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Nietzsche seria um Blogueiro!

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Nietzsche defendia, na sua fase de juventude, um tipo de leitor que era semelhante aos ruminadores. Fez duras críticas ao jornal ou melhor à cultura jornalística pois essa tinha pressa e queria ler o resumo. Para ele, como para Bruni, o tempo da cultura é lento, devagar. Mas depois Nietzsche optou por escrever aforismos. Pequenas sentenças que exprimem e condensam vastas reflexões. Sua crítica era exatamente contra a pretensão dos sistemas, nomeadamente contra Hegel. Nesse sentido, poderíamos dizer que Nietzsche teria sido adepto do Blog ou do Twiter? a cada dia ele postaria suas curtas idéias. Enfim, fica aí a dúvida. Seria Nietzsche um Blogueiro? Prof. Me. Almeida

Nietzsche e a Verdade

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Nietzsche foi quem teve a coragem de colocar em cheque o status da verdade. Para ele, já em o Nascimento da Tragédia, a vida é uma grande metira e dizia: os gregos mentem por excelência, isto, os gregos clássicos sabiam criar a vida através da arte. Depois de Nietzsche Foucault disse que há o jogo de Poder e a Verdade está subordinada a esse. Não há uma verdade a ser dita por esse ou aquele filósofo, há o jogo de poder. Se ele é das instituições de mando no pais, na colônia, ele diz a verdade e dele é a verdade. Desmontado o jogo de Poder é que poderemos ver se esse ou aquele de fato disse algo relevante ou não. Enfim, até. Cídio Lopes.

Ser Pesquisador e não Ensinador!

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Na divisão do trabalho é que o capitalismo consolida a mais-valia. Nesse sentido é lógico, para o capetalismo, que alguns escrevam e outros reproduzam. Faz parte do jogo de poder, pois quem dita a verdade são alguns poucos eleitos das "uspis" da vida. A primeira postura que precisa ser mudada é não se contentar com ser ensinador. Você pode montar um grupo de filosofia aos sábados na sua escola e nele produzir o mais precioso material de ensino de Filosofia. Você pode sistematizar debates fantásticos com seus alunos sobre qualquer texto clássico. Basta você conceber todo esse fazer em vistas de publicar algo. Vamos proseando nesse blog. Estarei postando mais coisas sobre o ensino de Filosofia e como nossa prática pode e deve ser um fonte preciosa de pesquisa. Se você fizer isso certamente qualquer projeto de Mestrado em Educação terá interesse no seu trablho, pois ele de fato vai contribuir. Abraços. Prof. Me. Almeida

O Contato Estético no ensino de Filosofia

Nietzsche desenvolve sua obra, principalmente o jovem Nietzsche, no entorno de um projeto de cultura dita trágica. Aliás, em o nascimento da tragédia pode-se pensar em projeto de formação da cultura do povo através do renascimento do trágico. Na prática como fazer isso. Penso que o primeiro passo é pensar o ensino da filosofia fora dos espaços escolares. Nietzsche no seu tempo faz ácida critica aos estabelecimentos de ensino, o que se poderia fazer o mesmo nos dias de hoje. Penso que é preciso deslocar o ensino de Filosofia para outros espaços na sociedade. A filosofia precisa ganhar força fora da escola se ela quiser ter alguma posição mais favorável dentro da escola. Que tal criarmos os círculos de cultura de que fala Paulo Freire? Com descomunização do mesmo e sua tragicizasão. (o Conceito de Trágico é uma longa prosa.) É nisso que estou trabalhando atualmente. Prof. Me. Almeida.

O que é ser iniciado: pate 1?

Existem vários modos de abordar essa questão. O escritor Nicolas Aslan faz menção à etimologia da palavra e que nos lembra de ser "introduzido" a algo. Mas não se trata de qualquer introdução, mas algo que atinge a consciência da pessoa. Ser iniciado não é uma prerrogativa da Maçonaria, mas ao ser batizado em qualquer Igreja, sobretudo as cristãs, podemos também falar de iniciação. Jesus nesse sentido começa sua missão após ser batizado por João Batista, o que, para muitos, demarca uma iniciação de Jesus. Ademais, a iniciação tem dois caráter. Um é mais por fora, é como se entra na Ordem. Outro, e mais difícil, é o desenvolvimento pessoal, desenvolvimento da personalidade da pessoa. Ser Iniciado é ter um dado nível de consciência; ser capaz de perceber as beleza das coisas mais simples até as mais complexas. Ser Iniciado não faz da pessoas ter super-poderes ou ter benefícios capitalistas. Não facilitas as compras nas Casas Bahias, não arruma emprego. Aliás, vários

Ensino de Filosofia

A questão é: ensinar filosofia. Qualquer outra matéria da escola não enfrenta essa questão. A filosofia já na entrada é questionada sobre seu lugar, sobre sua validade. Seria isso própria da Filosofia? ou seria mero preconceito? Se pensarmos a sociedade como um jogo de poder, como nos propõe Foucault, certamente a Filosofia e sua posição na escola revela sim um dado jogo de poder. Não resolvemos a questão e já vamos para outra. Quem é que faz o debate sobre o ensino de Filosofia? Quem é que escreve e tem condições para se dedicar ao labor de escrever livros didáticos de Filosofia? Questões que não são exclusivas da Filosofia, mas que também revelam muitos dos entraves na lide com ela. Geralmente são acadêmicos que não estão na prática escolar. Na melhor das hipóteses já tiveram há muito tempo atrás. Enfim, quem é Marilena Chauí? Uma excelente filósofa, com um renomada obra. Contudo, apenas isso autoriza seu livro Convite a Filosofia ser um obra de referência para o Ensino Médio? Enfim,

Facistas ou Comunistas: Afinal de que lado está a Maçonaria?

A Maçonaria não é o que muitos pensam, inclusive o que muitos Confrades imaginam. Certamente há um discurso simplistas acerca do Poder. O que a faz ter profundas características fascista, como comentei no texto publicado anteriormente.  O fascismo é por ignorância, aliás, segundo KONDER, esteve na base do Nazismo e Fascismo, exatamente o chauvinismo. No caso da Alemanha a idéia de raça pura, na Itália a idéia de que seriam novamente o Império Romano. rsssss Mas aí vem uma coisa intrigante. Protógenes Queiros é do PCdoB. E agora, como fica os manos reacionários? Protógenes, Maçom, é comunista? Fez palestra recentemente na GLESP.  A Maçonaria não é o que a massa pensa. Não é também o que muitos "maçons" pensam sobre a Ordem. É bom reformularmos nossas "frases prontas" do tipo: "político é tudo bandido"; "não dá mais". "antigamente era melhor (isto é: na época de um governo de excessão e que mais da metade da população não tinha escola).  C