AMF3 | Escola de Filosofia

Em matéria de história é preciso ter muita cautela, pois essa ciência ou modalidade de saber é muito volátil. Quem escreve a história? A história é sempre escrita depois dos fatos? Ou é possível “fazer” história, isto é, é possível agir sobre a realidade já visando construir uma dada cadeia lógica de fatos que será verificada posteriormente?

Em geral um dos primeiros trabalhos que se solicita a um Aprendiz Maçom, depois de falar da sua iniciação, é discorrer sobre o piso mosaico. Esse tema rico é comumente abordado de forma muito pobre e totalmente sem proveito para a formação humana do iniciado. Ao lado de vários outros temas ricos pobremente tratados, a interpretações que se fazem hodiernamente nos trabalhos de Loja acerca do piso mosaico constitui desperdício temático. Mas em que consiste esse desperdício? E porque é um desperdício? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- A cultura maçônica não propriamente exclusiva da maçonaria. Portanto, pode-se fazer uso de vários outros aportes teóricos-filosóficos e essa é a riqueza da Ordem. Nesse contexto, indicamos o livro do Prof. Cídio Lopes de Almeida. Estética e Educação em Nietzsche. Certamente o conceito de estética do autor estabelece muitas implicações com a ritualística em geral e particu

Filosofia Antiga Trata-se do início da Filosofia, da identificação de seus primeiros problemas. A Filosofia Antiga abrange um período que vai do final do século VI a.C. até o século VII d.C. Seus espaços iniciais foram as cidades-estados da Grécia, mas seu desenvolvimento atingiu várias cidades do Império Romano, como, por exemplo, o norte da África. Ela foi escrita, de modo geral, em grego e latim antigos, mas os espaços culturais onde foi desenvolvida esta Filosofia eram bastante heterogêneos. Muitos textos desses pensadores acabaram perdidos, restando-nos apenas alguns livros e fragmentos. Filosofia Medieval Por Filosofia Medieval, deve-se considerar a Filosofia no período que vai do século VIII ao século XIV. Seus espaços foram, principalmente, os mosteiros e ordens religiosas européias, onde a Igreja Católica tinha hegemonia. Entretanto, houve manifestações filosóficas fora do mundo cristão, em especial nos mundos árabe e judeu. A Filosofia desse período foi uma das

Esboços da história da Educação: a antiguidade aos nossos dias. Cídio Lopes de Almeida O que nos motiva nesse trabalho é fazer notações sobre os principais momentos da história da educação. Desejoso de orientar a prática educacional no presente busca-se nessa disciplina, História do Pensamento Pedagógico, e no curso de Pedagogia, familiarizar com as principais diretrizes da educação no Ocidente ao longo da clássica periodização de nossa História.

A natureza de um curso de Filosofia caracteriza-se por uma abstração ou uma retirada estratégica das questões práticas. Contudo, não é possível fazer a inferência de que estudar filosofia é viver no mundo da lua. Trata-se de uma retirada estratégica e não uma retirada aleatória da realidade. Mas por que isso? É preciso se desligar das coisas ditas práticas, da correria dos grandes centros urbanos. Faz necessário uma suspensão provisória dos apelos ordinários e um entregar-se por completo à divagação filosófica.

Como já havia avisado no blog, o nossos cursos estão em atraso. Os motivos eram uma reforma da sede física onde o curso presencial e virtual irão acontecer. Finalmente a reforma chegou ao final. Agora são os detalhes da obra e a preparação dos cursos. Agradecemos os interessados no curso. E estaremos retomando as atividades para o início de maio. AMF

René Descartes em pintura de  Frans Hals René Descartes? Qual a utilidade do pensamento do filósofo francês Renê Descartes para um aluno de ensino médio? Podemos pensar que nenhuma. Porém, pretendo nesse texto, demonstrar que há muita coisa de interesse para um jovem de Ensino Médio na filosofia racionalista de René Descartes. O fato mais importante é a razão. Um jovem de Ensino Médio acaba de chegar à “idade da razão” e nesse sentido René Descartes tem tudo haver. O dilema do jovem é pensar   racionalmente tudo que o cerca. Enquanto criança ele não se “dava conta” de um monte de coisas. O trabalho, a família, a sexualidade, tudo isso será pensando sob a ótica da razão. Capacidade que até então não era muito utilizada pelo jovem recém chegado ao mundo. A grande marca do pensamento de Descartes é exatamente elevar o pensamento racional ao máximo. Para o filósofo profissional parece algo inútil, pois esse esquecera de que um dia foi alguém sem conhecimento algum sobre Filosofia. Para o