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Vamos de férias!

O fetiche é "ir", sair de férias e viajar. Sim, fetiche, na media em que o ir é deslocado de seu sentido inicial de ida. O ir tem sobretudo um efeito sobre os que ficam, despossuídos de um lugar utópico para onde alguns vão e outros ficam. Na classe média alta, aquela que ama Miami (a cidade mais desigual dos EUA segundo a Forbes), ir é um imperativo de cada férias. No pacote está também aquele vislumbre do paraíso que é lá fora. Sobre o ir, em última instância ele sempre nos parecer ser um deslocamento do sentido do próprio ir. Na verdade se formos radicais, todo ir é um fetiche, é um deslocamento de sentido. Na verdade não há um sentido para ir. Portugueses vão desde os século XV. Ali chegaram vários desde os anos 711 d.C. Os nômades berberes foram e ali pararam. Seria de Portugal essa nossa herança em ir sempre? O fato que estamos sempre indo, a humanidade sempre está se deslocando. Parece ser mesmo uma confusão entre nossa consciência que é puro movimento e o m

Paris, a cidade luz

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Existem várias franças. Algumas são sistemáticamente apagadas da memória. Outras são propaladas ao ponto de pensarmos que só existe "essa" França. Paris, a cidade luz, tem outras facetas. Muito além da torre Eiffel ou do "Boul-Michi"( Bd Saint-Michel). Idosa em situação de rua. Bd Arago, 12eme. Paris - FR