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Mostrando postagens de agosto, 2014

Diálogo Inter-religioso na Livraria Cultura

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{Livros de Filosofia com Descontos} Aconteceu na Livraria Cultura da Paulista a iniciativa de uma conversa entre um Xeique e um Rabino, mediada pelo Jornalista Demetrio Magnoli. Pareceu-nos uma boa iniciativa pública de tocar em temas delicados. A platéia em partes acabou dando pequenas provas de como é tensa essa aproximação. Em alguns momentos foi possível notar senhoras se exaltando, especialmente durante a fala do Xeique. Tanto o Rabino Michel Schlesinger, quanto o Xeique Houssam Ahmad El Boustani procuram ser cordiais um para com outro e recorreram às suas respectivas conformações da Escritura para salientar que não há nelas pretextos para as guerras. Como primeiro passo de debate me pareceu louvável. Também ficou patente como é difícil tratar do tema e como ele ainda é dimensionado de outra forma a nós brasileiros sem laços mais estreitos com a região. Contudo, o debate poderia, talvez para os próximos, ter adentrado em aspectos da condição humana que levam a be

Escolas e professores

Quero registrar uma curiosa constante. Nos sites de várias escolas de São Paulo Capital, nunca se vê o nome de seus professores. Claro, deve haver aqueles redutos que consistem na excessão, mas nas ditas escolas de "ponta" entre outros adjetivos que denotam o quanto elas são boas e importantes, encontramos apenas aquelas notícias que Nietzsche adoraria comentar em seu livreto "Sobre o Futuro de Nossos Estabelecimentos de Ensino". O professor é um refém da Instituição Escolar, pois seu labor não tem validade social fora daí. Um professor não confere diploma, mas é a Empresa Educacional que o faz. Por outro lado, sabemos que esse ente jurídico, que aliás é um ventríloquo pois tem toda aquela história de "mantenedora" e "mantida",  não ensina por si. Ele, o ente jurídico, precisa de professores. Não é curioso essa separação e uma hierarquização que desfavorece efetivamente aquele que ensina? Claro, deve ter uma teoria. É para isso que ela serve

Eu e o Cão e a Guerra

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A propósito da expressão cão, quando se aferra nos debates sobre as problemáticas entre o Estado de Israel e os habitantes da faixa de Gaza, o que se mais faz é o uso do pensamento por "curto-circuito" de termos totalmente retirados de suas acepções mais plausíveis. Fazendo de nós  marionetes,  manipuladas pelas grandes empresas de midia. Não só somos obrigados a compor nossas mentes com a pauta alheia, mas somos levados a transgredir o mínimo de bom senso em matéria de lógica. Não só não nos perguntamos sobre premissas mau postas, mas não consideramos vários outros vetores envolvidos no palco de apresentações das carnificinas da televisão. Temos que ir um pouco além. Nunca sabemos como começam as brigas entre o Estado de Israel e a população Palestina. Confundimos e somos levados a confundir Estado de Israel e Etnia Judaica. Não sabemos o quanto a industria bélica interfere em conflitos como esse e os vários outros em curso nesse momento no globo terrestre. Nos foge

O Livro da Ordem de Cavalaria

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Adquira o seu livro na Loja Virtual do Editor "Ramon Llull, um dos fundadores do pensamento europeu, segundo a revista francesa Globe, escreveu o  Livro da Ordem de Cavalaria por volta de 1275. Nele, o autor apresenta um ideal de sociedade baseado numa concepção de vida heróica e ao mesmo tempo religiosa. Llull acreditava que os cavaleiros influenciariam beneficamente a sociedade através de sua vida virtuosa e honrada. Levado pelo seu realismo ímpar, Llull mostra, contudo, como as virtudes contém seus contrários, podendo a justiça, a temperança, a castidade, a humildade e a fé, trocarem-se em avareza, gula, luxúria, orgulho, infidelidade. Em edição bilíngüe incluindo o catalão medieval, esta é mais uma obra fundamental para todos aqueles que se interessam pelo estudo da História Medieval, das utopias e mentalidades." O importante dessa obra, além do seu conteúdo, e seu caráter histórico. O leitor terá em mãos uma fonte hitórica, pois foi escrito por Ramon LLuLL

Cídio Lopes de Almeida | Cinese

Cídio Lopes de Almeida | Cinese Considerando a ideia de filosofia trágica, um tipo de pensar que não se contenta com a diminuta parte do humano chamada de razão, escrevemos nesse "lugar" virtual sobre filosofia e suas implicações na vida de pessoas "normais".  Procuramos dar outro ar à aquela sisuda habitante das faculdades, resolvemos falar sobre maçonaria, um tipo popular, um tipo de iluminismo dos porões e como ainda hoje essa sociabilidade repercute aquelas ideias perigosas. Desprovida de seu caráter perigoso, nos dedicamos a falar da filosofia e das problemáticas humanas que aí perduram. O que tem rendido uma boa audiência. Por outro lado, procuramos receber a todos os públicos. Os que estão iniciando no mundo da Filosofia, os curiosos, os de passagem. Temos textos para todos os gostos e esperamos cumprir o papel de informação filosófica aos que aqui chegam. 

Metafísica

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Compre o Livro na Loja do Editor Texto da contracapa:  "A filosofia hoje se encontra numa situação paradoxal: ainda que muitos continuem a reconhecer sua importância na conquista do saber, outros a desprestigiam. Entre os que hoje em dia ignoram o valor da filosofia e seu patrimônio multimilenar contam-se muitos acadêmicos: gente da ciência decidida a construir uma cultura antimetafísica e antifilosófica de extensão mundial. Essa atitude é ruinosa para a civilização." "Grande parte dos que deseja conhecer a filosofia está formada por jovens de grande lucidez, que não se conformam com o pensamento atual na assim chamada pós-modernidade. Muitos jovens buscam para eles e para seus filhos conhecimento estável, enraizado nas próprias experiências, que perdure o tempo e que os ajude a criar uma tradição vinculada a esse conhecimento." "Cabe aos filósofos facilitar essa busca, dizer "Sim" a seu compromisso de estabelecer as condições para

O Segredo do Templo de Salomão do Edi Macedo

Edir Macedo é um brasileiro que se dedica a mais de 40 anos a divulgar e propagar uma fé religiosa. Nesse caso estamos falando da religião dita monoteísta, por crer em um única Deus, chamada a tempo por cristã. Certamente esse indivíduo, já um senhor, dedicou-se profundamente a esse trabalho e aplicou nele não só um saber teológico, mas também uma administração das estruturas necessárias para que tal saber fosse propagado. Nesses aspectos o parâmetro é a Legalidade onde ele opera. No caso do Brasil, trata-se uma pessoa dentro da legalidade. Pois, caso contrário já teria sido sentenciado pelas instituições democráticas. Obviamente que na democracia a grande questão é admitir um conjunto de regras e jogos. Não sendo um modelo rígido, unitário, uníssono, com Leis que são "manuais" procedimentais, etc. Portanto, Edir é alguém Legal no que faz e não se discute as variações e acomodações Legais que seu "negócio"configura dentro da Democracia. Discutir isso é uma verve

Bento de Espinosa

No livro "O enigma de Espinosa" o autor, Irwin D. Yalom, consegue montar estratégias literárias para nos levar aos problemas filosóficos do pensador Judeu Português. Ainda o começo do livro, na trama em que Espinosa se dispõe a dar aulas para dois primos, algo muito corrente acontece. Após demostrar contradições evidentes nos textos bíblicos, como um autor de Reis que deixa escapar que o livro foi escrito muito depois do ocorrido ou quando no "livro de Moisés" se fala de profetas que só viriam muitos anos depois, os dois interlocutores continuam com a ideia fixa de que que está errado é o   "delator" das contradições. Isto é, Espinoso, o erético. Sem continuar na trama, que pretendo abordar outros temas em outros "post's", quero fazer o recorte dessa cena e compará-la aos nosso dias. Seja em sociedades fraternais, como maçonaria, nova acrópoles, teosofia, rosa cruz, etc, é muito comum encontrarmos os "esquisotéricos", palavra