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Mostrando postagens de março, 2019

O que devemos falar na política?

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https://www.amf3.org/p/formacao-aprendiz.html O mundo ocidental em nossos dias vive a discussão sobre “ser de esquerda ou de direita”. Dois modelos políticos para que as sociedades funcionem. Debate que já vem de longa data e que em nossos dias precisaria serem postos em novas chaves... pois os dois modelos demonstraram seus problemas. De um lado o liberalismo e seu modelo capitalista, doutro o socialista que adota o mesmo capitalismo como forma da vida econômica funcionar. O que tá posto como centro de nossas vidas é a forma como almoçamos e jantamos todos os dias.   O fundo econômica que rege nossas vidas cotidianas sempre é o que mais importa. Acontece que em dado momento se junta problemas econômicos com outros problemas do modo de ser das pessoas. Contudo, ter casa, alimentar-se, vestir, garantir o mesmo para seus filhos, etc... consiste na base da qual não dá para escapar. Falar da violência contra o negro ou a mulher, precisa antes resolver as ca

#ForaBozo

Queda de Bolsonar Em tempo record, até mesmo para Jânio Quadros que renunciou com 7meses de mandato, já aparece no mundo da internet textos apontando que Bolsonaro chegou num momento de encruzilhada de seu governo. Isto em apenas 3 meses de governo. Já temos analistas do mundo da economia vaticinando tal ideia, pois a joia da coroa seria a “rifa” dos sistemas previdenciários; serviço ao qual o Presidente Bolsonaro está inviabilizando a cada dia. Mesmo sendo oposição ao atual governo, e já eramos desde seu surgimento nas eleições do ano de 2018, não se trata de algo desejável para o país. Enfraquece ainda mais as instituições democráticas, que a cada dia tem demonstrado fragilidade. De certo modo, certas brincadeiras que Bolsonaro não passaria de Setembro de 2019 parecem ter dado o início do processo. No método de guerra híbrida que provoca a cada dia algum tipo de “dissonância” cognitiva; ou dissonância mediática, pois a casa dia o Chefe do Executivo

A culpa é do culpado

Não é de hoje que se atribui a aqueles que ocupam posições sociais ruins os méritos a eles próprios. Por longos anos, séculos-milênios, assim foi o processo escravocrata; em todas as suas variações, mas sobretudo no que nos toca mais imediato, a escravidão das várias etnias de origem do continente africano e ameríndio. Hoje lemos com certo espanto ou como algo anedótico as discussões teológicas, que se passaram lá pelos séculos XVI- XIX, sobre se “podia ou não” exercer a escravidão. Concorria para esse tema e debates aquela ideia de Aristóteles, na qual mesmo que a “natureza” dos humanos fossem a mesma, poderia variar as circunstâncias históricas; ou será mesmo esses nativos possuidores de “alma”? Um pouco antes, devemos lembrar que a escravidão no Continente Africano é complexa. Temos pouca informação da “contribuição” árabe, como mercadores, para tal mercado que se estabeleceu pelas entranhas do grande deserto do Saara. Até que um ponto se tornou a “saída”