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O ódio de Pondé: um pensador de TV!

Luiz Felipe Pondé é um professor de Filosofia que escreve na Folha de São Paulo. Por isso e por outras produções, como também a sua formação acadêmica, podemos considerá-lo, e isso independe de nós, efetivamente um Filósofo. No último artigo publicado na Folha, segunda-feira 17 de agosto - um dia depois do dia do filósofo, seu tema foi o ódio. Procurou discorrer acerca de como o assunto ganha matizes distintas dependendo da posição política. A saber, quando é na esquerda a coisa é romântica, contudo, quando é na direita é odiosa e nada procura disfarçar o ódio.  O artigo ficou meu truncado, me parece que o autor de "Guia do Politicamente Incorreto da Filosofia" , poderia ter sido mais claro e direto. Sua ideia era dizer que uma esquerda, seu objeto de crítica nos últimos tempos, tende a disfarçar suas ações que geram ódio; enquanto a mesma ação no meio da direita é vista sem tais disfarces e os responsáveis por tal disseminação seria os partidários da esquerda.  Em se

Acessos do Blog, obrigado a todos!

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O modesto blog passou a marca dos 701 mil acessos. Obrigado a todos os leitores que aqui chegam por acaso e aos que retornam. Agradecimento ainda maior aos que seguem, comentam... O projeto de ensino de filosofia subjacente aqui é o trágico, no sentido do filósofo Nietzsche. Por isso falamos de temas ordinários e não somente comentamos textos clássicos. Depois, partimos do gosto do leitor e lançamos o desafio de convidá-lo, pela sedução, aos temas filosóficos universais. Assim fazia Sócrates na praça(Ágora) ateniense. Outra ideia que baliza nosso trabalho tem haver com um desejo nosso de filosofar mais ao ar livre. O que nos parece com aquilo que o Prof. Dr. Paulo Roberto Margutti Pinto disse ser a dileção de nós lusos: um certo filosofar mais livre, própria do mundo acadêmico. Na verdade, segundo o estudioso de Wittgenstein, teríamos dois tipos, sendo um ligado ao pensador Fosenca e outro a Sanches ; os fonsequistas seriam os metódicos, os sanchistas os livres pensadores... po

Vinho Filosófico: em breve!

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Um tributo a Dionísio, em breve, aguardem!

Café Filosófico na Padaria!

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Lucro do Itaú, mas e a crise?

Curioso, nesse mesmo período parece que o setor de carros amarga uma perda de 20 a 22% de perdas; em todos os lugares que lemos só vemos crise sendo reportada, que o petê está levando o país ao fundo do poço. Mas como explicar os 22% dos lucros de um Bando? Ou como explicar que outro, o Bradesco, comprou o HSBC? É fácil olharmos para o período medieval e pensarmos que lá era um caos. Tudo de ruim acontecia lá; desde uma malvada Igreja que dominava a tudo e todos à falta de tecnologia(eles não tinham iPhone....)  e não enxergar como as finanças exerce a mesma tirania entre nós; a famigerada geração Y e Z se lasca da mesma forma que os da M(medieval). 

A corrupção diária: o lixeiro

É comum nas padarias comentarem de modo bem geral todos os tipos de assuntos. O futebol é o mais corrente e sobre o qual se tem bons adjetivos; no qual mesmo "adversários" conseguem tecer aquelas análises futebolísticas sem animosidades. O segundo assunto é a política. Contudo nesse campo as coisas são bem diferentes. Não se vê propriamente alguém defendendo linhas políticas que a mídia escolheu para falar mau; O próprio jeito de falar da política já é problemático na medida em que não se faz o mesmo "debate" visto quando o tema é o futebol. Na padaria todos parecem ser de um partido, não há confronto de ideias políticas, tal confronto é apenas simulado nos times de futebol, um negócio privado e lucrativo. No papo da política é que entre o lixeiro ou, prefiro, os trabalhadores da limpeza; já que se tem alguém que merece a alcunha de lixeiro somos nós, os que produzem o lixo e não quem o limpa. Pois bem, o lixeiro é corrupto. Sim, ele pede "caixinha"

Fruição e produção

No âmbito da produção acadêmica fruir é um pecado moderno para um vício medieval. Sabe-se, ao menos no âmbito da filosofia, que no medievo a pesquisa em Filosofia encaminhava para a ideia de contemplação e fruição. Esse deleite nos dias de hoje é confrontado com a produção, precisamente com muitas produções. Tal interesse de produção não se dá no vazio é claro. A produção preconizada pelas ciências de fato nos trouxe benefícios, como também efeitos colaterais que comumente esquecemos e somos levados a esquecer. Os benefícios são os mais diversos, mas que em termos gerais podemos dizer que a mitigação das intempéries foi o grande efeito. Deixamos de morrer por coisas bobas, esse é o mito que subjaz a toda a criação instrumental. Tais mitologias, pois escondem crueldades diversas que ainda persistem, nos naturalizam que quanto mais produzimos mais mitigamos nossas necessidades. E a grande necessidade da morte até poderá ser superada com os aparatos científicos. Depois, com a aplic