com dinheiro das empresas e as estruturas do

Fruição e seu problema

Quando defendemos que vivemos em uma sociedade por demais baseada no ter e não ser, não eliminamos por completo os benefícios do fazer técnico, responsável por produzir o que se tem. É inegável os benefícios para vida cotidiana que o saber técnico nos legou. Será pelos frutos desse saber que várias pessoas de ciência ou não ficaram encantados ao longo dos séculos XVIII e XIX; Ainda hoje é possível sentir essa experiência. Quando se tem contato com uma propriedade rural logo sabemos o quanto se faz necessário uma intervenção técnica. Podemos e devemos discutir quais técnicas, mas não dá para abrir mão de saberes capazes de produzir efeitos práticos. Seja na captação de água, produção de energia elétrica, acomodação adequada de "lixo". Aliás, também se estende para a vida dos "bichinhos" que você venha a ter, sobretudo quando misteriosamente os "pintinhos" começam a morrer. Situações práticas nos demanda saber técnico; a questão é que tais efeitos for