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Representação sem Consciência, FREUD e LEIBNIZ

Parece uma questão estranha. Mas vamos lá. Gottfried Wilhelm von Leibniz (1646-1716) A Monadologia de 1714 "A ação essencial das mônada é a representação; sua atividade contínua consiste no esforço de realizar-se, representar-se a si mesma como consciência, adquirir sempre mais consciência daquilo que virtualmente contem em si mesma. As mônadas diferem também quanto à capacidade de representação. A forma mais primitiva, a percepção, compreende uma representação confusa e obscura de si mesma. A forma mais evoluída, a apercepção, consiste na representação clara e distinta de si mesma, ou consciente." FREUD I - Justificação do Inconsciente "Assim teremos razão para modificar a inferência sobre nossa própria pessoa: ela não demonstra uma segunda consciência em nós, mas sim a existência de atos psíquicos privados de consciência." (pag. 107. V. 12 - tradução de Paulo Cesar de Souza. Cia das Letras)

Memória

Quem já não fez um curso de mnemotécnica? Se o curso foi bem feito, você deve lembrar de algo? Afinal, era de lembranças o curso. rssss Enfim, com os "pc's e mac's" e as parafernalhas de coisas eletrônicas estamos perdendo a necessidade de pensar na memória. Aliás, já com a cultura da escrita, em substituição da cultura oral, essa perda de memória foi ganhando contornos. Esse distanciamento da memória pode ser posto junto com outros esquecimentos. O ser urbano não pensa, por exemplo, na importância das sementes. Isto mesmo, sementes de arroz, milho, feijão, tomate, etc.... A memória e seu esquecimento pode ser posta junta desses outros esquecimentos. Voltando no tempo temos alguns nomes importantes para a arte da memória. Mais recente temos Frances Yates, que nos remete a Giordano Bruno e toda uma história dessa arte. O Livro que sugiro para começo de leitura é "A Arte da Memória". Fances A. Yates. Trad. Flavia Bancher. São Paulo: Editora Unicamp.

Saber versus inveja

Qualquer iniciativa de disseminação do saber sofre com dois fantasmas. A inveja e a vulgarizaçao. Alguns movidos pela inveja apregoam que qualquer iniciativa é não só vulgar, mas profana. O saber nesse caso ganha contornos de sagrado e, portanto, deve ser mantido longe do lugares e pessoas não-sagradas. Contudo, tal vertente serve como esconderijo da inveja, como esconderijo do jogo de poder implícito no deter um saber-poder. Resta ainda o fantasma da vulgarização. Popularizar, falar mais fácil, fazer esqueminhas e, o maior terror, show-aula. Não sei o que é pior

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Verdade chocante: o periquito não é verde!

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"A natureza ama esconder-se" physis  kryptesthai philei -  Heráclito " Deveríamos respeitar mais o pudor com que a Natureza se esconde por trás de enigmas e de incertezas brilhantes". (Nietzsche, A Gaia Ciência, Prefácio, $4) O periquito não é verde.

Heidegger Urgente: Introdução a um novo pensar. Oswaldo Giacoia Jr.

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"A filisofia do século XX pode ser dividida entre antes e depois de Martin Heidegger (1889-1976). Sua obra é uma das mais complexas e fundas meditações sobre o destino do homem, após terem sido jogados por terra tanto os alicerces da religião e da metafísica quanto os do próprio humanismo. " Quarta capa

Giordano Bruno e a tradição hermética

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