Abra o negócio dos seus sonhos e reinvente sua forma de ganhar a vida. Passando por uma livraria, vendo o de hábito, resolvi conhecer as demais partes. Lá estava em destaque o livro de Crhis Guillebeau com o título tema que intitulei o presente texto. Não presta; é um engodo que empilha exemplos a ponto de você se perguntar, mas cadê o prometido do livro? Quando o filósofo Kant cunhou lá no século XVIII a ideia de que em filosofia o desejável seria “juízos sintéticos a priori”, vislumbrava uma problemática endêmica de nós humanos. Esse mesmo problema foi tratado por Hegel, entre outros lugares, na sua filosofia do Direito. A saber, empilhar fatos contingentes não nos faz construir algum saber sobre as coisas. O que levou o “regiomontano" a outra questão: “o que posso saber?”. Derivando a revolução copenicana na epistemologia, destituindo toda a tradição aristotélica-tomista até então. Um “praticista”, vale frisar, não é um pragmático, que já é por si al