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História Concisa da Educação

Esboços da história da Educação: a antiguidade aos nossos dias. Cídio Lopes de Almeida O que nos motiva nesse trabalho é fazer notações sobre os principais momentos da história da educação. Desejoso de orientar a prática educacional no presente busca-se nessa disciplina, História do Pensamento Pedagógico, e no curso de Pedagogia, familiarizar com as principais diretrizes da educação no Ocidente ao longo da clássica periodização de nossa História. A educação nas sociedades primitivas se dava no cotidiano. Caracteriza, também, o caráter religioso do aprendizado. Princípios da não-violência, meditação, entre outros, são marcas do Taoísmo, Budismo e Hinduísmo. Relação com a natureza dotada de espírito (totemismo e animismo) é outra marca da educação primitiva e não-escolar. Os egípcios fora os primeiros a construir bibliotecas e dar início ao pensar sobre a educação. Os hebreus, povo que teve influência dos egípcios, eram rígidos e a base de seu sistema educacional era a Torah. Com o au

Educação

Adágio pela história da educação: da pré-história aos nossos dias Professor Cídio Lopes A história da educação é uma temática ampla e instigante. Pode-se examinar a história da humanidade desde seus rudimentos que aí vamos observar a marca peculiar dos humanos que é a de produzir conhecimento acerca da realidade e de transmiti-lo às gerações futuras. Segundo Alfredo Bosi (Bosi, 1992), em Dialética da Colonização, o ato de cultivar, marca da passagem do homem nômade e coletor para o sedentário e agricultor, passou ser uma marca do fazer humano. As tarefas de cultivo da terra, desse modo, deixou de ser uma atividade externa ao homem para ser, também, seu instrumento de formação. Essa prática de uma educação dissolvida nos fazeres cotidianos não se reduz a uma longínqua data, mas pode ser observada, entre outros, em comunidades indígenas do Brasil. Aí o formar se dá através do fazer cotidiano e dos rituais religiosos. Não havendo, como hoje na sociedade ocidental, uma distinção entre o ap

A arte de preencher diários

A arte de preencher diários 1. O que está no âmago do preenchedor de diários é o remorso: “Eu não queria ter me tornado nisso”. 2. O preenchedor se envergonha (em caso negativo, deveria se envergonhar) de sua condição: originalmente, não queria ter se tornado um preenchedor de diários. Mas perdeu a luta, fraquejou, fez uma licenciatura. Não conseguiu realizar seus desejos, que era ser “bacharel”: cedeu, consentiu, desistiu. Reduzido a verme, encontrou conforto no chão: o preenchedor não precisa superar sua condição de fracassado, nem sequer precisa tentar: está assegurado o seu lugar no mercado de trabalho. 3. O preenchedor é um faxineiro que reduz sua grande ambição ao trabalho de desempoeirar o já preenchido. Mas não consegue se livrar da sujeira: jamais empunha a vassoura, porque tem vocação para o detalhe do preenchido. Sua timidez intelectual o faz trabalhar com pinças, analisando grão por grão, anotando cuidadosamente onde foram encontrados, para onde fora