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Mostrando postagens de setembro, 2016

A finalidade da arte é dar corpo a essência

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Sessões filosóficas

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Existe uma promessa difundida entre várias abordagens terapêuticas de que é possível reescrever nossa mente. Proposta que toma como dado a ideia de que é aí a nossa matriz de quem somos. A PNL entre outras empacotam questões filosóficas antigas e nos apresentam como sendo a novidade.  Sessões filosóficos são exercícios reflexivos segundo a filosofia, portanto radicais, no sentido de ir um pouco além dos senso comum. Sempre dosando e se servindo da longa história conceitual que compõe a filosofia. Apostando que para além do mero pensar só, pensar em pequenos grupos e utilizando suportes expressivos como o desenho e escultura, se faz possível promover reais transformações na maneira como levamos a vida. A radicalidade da filosofia, por exemplo, até mesmo põe em suspensão até mesmo o que é uma vida a ser levada e por isso mesmo espera que se leve uma vida sem  as alienações correntes em épocas de consumo de massa e do entretenimento como acossamento último do direito humano

A Startup de $100

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Abra o negócio dos seus sonhos e reinvente sua forma de ganhar a vida.  Passando por uma livraria, vendo o de hábito, resolvi conhecer as demais partes. Lá estava em destaque o livro de Crhis Guillebeau com o título tema que intitulei o presente texto.  Não presta; é um engodo que empilha exemplos a ponto de você se perguntar, mas cadê o prometido do livro?  Quando o filósofo Kant cunhou lá no século XVIII a ideia de que em filosofia o desejável seria “juízos sintéticos a priori”, vislumbrava uma problemática endêmica de nós humanos. Esse mesmo problema foi tratado por Hegel, entre outros lugares, na sua filosofia do Direito. A saber, empilhar fatos contingentes não nos faz construir algum saber sobre as coisas. O que levou o “regiomontano" a outra questão: “o que posso saber?”. Derivando a revolução copenicana na epistemologia, destituindo toda a tradição aristotélica-tomista até então.  Um “praticista”, vale frisar, não é um pragmático, que já é por si al

Balta, espião-infiltrado ou voyeur?

Como foi noticiado pelos sites x e y tivemos um episódio que nos remete em cheio à épocas de governos ditatoriais. Trata-se do caso de “infiltração" de um agente militar em eventos de protestos sociais. O caso é sintomático de varias causas. Em primeiro, vigiar movimentos sociais por militar, depois, tal vigília no contexto de disputa política e, por fim, o método do “vigiador”.  O Prof. Dr. Jessé Souza tem utilizado o termo “fulanização" do debate político como forma de denunciar que tal expediente não nos leva a lugar algum. Talvez apenas agudiza a crise e o choque de afetos reprimidos da luta de classe. Por isso, o que me importa não é a pessoa do Balta ou de sua real identidade. Existem coisas para além disso.  Espionar certamente é uma função relevante dos militares. Espera-se com isso a antecipação de qualquer investida contra um povo, do qual o Exército, nas suas três variações modernas, é por definição protetor da violência externa, utilizando para tal a

Introdução à Filosofia Estética

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