Nós! ibéricos.
Me parece que o modelo cultural ibérico contrapõe o anglicano na medida em que o simbolismo alegórico religioso encara, já desde muito tempo, um certo niilismo sobre o real e a verdade. Essa geleia simbólica beirando ao infantilismo, próprio de uma religiosidade a qual o iluminismo tanto brigou, leva as pessoas a um tipo de vida não só dependente de um poder mágico, que no caso dos ibéricos a Eclésia o assumiu muito bem, mas de serem ineficientes na lide com o real. Se há uma positividade poética em que dado a sabedoria de um real que não existe a ser descoberto e que devemos criá-lo, há em termos de ordenação social efeitos nefastos. Esse ineficiência abre espaços diversos para articulações sociais totalmente ineficientes, injustas, etc. Sem falar da não colheita dos frutos de uma mentalidade tecnológica, que tem lá seus malefícios, mas que sua ausência também consiste em desastrosas formas de governabilidade. Bem, simbolismo alegórico parecer ser uma predil