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Mostrando postagens de abril, 2013

Freud: entre apolo e dionísio

Excelente livro de Zeferino Rocha, edita pela UNICaP e Ed. Loyola. "Com o primado da representação sobre o ser e da teoria do conhecimento sobre a metafísica , o lógos técno suplantou o lógos teórico e o lógos prático . Por causa da primazia do lógos técnico, tudo o que passou a ser produzido no campo do conhecimento, tanto teórico como prático, foi feito pela mediação de um modelo criado pelo próprio homem.  E desse modo surgiram as novas coordenadas do mundo da técnica." Nesse contexto é devemos propor pensar a "cognição" ou mesmo a ideia de conhecimento no seio de sociedade iniciáticas e seu correlatos, que temos de montão entre nós brasileiros. No seio dessas associações, mesmo quando "A teoria da relatividade" é cooptada o que estão falando é uma variação de saber metafísico. Não bastasse o caráter amador, pois nem mesmo filósofo são, temos ainda essa incompatibilidade de paradigma. Esse caroço que se forma está presente também nas igreja

Spellbound, Quando fala o Coração

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RESENHA CRÍTICA DO FILME: SPELLBOUND – QUANDO FALA O CORAÇÃO ALFRED HITCHCOCK “O erro não está nos astros, mas em nós mesmos” Shakespeare Resenha de  Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida  A cena inicial do filme indica que haverá a substituição do diretor do hospital psiquiátrico, cenário do filme. Nele atua  como psicanalista a jovem Dra. Constance Petersen (Ingrid Bergman) e o diretor, Dr. Alexander Brulouv (Michael Chekov), que será substituído pelo Dr. Edward (Gregory Peck). Será em torno destas três personagens que o filme se desenvolverá. Propiciando ao espectador dois tipos de trama. Uma de cunho policial e outra psicanalítica. Para os críticos de cinema o filme deixa a desejar se avaliado na perspectiva do suspense, gênero no qual Alfred Joseph Hitchcock é um clássico. Se o suspense só acontece quando o espectador possui informações importantíssimas para a trama, e que são desconhecidas pelo personagem, de fato, tanto espectador e ator

Homem e natureza

Em geral o homem do campo tenta suplantar a natureza pela força. No agronegócio o home ganha da natureza; também mata ela. No caso do matuto, apanha da natureza. Relacionar com a natureza sem dominar; equação que nos parece idílica, mas seria bom pensarmos nela.

Teatro Grego e Maçonaria

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Teatro Grego - retirado da Wikipedia - acessar na fonte original Se olharmos bem, pode-se falar em um Loja Maçônica? 

A segunda natureza ou como os urbanos vêem a roça

A ideida de segunda natureza é de Aristóteles. Ele nos diz que a cultura humana ou as coisas próprias do humano são criadas, porém, através do hábido, alcançam o status de coisa natural. Mesmo não sendo natural, daí a ideia de segunda natureza. Essa prosa tem inicio em uma observação pessoal de campo. As pessoas moradoras da cidade, que habitualmente denomino de urbanas, vivem de uma forma contraria às que viviam na "roça". Na roça existe ranger de dentes. Não é o paraíso. Quero dizer que o urbano preconiza um existir alheio ao mais óbvio: a terra sobre a qual habita. Não só os aspectos de "organicidade"; a fratura está no fazer; no ocupar-se. Por isso uma "terapia ocupacional"? Não se advoga as ervas e o machismo rural. Denuncia-se que não uma leitura da natureza nas evoluções tecnológicas. Há uma desassociação da natureza; de onde vivemos. Cirurgias são magnifícas; mas a letargia da existência do urbano consumista cunha outro tipo de humano; q