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Saber e Poder

Durante muito tempo, talvez movido pelo clichê “estude para ser alguém”, pensava que a hierarquia social e saber eram unas. Bastava ser muito inteligente  para, desse modo, se posicionar em lugares ditos melhores. Portanto, aqueles que tinham e tem muitas posses eram, naturalmente, pessoas sabias.  Porém, depois de muitos anos sentindo um certo mau estar, um “algo" sem definição, que me rondava, penso ter chegado a algumas conclusões, sempre provisórias. Saber e poder parece ser a chave da questão e autores como Nietzsche e Foucault o lugar que podemos procurar nos inteirar do assunto.  O que podemos dizer é que existem vários tipos de saberes. E no caso da hierarquização social se trata de um desses tipo de saberes, que gozam de um conjunto de “coisas boas”. Desse modo saber matemática, ser o gênio, não implica um lugar ao sol.  Essa “verdade oculta”, da aliança de saber com poder, tem se revelado à multidões de jovens que se apinham nas faculdades “feitas para

Informação

A grande questão filosófica para os próximos anos é a obtenção de informação. É comum encontrarmos seja no facebook ou blog`s pessoas dando suas "opiniões", de modo convictas, sobre esse ou aquele assunto. As pessoa tem opiniões convictas sobre fatos distantes, seja a guerra na Ucrânia ou em conflitos do Oriente Médio, todos tem opiniões e posicionamentos que julga certos. Poucos, contudo, se perguntam a procedência das premissas sobre as quais assentam seus argumentos. Ninguém dúvida sobre os elementos que compõe suas convicções. Aliás, parece que os traços de pensamentos naturais de cada pessoa ou elementos que compõe a psique de cada pessoa apenas são amplificados. Pessoas que tem tendências políticas simplistas, base dos governos de excessão, apenas recorrem às fontes de informações para consolidarem esses posicionamentos. Pois bem, esse é o grande problema da atualidade. Temos as condições técnicas para obter informação, mas não temos certeza sobre a veracidade das

Guerra

Se instarmos as pessoas sobre se há alguma guerra no momento, provavelmente teremos como resposta que não. O que verificamos que os modelos sociais mudam. Como a tecnologia, as invenções no âmbito das relações sociais também sempre tem novidades. Nesse caso, ainda que péssimas, o que mudou foi a forma de fazer guerra. Para manter a indústria da guerra, uma das mais lucrativas, é preciso escoar a produção. Então, lugares como a atual Síria ou o aparente fenômeno surpresa do ISIS consomem as armas feitas na civilizada França ou USA. Mesmo o pacato Brasil, "de povo ordeiro", figura entre os 10 que mais vedem armas. A guerra portanto existe com outros termos. A chamada guerra de baixa intensidade é um negócio lucrativo para os países Democráticos. A crueldade desse negócio, ao lado de outros como os de saúde ou dos Fundos Monetários Internacionais, parecem serem assuntos que não devemos nos ocupar. Sua crueldade pode até nos levar a pensar que se ocupar de tais assuntos fa

AMF3

Hello ! The site / blo AMF3 is a virtual place , as it may seem contradictory to call the virtual place , for the disclosure of Philosophy as quality content in training people . Initially became interested in the promotion of this philosophy in the modality of philosophical societies . The example of the Pythagorean schools of antiquity or even of Plato's Academy , which lasted six centuries , have today Freemasonry or free masons . We still , but not dedicated to them, the Lyons Club and the Rotary Club as other examples . Therefore , philosophy is what you can read here . Despite the fame of the Cup and in Brazil is the country of football, which is true , is cultivated in the tropics philosophical thought .

A new way of making war!

Is mistaken who thinks that the USA is losing the war in Iraq or Afghanistan. What we need are new forms of warfare. There was a time in which it declared war and thereafter squads formed and .... The new way is to just plant chaos in the target country and, while trying to fix the problem, will be taking the spoils , tuning is what pays the bills. That's happening in Iraq or Afghanistan. Current advances guerrilla groups are not out of control, but it seems that, having already exhausted the resources needed to pay the bill, is now sometimes leaving chaos for the victims themselves arrumarem. What the world is slowly learning is that being a partner of the USA is not a good thing. Repeatedly around the world this country has given evidence that their partners use and then discard. The exclusion principle based on which U.S. foreign policy is not only victims outside their borders. Within the USA itself and with its own citizens there are processes of exclusion. Let us strike

Nós! ibéricos.

Me parece que o modelo cultural ibérico contrapõe o anglicano na medida em que o simbolismo alegórico religioso encara, já desde muito tempo, um certo niilismo sobre o real e a verdade. Essa geleia simbólica beirando ao infantilismo, próprio de uma religiosidade a qual o iluminismo tanto brigou, leva as pessoas a um tipo de vida não só dependente de um poder mágico, que no caso dos ibéricos a Eclésia o assumiu muito bem, mas de serem ineficientes na lide com o real. Se há uma positividade poética em que dado a sabedoria de um real que não existe a ser descoberto e que devemos criá-lo, há em termos de ordenação social efeitos nefastos. Esse ineficiência abre espaços diversos para articulações sociais totalmente ineficientes, injustas, etc. Sem falar da não colheita dos frutos de uma mentalidade tecnológica, que tem lá seus malefícios, mas que sua ausência também consiste em desastrosas formas de governabilidade. Bem, simbolismo alegórico parecer ser uma predil

Sociedade do Consumo

Sabe aquela sua máquina de lavar, que, apesar de nova, deu problema? Pois bem, a sociedade do consumo, para entendermos melhor, é isso. Seus objetos, comprados em longas prestações, são feitos para quebrarem antes do término. O que os filósofos chamam de cultura do consumo vai nessa direção. A vida é organizada em perspectiva do comprar novas coisas. Essa prática chega ao máximo, pois quando se estimula que "você deve comprar algo novo", abre-se uma comporta. E tudo no caminho que impessa esse modelo será suplantado. A primeira vítima é a autoridade, pois a autoridade funciona como coibidora do consumo. Veremos então a desestruturação da família como efeito colateral. No lugar da autoridade é posto a falsa ideia de que é preciso realizar desejos. Até a noção de Direitos será pervertida, pois, agora, direito será compreendido como direito a consumir indefinidamente. Nesse cenário, surge aquela figura parecida com porcos bem gordos. Que mesmo