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O problema da educação

O problema da educação no Brasil não é de verbas, mas cultural. De norte a sul iremos verificar o quanto ganha mau um professor, a pouco dias até propagou-se uma polêmica na qual um operador de retroescavadeira ganhava mais que um professor. Considerando que o docente precisa ter curso superior e o trabalhador técnico apenas ensino fundamental, somado ao fato que havia ainda uma pequena diferença em dinheiro, operando assim maior ganho de duas formas. Já encontrei edital para concurso de professor lá em Marabá PA, conhecida pelos moradores como “marabala”, no qual coveiro ganhava mais do que um professor com curso superior. No caso do sul do Pará, infelizmente, penso que o coveiro tem sido mais importante. Mas a questão da desvalorização do professor não é por falta de dinheiro. Trata-se de uma cultura na qual o valor é o ter um objeto suscetível de ser tocado. Um iPhone, uma colca-cola uma bola. Cultura é por demais abstrata e a massa recém saída lá

Lojas espúrias?

A lista abaixo foi copiada do blog: Arte Real (para quem tem interesse em estudar de fato e de graça, indicamos nosso curso de Filosofia e Maçonaria. Veja no link) A lista abaixo, como o blog diz, é incompleta. Penso que de a criatividade de muitos maçons, em geral oriundos das potências ditas regulares, é espetacular e "100 noção". Essa lista, como qualquer lista, deve ser considerada como um primeiro passo para se pensar o fenômeno "novas potências". Existe de tudo nessa lista e não dá para enquadrar da mesma forma algumas experiências lunáticas com outras coisas serias. Por exemplo, se tomarmos algumas Lojas como a Droi Humain, de origem francesa, poderemos verificar uma história totalmente distinta de algumas lojinhas de fundo de quintal. Podemos e devemos ser críticos, mas não podemos ser burros. Nessa lista temos pessoas capacitadas e analfabetos funcionais. Certamente o número de advogados será uma constante entre todas elas, mas alguns detém de fat

Potência Maçônica, Oriente Maçônico, Grande Loja Maçônica

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Baudelaire não foi o único a pensar sobre nossa  Despotência.  Cansado de ouvir e ler sobre o surgimento de uma “potência” maçônica ou um “grande” oriente, com seus “grandes-mestres” quero fundar algo. Pequeno Principe da Real Loucura Trata-se da Humilde ( Augusta ) e Avacalhada (Respeitável) Lojinha (loja) de Fofocas (simbólica) Maçônicas, HALoFoM, nº 100 noção. Jurisdicionada ao Reduzidíssimo (grande) Desoriente (oriente) . Uma maçonaria espúria por princípio, avacalhada como objetivo e delirante como condição de saúde de seu pífio “pequeno-mestre” aliás, “mirado-mestre” que é um analfabeto funcional. Como primeiro ato-alucinante, eu, delego-me a mim mesmo, o poder de criar por ato constitutivo essa realidade existente entre minhas orelhas, que até mesmo meus neurônios se recusam a se concentrar em tão augustos assuntos. ATO Executivo 100 noção. Delego ao Pequeno Príncipe que cumpra nossa jurisdição por todo o orbi do B612, um peque

Tarô

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Tarô Egípcio  O Tarô pode ser considerado de várias formas. Para a tradição que manipula o Tarô sua origem pode ser vinculada ao antigo Egito e suas formas foram um método de ensino que simplifica em imagem assuntos filosóficos. Pressupondo a "estuitisse" (a nossa capacidade de sermos ignorantes) humana, simplificou-se vários saberes que estão cifradas nos desenhos. O sistema de pequenas laminas ou pequeno pedaço de papel contendo imagens e símbolos pretende conter um vasto universo de informação. Apesar dos vários tipos de Taro, pode-se verificar em todos eles o esquema de imagens sintetizadas. Em geral as cartas de Tarô são partes que podem ser combinadas de modo infinito com outras partes, propiciando ao leitor chaves de leitura da realidade. Prática combinatória utilizada por pensadores como Raimundo Lulio, Giordano Bruno e Leibniz. Obviamente que o Tarô ao lado de vários outros saberes foi preterido pelo saber científico. No confronto, o saber científico e

Horóscopo

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Oostende. Bélgica. O desejo de conhecer-se a si mesmo está intimamente ligado a condição humana. O horóscopo parece-nos ser esse tipo de saber. As vezes visto como concorrente a Igreja Católica do Medievo, tem amplo desenvolvimento entre grupos de estudiosos do Sufismo (Taçawwuf). Grupos esotéricos como Rosa Cruz tem ampla utilização e desenvolvimento desse saber. A questão principal é verificar a incidência dos astros sobre aspectos do ser humano. Incidência que se configura na disposição dos astros no momento do nascimento da pessoa e, posteriormente, como as disposições astrais interfere na vida cotidiana da pessoa. Esse tópico nos remete a outro que é a astrologia. Muito antiga como o horóscopo, trata-se de procurar conhecer os astros e sua interferência na vida prática. No caso da astrologia existem comprovações pela ciência moderna de sua interferência na agricultura. amf

Especialização em Filosofia

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A procura por especialização em filosofia revela um quadro ruim e não uma procura profícua. Com a inserção da matéria no currículo da escola de Ensino Médio a procura e o perfil pelo curso de Filosofia mudou por completo. Para nós que estudamos filosofia em épocas que não havia a obrigatoriedade do seu ensino nas escola os motivos eram outros. Os de hoje são pessoas que atuam em outros campos do saber e que observaram a necessidade de um professor na escola. Entre as aberrações encontramos os advogados que estão buscando no ensino de filosofia fazer um bico. São esses os alunos de especializações em filosofia ou licenciatura "fast-food", isto é, cursos na modalidade EAD e em espaço de tempo recordes. Ademais, na contramão desse movimento, encontramos na lista do e-mec vários cursos de Filosofia sendo encerrados ou fechados. Completa o quadro o fato de que nos dias de hoje no Brasil a tendencia é a redução de todos os cursos de Licenciatura a cursos na modalidad

fim do mundo

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O mundo pode acabar ou não, mas é fato que estamos acabando com ele. O ano de 2012 é uma dada que vem ganhando volume como data do fim do mundo. Antes de pensar se o mundo vai ou não acabar é bom darmos uma olhada na história. Iremos verificar que essa história de fim de mundo já se repetiu de várias formas e épocas. Teólogos até a chamam de milenarista  e já no século III da época cristã pode-se observar o fenômeno. Em geral essa ideia ganha forças a partir de condições sociais de frustração. Pode-se verificar essas teorias ganhar força entre grandes contingentes de pessoas que estão à margem do sistema social vigente. Nos dias de hoje temos as condições ideais para tal "sentimento" de medo retorne. Talvez a novidade nos nossos dias é que tal anseio humano seja coopitado pela lógica do consumo e se transforme em produto suscetível de ser vendido. As condições dos nossos dias podem ser descrita pela palavra "frustração". A falta de sentido ou o excesso