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Por que saí da maçonaria?

Uma instituição que tem como tarefa ensinar filosofia e algumas práticas públicas de filantropia deve ter um roteiro com inicio meio e fim. Nesse sentido, um bom motivo para sair da maçonaria é cumprir esse roteiro e depois procurar outros lugares para colocar em prática o que você aprendeu. Como se trata de uma instituição que procura ensinar métodos, ela está sempre iniciando alguém nesses métodos. Por isso pode parecer que ela não consegue sair do lugar, pois sempre haverá alguém querendo aprender seus métodos. Esse me parece uma ideia idealizada dos motivos que me levaram a sair da maçonaria. Ela cumpriu seu papel na minha jornada. Agora é hora de colocar em prática seus ensinamentos em outros lugares. A aparente falta de inercia da maçonaria ou a aparente incompatibilidade entre o que ela fala e faz, podem ser consideradas desse modo também. Resta-nos agora, propagar o que aprendemos e isso se dá no seio da AMF. 

Qual é o seu motivo para entrar na Maçonaria?

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Detalhe dos Portões de Brandenburgo - Berlim/República Federal Alemã Fale conosco agora! Em geral as pessoas interessadas em maçonaria destacam vários motivos para ser maçom. Na galeria só é listado interesses que não são propriamente interesses, isto é, os motivos são puro altruísmo. Contudo, na prática parece-nos que subjaz a essa lista o seu reverso. No lugar de um indivíduo quase não humano, iremos encontrar pessoas interessadas em se promover; ter contato, furar a fila no hospital onde o Irmão é médico; conseguir algo mais da prefeitura etc. Acerca dessa questão os maçons deveriam se empenhar em educar quem chega até nós. O problema é esconder os desejos humanos e cultivar um tipo de ser humano não-humano. Essa “sublimação” é que acarreta vários problemas posteriormente. Devemos conceber que é humano ter interesse, que desde a pré-história o homem se junto a outros para defender-se e sobreviver. Então é normal que as pessoas procure a maçonaria

Paulo e Pedro: dois pilares do cristianismo.

Estude Filosofia. www.institutokora.org.br  A partir do discurso de Paulo aos presbíteros (At 20,17-38). Gilvander Luís Moreira [1] 1. Para início de reflexão. Dia 29 de junho é festa dos apóstolos Paulo e Pedro, dois grandes pilares do cristianismo. Tempo propício para refletir sobre o legado espiritual-profético de Pedro e Paulo. Os dois se identificaram com o projeto do evangelho de Jesus Cristo e se doaram no seu seguimento, orientados pela boa notícia aos pobres. Terminaram martirizados, segundo a tradição da igreja. No livro de Atos dos Apóstolos é possível descobrirmos uma paulinização de Pedro e uma petrinização de Paulo. Ou seja, para Lucas não é bom que aconteça um cisma entre as várias tendências de evangelização. A diversidade enriquece a unidade e não a anula. Segundo Atos dos Apóstolos, o apóstolo Pedro foi quem fez o primeiro discurso após o primeiro Pentecostes (At 2,1-13), um discurso profético e corajoso (Cf. At 2,14-36), no qual Pedro denuncia de fo

Pelo Fim das Ameaças e Intimidações a Frei Gilvander Moreira

Belo Horizonte, 27 de junho de 2012. O Movimento Nacional de direitos Humanos/MG e o Instituto de Direitos Humanos - DH, MIDHIA – Comunicação e Direitos Humanos vem pelo presente, repudiar as constantes ameaças de morte e intimidações sofridas por Frei Gilvander Luis Moreira, Defensor de Direitos Humanos. As lutas empreendidas e bandeiras de direitos humanos levantadas em defesa dos pobres de Belo Horizonte e de Minas Gerais  têm incomodado setores que  há tempos fazem de tudo,  para intimidar e  calar a voz deste profeta. No último dia 21 de junho de 2012, Frei Gilvander Luis Moreira recebeu uma homenagem na Câmara dos vereadores de Belo Horizonte, MG, contemplado com o Diploma de Honra ao Mérito, por indicação do Vereador Adriano Ventura. (( http://www.cmbh.mg.gov.br/sala-de-imprensa/banco-de-imagens/2012/diploma-de-honra-ao-merito-ao-frei-gilvander-luis-moreira-ind ) No dia seguinte à homenagem, o Frei  Gilvander  Moreira  voltou a sofrer ameaças por telef

Massacre na Síria foi cometido por “rebeldes” e não pelo governo

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retirado do blog Com texto livre Chacina de Houla, que terminou com 108 mortos, aumentou a pressão sobre Bashar Al Assad; reportagem diz que mortes tiveram motivação étnica Rede britânica BBC publicou foto da Guerra do Iraque em 2003 como se fosse do massacre de maio na Síria No dia 25 de maio deste ano, a imprensa internacional noticiou um violento massacre ocorrido na cidade de Houla, no oeste da Síria. No total, 108 pessoas teriam sido mortas, boa parte delas executadas, sendo 34 mulheres e 49 crianças. Foi a senha para que a ONU e as potências ocidentais aumentassem a pressão sobre o governo de Bashar Al Assad, rapidamente responsabilizado pela matança. Dezenas de países expulsaram diplomatas sírios em protesto e, pela primeira vez, líderes como o presidente francês François Hollande falaram abertamente em uma intervenção estrangeira na Síria. Um mês depois, no entanto, um dos maiores jornais da Alemanha revela que a história pode não ter sido bem assim. Segundo

Emir Sader: O dedo de Lula

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3/6/2012 6:48,  Por  Emir Sader  - do Rio de Janeiro 16 Lula  cumprimenta José Dirceu no lançamento da candidatura de Haddad, em São Paulo A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares. A escravidão, que desqualificava, ao mesmo tempo, os negros e o trabalho – atividade de uma raça considerada inferior – foi constitutiva do Brasil, como economia, como estratificação social e como ideologia. Por  Emir Sader , em seu  blog Uma sociedade que nunca foi majoritariamente branca, teve sempre como ideologia dominante a da elite branca. Sempre presidiram o país, ocuparam os cargos mais importantes nas FFAA, nos bancos, nos ministérios, na direção das grandes empresas, na mídia, na direção dos clubes – em todos os lugares em que se concentra o poder na sociedade, estiveram sempre os brancos. A elite paulista representa melhor do que qualquer outro setor, esse ranço racista. Nunca assimilaram a Revoluçao de 30, menos ainda o governo do Getúlio.

USP: UM FOCO GOLPISTA? Por Carlos A. Lungarzo

Artigo retirado de: direito em movimento Publicado em 12/11/2011 às 20:04 h A Universidade de São Paulo ( USP ) possui dúzias de excelentes especialistas nas ciências e nas áreas humanas, que conseguem resistir a tendência a transformar a universidade num mercado, só graças ao seu forte impulso vocacional, especialmente dos mais jovens. Mas, seu trabalho é uma ilha no meio a um mar de politicagem, de tramoias financeiras, de repressão e de fascismo enrustido. Com efeito, essa enorme estrutura universitária, a mais cara da América Latina (cujo orçamento é várias vezes maior que o de alguns estados), cujos altos escalões estiveram sempre ligados ao mais sórdido da politicagem paulista (e, até 2002, da federal), tem como principal meta a formação de medíocres burocratas e tecnocratas ao serviço do lucro das empresas, das tácticas das corporações militares e confessionais, da política externa de chantagem contra países pequenos, dos truques sócio-políticos para desestabilizar a