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Pensando por curto-circuito

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 Atenção, esse texto contém palavras que poderão lhe fazer perder o controle de si. Ademais, ele é longo demais, tem raciocínios longos, o que impede "pensar por curto-circuito".           Os avanços tecnológicos parecem-nos visíveis. A comunicação mediada por meios eletrônicos, os famigerados computadores e celulares (telefone portável) nos permite não só comunicar com amigos, parentes e profissionalmente, mas permite intercâmbio de pagamentos, transferências monetárias, etc. Nesse aspecto da vida cotidiana parece haver consenso de que vivemos em momento glorioso.          Porém, a boa vontade existente nos temas das tecnologia s quando salta desse aparente paraíso, que também está assentada sob premissas problemáticas , e passa para o âmbito das coisas humanas propriamente, a coisa toma outro rumo. E será nesse sentido que o título “pensando por curto-circuito” será tematizado.          Se nesse texto, o que vou de fato fazer, apresentar a

Sobel e Lula: muito além do coxismo!

A complexidade que é ensinar um “coxa" a pensar de modo complexo ou mesmo a surpresa que você pode causar nele ao esboçar ponderações às suas próprias posições. Certamente o tema de Edgar Morin nunca esteve tão na moda ou a sua demanda tão patente. O pensamento da complexidade ou a ideia evidente de que o real é complexo e não simples.  Nesse lance de pensamento simplista versus complexo, as vezes perdemos fôlego e efetivamente uma didática “anti-coxismo" nos escapa. Para alguns não é possível discutir com os coxas, pois como parte da natureza do pensamento autoritário, o diálogo não existe e foi suplantado pelo “pathos" do discurso, privando a dimensão do “logos”.  O autoritarismo no discurso “coxa” é uma possessão “daimônica” (neologismo do daimon de Sócrates) e por isso impossível de ser contornado pelo frágil "logos".  O primeiro vetor a ser posto é que ao defender um ponto de vista devemos fazê-lo de modo processual. Não podemos comprar ide

"Efeitos da pregação midíadica."

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texto replicado. origem: Editorial da Carta Capital (Mino Carta)  A velhacaria parte do anonimato da internet mas não esconde os herdeiros da Casa-Grande. Foto: Yuri Cortez/AFP No princípio era e é a mídia. A primazia vem de longe, mas se acentua com o efeito combinado de avanço tecnológico e furor reacionário. De início a serviço do poder até confundir-se com o próprio, um poder ainda medieval de muitos pontos de vista, na concepção e nos objetivos. Ao invocar o golpe de Estado de 1964, os editorialões receitavam o antídoto contra a marcha da subversão, obra de pura fantasia, embora os capitães do mato, perdão, o Exército de ocupação estivesse armado até os dentes. Marcha da subversão nunca houve, sequer chegou a Revolução Francesa.  Em compensação tivemos a Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade. Há tempo largo a mídia cuida de excitar os herdeiros da Casa-Grande ao sabor de pavores arcaicos agitados por instrumentos cada vez mais sofisticados, enquanto s