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#Hegel: um fazedor de charadas!

Facilmente não se aborda Hegel mesmo querendo abordá-lo. Dizer sobre sua engenhoca tripartite, falar dos 3 estágios da dialética, mencionar a palavra sistema, fenomenologia... tudo não passa de festim; coisa externa. Ainda não entrando no próprio Hegel. Mas para um cidadão que tinha deleite em divulgar que a Filosofia era coisa de aristocrata,(segundo Hösle) ou que não admitia uma Filosofia e uma vida, ao contrário, concebia a Filosofia no centro e a própria vida em função dela; o que podemos esperar? Nada, pois esperar algo da filosofia é deslocá-la do seu centro; a pergunta é exatamente o contrário: o que esperar da vida em termos filosóficos? A filosofia em Hegel é para puro deleite! Aliás, nem sei se posso afirmar que a Filosofia seja deleite, radicalmente a Filosofia deve ser Filosofia. Como se sabe a biografia de Hegel as vezes o coloca em maus lençóis. E essa Filosofia como centro parece uma solução que em muito caiu bem à seu percurso existencial. Ademais, o culto a

#Escola de Qualidade: uma fantasia burguesa

Existe o mito da escola boa. Que forma pessoas muito qualificadas e que irão se dar bem no mercado de trabalho. Esse mito é presente entre ricos e pobres. O resto é mentira; formar bons cidadãos é uma farsa, na medida em que se ele não ganhar dinheiro ele não será um bom cidadão, será um fracassado. Ou alguém, classe média ou pobre, considera alguém "bem sucedido" pelas poesias ou ideias filosóficas? sem ter ganhado nada; vivendo de "bolsa família"? Ademais, a mentira da boa escola esconde o fato de que as condições do aluno devem ser aquelas dos burgueses, isto é, um ócio para os estudos. Um aluno filho do trabalhador encara aquele ócio necessário, depois da escola, como pecado, como coisa de vagabundo. Logo, não há um ócio na cultura do pobre; trabalho não é sentar a tarde toda, fora a parte da manhã, e se deleitar com folhas de dever de casa. Trabalho na cultura do pobre é se movimentar; ter "carteira assinada"... Esse é um aspecto da vida tr

#Livraria: um jogo ideológico

A coisa mais peculiar que leitores e amantes de livraria não sabem é quem e o quê colocam nas prateleiras. Sim, nos leitores, na verdade alguns poucos, cometemos a besteira de amar demais os livros. Em dado momento fizemos a loucura de tornar editor e livreiro. Bem vindos a realidade do comércio do livro. Será nesse momento de descida à realidade que iremos perceber o jogo ideológico por detrás do "bom livro". Na verdade não há o "bom livro", há bons comerciantes de livros. Nesse ponto admiro a figura de Gabriel Chalita, pois sendo um bom comerciante ele procura também ser um escritor. Contudo, seu ponto forte,  que me faz nutrir admiração por ele, é seu gênio de comerciante. Prova que tal cultura é muito forte entre os descendentes daquilo que hoje conhecemos como Líbano ou todo o Oriente Médio ou Oriente Próximo. Mas caro leitor, você que se sentia um crítico, alguém acima da média; aliás se via apartado da "massa", saiba que eu além de um cét

E se houvesse Facebook na Revolução Francesa?

A Revolução Francesa foi uma reviravolta no poder na qual a burguesia toma o poder da aristocracia. Alias, é sempre bom lembrar que as revoluções nem sempre são comunistas, como somos levados a pensar em épocas de ódio ao PT. (Petefobia) Não houve só Stalin, que de fato tocou o terror,  Maximilien de Robespierre  foi a versão bem anterior do terrorista. Mas como seria essa revolução burguesa se houvesse outro meio de comunicação? E não o boca-ouvido da época, com seus panfletos. Certamente a Aristocracia teria manipulado os "post`s". Pois já teriam pessoas monitorando as redes sociais? Penso que não, pois o que não faltava era "dedo-duro" nas ruas. Então o que houve? Ora, a Aristocracia já estava instalada a tanto tempo no lugar confortável do poder que foi perdendo contato com o real. Na verdade, como era ela quem ditava o que era real, em dado momento passou a não ver uma outra realidade que escapava à sua própria realidade. Assim me parece a realidad

#Vem-pra-realidade

Vem pra rua? não, que tal, vem pra realidade? Penso que não só a "primavera árabe" foi um embuste, hoje bem comprovado, como também os protestos recentes aqui no Brasil. O que tem eles em comum? Penso que uma nova experiência dos USA e seus aliados econômicos vem sendo testada. Trata-se de provocar convulsões sociais utilizando as famigeradas redes sociais. Alguém ainda dúvida? Em breve apresentarei nesse blog alguns documentos e estudos sobre redes sociais e seu potencial de instalar a desordem alheia. Até porque, e aí podemos nos valer da mais rasa psicologia, no próprio USA depois do apocalíptico 11 de setembro o tal do "Ato Patriótico" jogou por terra as liberdades individuais conquistadas por lá há muito tempo. Mais do que comprovado, nos USA o governo vasculha tudo; e a internet é amplamente monitorada. Em nome da segurança tudo é permitido, desde deter uma pessoa sem os tramites legais; mantê-la sob custódia sem qualquer prova acusatória, por si

#Psicopedagogia?

Psicopedagogia é uma área de saber que presta serviços à pessoas interessadas em superar dificuldades de aprendizado.  Alguém, diante a afirmação, pode e deve levantar a questão: mas não há uma psicopedagogia que pressuponha um indivíduo sem os problemas de aprendizado? O seu foco de atuação é apenas o educando com problemas?  Eu, como pedagogo e filósofo, adiciono algo mais. A Psicopedagogia é Psicologia ou Pedagogia?  Quero aqui tomar a própria definição de um curso(graduação) em Psicopedaogia, no caso da Unifieo(Osasco/SP):  “O psicopedagogo estuda os processos de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos e busca os diagnósticos das possíveis causas que impedem a pessoa de aprender. Para isso, a profissão exige conhecimento de Psicanálise, de Psicologia, de Antropologia e de Educação, a fim de que conheça e domine os recursos para analisar o comportamento do indivíduo, ao observar como ele aprende. Também promove intervenções em caso de fracasso na aprendiza

Filosofia e Fundamentação Maçônica

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