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Mais buscados no google

Todos querem saber o que mais se procura no google. Especialmente quem vende anúncios via internet. Ter a palavra "hot" é o segrego. O que também nos permite verificar algumas malvadezas. Quando notamos expressões associadas a figurões, por exemplo Chalita é Padre ou Padre Fábio de Melo expulso da Igreja; Graça Foster marido - sinalizando curiosidades da vida privada. O google revela desse jeito o que as mentes dos navegantes andam procurando. Infelizmente a Filosofia não goza de boas palavras. Seu rank é sempre modesto e quase sumido. Mesmo assim podemos verificar "Sócrates frases", indicando que há uma procura do seu pensamento, claro em gotas. Até Nietzsche aparece. Mas existe um mundo fora do google; não dá para saber por exemplo se um sapo que acabei de encontrar no meu sítio é alguma coisa; não consigo procurar por imagens, apenas nomes; se não sei dar nomes, logo não existe no google. Desse problema é que devemos nos perguntar se tais curiosidades co

Padres Homossexuais!

artigo publicado orignalmente em BBC Brasil Vaticano critica artigo sobre ‘noites selvagens dos padres gays’ em Roma Assimina Vlahou De Roma para a BBC Brasil Para Vaticano, padres romanos levam vida 'feliz e coerente' com a Igreja O Vaticano acusou uma revista italiana de provocar um escândalo e desacreditar a Igreja Católica ao publicar nesta sexta-feira uma reportagem sobre sacerdotes homossexuais. Destaque na capa do semanário Panorama , de tendência conservadora, o artigo intitulado As Noites Selvagens dos Padres Gays  diz que padres da capital italiana teriam uma vida dupla ao rezar missas pela manhã e freqüentar festas e ambientes homossexuais à noite. Durante 20 dias um repórter, cujo nome não foi publicado pela revista, percorreu bares e discotecas romanos frequentados por homossexuais. Com uma câmera escondida, ele documentou o comportamento dos supostos sacerdotes, inclusive durante relações sexuais. Algumas das fotos foram public

Impeachment de Ives Gandra!

Lembro dessa palavra de uma data já distante no tempo. Precisamente 1992, em um ano que a Campanha da Fraternidade, uma atividade promovida pela Igreja Católica, era sobre Juventude e Fraternidade.  Bem, aquele "afastamento" do presidente Fernando Collor foi político; Depois, ficou comprovado que não havia culpa do dirigente, mas o estrago já havia sido feito.  Agora, precisamente no Jornal aqui de São Paulo, um renomado Jurista, Ives Gandra da Silva Martins,  produz um parecer, contratado pelo seu "amigo" José de Oliveira Costa, sobre a “hipótese" de culpa da Presidenta Dilma.  O renomado conhecedor da Constituição enumera em toda a primeira coluna de seu texto no referido jornal, denominado pelo Jornal Correio do Brasil(RJ) como sendo “O diário conservador de São Paulo”, as bases Legais donde se pode inferir culpa da Presidenta. O elemento da culpa encontra-se no 10˚ parágrafo do longo texto. Curiosamente, nos 9 parágrafos anteriores o aut

Papa recebe Transsexual

publicado originalmente aqui "Depois de dois telefonemas, o encontro. O Papa Francisco recebeu esta semana um cidadão espanhol transsexual e a namorada no Vaticano. “Claro que és filho da Igreja”, disse. Por  Rita Dinis , do  Observador  Diego Neria Lejárraga era Cuca até há oito anos, quando decidiu fazer a operação de mudança de sexo. Católico praticante, sofreu durante anos com o facto de não ser aceite pela Igreja. Pelo menos pela parte mais conservadora da Igreja na pequena cidade espanhola de Plasencia, em Cáceres, onde sempre viveu. Há uns meses resolveu escrever uma carta ao Papa Francisco onde expunha o que sentia e onde questionava se era mesmo filho de Deus. Mensagem recebida. O Papa telefonou-lhe e o encontro com Diego e a namorada, Macarena, concretizou-se este fim de semana no Vaticano. “Deus quer bem a todos os seus filhos, sejam como forem, e tu és filho de Deus por isso a Igreja aceita-te como és”, terá dito o Papa Francisco quando telefonou ao esp

Liberdade, igualdade e fraternidade na França? Para quem?

A autoria do texto é da Consulesa Francesa em São Paulo Alexandra Baldeh Loras 13/01/2015  03h00 Compartilhar 15 mil Tweetar 14478 A questão acima é colocada por Alexandra Baldeh Loras, 37, francesa de origem muçulmana e judaica, que vive no Brasil há dois anos como consulesa do país em São Paulo. Como todos os cidadãos franceses, ela procura respostas para os atentados terroristas em Paris em meio ao luto. Formada em ciências políticas e estudiosa do fenômeno da integração, ela assina um  blog sobre minorias . Fez sua tese de mestrado na prestigiosa SciencePo (L'École Livre de Sciences Politiques, onde se forma a elite política) sobre os negros na televisão francesa, onde foi apresentadora por sete anos. Alexandra afirma que "a França ainda precisa se assumir como nação multicultural e multirracial" para evitar que alguns de seus filhos de ascendência árabe e africana não sejam "adotados pelo terrorismo". A seguir, trechos da entrevista

Educação Báscia!

Caro leitor, você já notou que todos os que falam sobre Educação Básica, especialmente na grande mídia, ou ainda, os titulares das "pastas" (Secretárias de Estado, Municipal ou Federal) não são "professores das escolas em questão"? Alguém nos auxiliaria em uma lista? Gostaria de ver um professor da escola pública de São Paulo escrever um artigo na Folha de São Paulo sobre educação; "passando" alguma  mensagem sobre o que se deve fazer na escola! Há, é verdade; se um professor assim o fizer será exonerado; se não for preso; existe uma Lei, se não me falhe a memória de 68, ( 1968  -  Lei  nº 10.261)  que proíbe funcionários públicos, onde incluí professores, de falar na mídia sobre o seu trabalho. Curioso, por outro lado, tem ministro da Saúde que não seja da área? Há, de economia? Aliás, eu sugiro um Professor de Filosofia para Ministro da Fazenda! (parece estranho né)  Mas e um economista para educação?  (normal né; afinal ele vai fazer aqueles gr

Os Moocs, 
depois da euforia...

texto publicado originalmente aqui Já havíamos feito considerações nesse mesmo sentido, porém mais curto informal aqui "Os cursos online massivos são criticados pelo caráter neocolonialista e a hegemonia do pensamento ocidental Por Thais Paiva Um computador com acesso à internet é tudo o que você precisa para participar de aulas ministradas por professores das universidades mais renomadas do planeta, como Harvard, Columbia, Princeton e Yale. Com a promessa de democratizar o acesso ao Ensino Superior, os MOOCs (cursos online abertos para massas, em tradução livre do inglês) sacudiram o cenário educacional e ganharam popularidade entre alunos e docentes.    O entusiasmo com o modelo foi tamanho que o jornal americano The New York Times chegou a eleger 2012 como o “ano dos Moocs”. Segundo o colunista Thomas Friedman, os cursos promoveriam uma verdadeira revolução na academia e, consequentemente, na sociedade. “Nada tem mais potencial para tirar as pessoas da