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Abuso sexual na Igreja

Abuso sexual na Igreja Sobre as recentes notícias de “abusos sexuais” cometido por padres em Igrejas do Estado da Pensilvânia nos U.S.A. O tema da sexualidade no âmbito da Igreja Católica Romana é “silencioso”. Se fala pouco, reina silêncio. Um dos temas conexos a esse e mais silenciado é exatamente o celibato do clero e de religiosos. Como professor de religião somos com frequência convidados, sempre de modo discreto, a falar sobre esse tema. E como se trata de assunto vinculado à estrutura formal e Legal da Igreja, pois envolve exatamente pessoas que cumprem função eclesiásticas, comumente, nós que somos leigos, sentimo-nos meio que sem o direito de poder tratar do assunto juntamente com tal estrutura. E, portanto, para quem nos interpela, também ficamos sem o que dizer; correndo o risco de parecer apenas uma “boataria”. Contudo sentimos que os país tem o direito de saber sobre tais temas e que a cada dia tem expressado temores; tomado cuidados, etc.

O que é uma escola?

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Se somos vínculos,   se a solução de Parmenides para o ser (sendo, se é), for acatada, o caráter de teia ou de vínculo de tensão, como determinação da identidade, decorre que uma escola não pode ser um prédio. A velha sala, as cadeira, a secretária, o quadro, giz… Uma escola para ser como tal, deve ser uma dada conformidade de relações, de tensões, de teias. O que determina se a escola é uma instância de formação humana é se a mesma tem redes de teias, capacidade de incluir a todos em circuitos de tensões e com isso, produzir situações humanos de ser, que é sendo nessa pura tensão.   Sendo, se é, e esse ser se exterioriza na existência. Nesse lançar na extensão, ex(fora) istire, por de pé, a materialidade entre nesse jogo de tensão; portanto, ocupa sim um lugar, mas exclusivamente na medida em que compõe essas tensões, esses vínculos.   Tal proposição rompe com o senso comum de que “somos" algo fixo, estanque, passível de ser “mexido" ali inerte. Esse estar, apartad

Seminário de Filosofia

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Seminário de Filosofia A filosofia como repertório de conhecimento estabelece relações muito profícua com vários outros campos do saber humano. Contudo, leituras rápidas e superficiais não contribui muito para superar a sensação de que esse ou aquele livro de filosofia até toca em temas interessantes, mas não se consegue ir mais além do que mera leituras de lazer. O caminho para su perar tal desconforto consiste em dominar os conteúdos filosóficos, que estão muito além de um único livro. E para se chegar a tal estado, sem ter que cursar uma graduação em filosofia, o melhor caminho consiste em praticar filosofia; exercitar-se em temas filosóficos. O nosso objetivo com o Seminário de Filosofia é propiciar exatamente essa prática. Sob orientação de quem não só pratica filosofia, seja como professor ou como aluno, mas que no contato com vários aprendizes conseguiu verificar quais caminh os (método) são frutíferos para tal empreitada.

Conflito Israel e Palestina

O atual cenário envolvendo o Israel e os Palestinos chegou a níveis tão problemáticos que a própria entrada no tema já gera um problema. Habitualmente os meios de comunicação já revelam um problema elementar ao dizer apenas Palestinos e não Estado da Palestina, o que já é motivo para que a conversa inflame e passemos logo para o nível das paixões.   Por várias vezes que tentei entrar no tema noto essa inviabilidade mesmo de tratar o tema. A oposição é radical, ou você está do lado de Israel ou do lado da Palestina.   O que segue a evocação de argumentos eivados de ódio e a retórica logo se revela inútil, sem poder; apenas dois lados empurrando suas falas; movidos por muito ódio, que os lados tem fartas justificativa. Creio que a própria tentativa de recuo, de começar de um ponto possível o diálogo irá mesmo irritar a todos.   Mas algo precisa ser dito, não há justificativa para que Israel massacre os palestinos. Não é possível, baseado em argumentos históricos