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A França e o Estado Islâmico do Levante

Na "imediaticidade" dos fatos de guerra, somos "covulsionados" a buscar explicações e encaminhar ações. E nesse contexto, remeto-me àquela ideia de Hannah Arendt sobre a fragilidade da verdade em épocas de guerra. A explicação também faz parte dessa fragilidade diante do pânico; e governos também procuram apaziguar esse “real-fantástico”(Zizek)  Atacar a França ou Paris, sua capital, nos parece ser mais midiático do que, por exemplo, o ataque ao avião com cidadãos russos (224 mortos) ou o os 41 mortos de 180 feridos em Beirute, fruto também de um atentado do El (Estado do Levante). Porque?  Poderíamos aventar que seriam mais ricos e por isso mais conectados aos meios de comunicação? Por que a França é mais sagrada que os demais?  e por isso não pode ser profanada?  Certamente conta o fator cultural, de uma frança altamente escolarizada e com relações culturais, exatamente através de suas faculdades, autores, pontos turísticos, história, com o resto

Ataque em França!

Ainda pouco temos notícias do ataque terrorista em França, precisamente na Capital Paris. O números que nos chega, dado a novidade do on-line, tem sido atualizados e temos novidades a cada momento. Sabe-se que foram ao menos em 6 pontos de ataques e já conta com 60 mortos. Tem ainda um sequestro na casa de espetáculo Le Bataclan. Tudo indica que é a guerra "lá na Syria" que tem entornado para a Europa nessa segunda versão, já que a crise de migração pode ser a primeira. Cídio

Facebookcidio

Finalmente matei minha conta do facebook, nossa que alívio. Creio que é difícil vida inteligente por lá. Dado a essa aridez, que fazia minhas narinas sangrarem, optei pelo velho blogger... 

O incômodo da filosofia

É compreensível que as classes sociais pobre ou ricas não gostem de Filosofia. Os motivos, penso eu, são de duas ordens. O primeiro é nossa herança oriunda de 21 anos de ditadura civil-militar. O outro, parece-me emergir de demandas das próprias pessoas, de fatores que estruturam a vida de cada um de nós no cotidiano. No caso histórico, pensar foi associado a por em cheque modelos sociais. Foi associado a ideia de que “comunistas" queria substituir nossos modelos de "status quo” por outros. Então, assim, se tenho uma vaquinha, a mesma seria pulverizada. Logo, se pensar é isso, odeio isso. O segundo motivo, que em partes já está presente no histórico, é a natureza do pensar e sua aparente fluidez das certezas. Assim, se odeia pensar na medida em que na vida cotidiana trabalhamos com certezas. Sou de uma profissão X, faço coisas Y e assim segue. O porteiro cuida da portaria, o motorista conduz o carro, o padeiro faz pão. São toda uma gama de certezas que nos alimenta, no

Fenomenologia: si

Não podemos falar de cuidado de si, pois esse si é problemático. Primeiro ele é compreendido nos termos de um egoísmo, depois, resta nos perguntar o que é ser um si.  Se tomarmos a problemática da consciência na fenomenologia, que se define como não sendo nada(Sartre), mas apenas como um movimento para fora, onde se encontra o si, o ser propriamente, cuidar de si seria outra coisa e não o egoísmo reinante. Cuidar, por exemplo, de aspectos universais, como a cosia pública, seria um autêntico cuidado de si.  Se si não pode ser preso a tradicional ideia de um ego, um existente que se direciona a todos e a si no intuito de ter poder sobre eles, como podemos então definir a propriedade do eu?  Um eu sem propriedade e mero movimento, transitoriedade ou para-si,(Sartre) torna-se algo por demais gelatinoso e confuso em épocas que estamos tão habituados a possuir. A ter as novidades da Apple.  Mas engana-se quem pensa que possui não só o famigerado iPhone 7(sim, 6s é coisa pas

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La tradition gréco-latine de l’optique médiévale, de Calcidius jusqu’au xiie siècle

Le texte est à l'origine ici par Colette   DUFOSSÉ diplômée de master Introduction Retracer l’histoire de l’optique du  iv   e  au  xii   e  siècle, c’est moins mettre en évidence l’évolution d’une science que montrer la constance d’un intérêt pour une branche de la physique non retenue dans le cursus normal des études parmi les disciplines scientifiques formant le  quadrivium . Ni les textes grecs fondamentaux, l’ Optique  d’Euclide et celle de Ptolémée, ni les travaux arabes ultérieurs, ceux d’al-Kindi ou d’Alhaçen, n’ont reçu de traduction latine aux hautes époques ; les premières traductions de textes intéressant l’optique n’apparaissent qu’au  xi   e  siècle. Les auteurs occidentaux ne peuvent s’appuyer que sur le texte du  Timée  traduit par Calcidius au  iv   e  siècle, vaste cosmogonie qui inscrit une théorie visuelle dans son évocation de la constitution de l’homme. L’objet de ce travail est donc de faire le point sur ce que les Occidentaux ont retenu d